domingo, 21 de junho de 2009

PINGOS SÃO LETRAS




JORNAL O FLUMINENSE (online)

21/06/09


Fundo de Saúde preocupa bombeiros
Thaís Sousa


Sob a alegação de que devem contribuir com a manutenção do Hospital do Corpo de Bombeiros, os integrantes da corporação têm que pagar, há 18 anos, o Fundo de Saúde. Segundo a Associação dos Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros Militares (ACS/CBMERJ), a cobrança – descontada em folha de pagamento - é arbitrária e fere o estatuto dos Bombeiros. Apesar do desconto, quem não aceita pagar o valor tem o atendimento médico suspenso.
Em 2008, o desconto para o Fundo foi considerado inconstitucional pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. Desde então, os militares têm entrado com ações e conseguido cancelar a cobrança. A surpresa é quando os familiares precisam de cuidados médicos. Os dependentes não constam no sistema e têm o atendimento negado.
"Essa cobrança é arbitrária, um ato discriminatório e inconstitucional. Antes, afirmavam que era para melhorias, mas é o Estado que tem que zelar por isso", argumenta Nilo Guerreiro, presidente da ACS/CBMERJ.
A cobrança do Fundo é feita desde 1991. Cada bombeiro paga o equivalente a 15% do salário, mais 1% por dependente. Segundo a categoria, o desconto seria contra o estatuto, que considera a assistência médica um direito dos militares e de seus dependentes.
Inicialmente, o desconto serviria para a reforma do Hospital do Corpo de Bombeiros, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio. Mas apesar dele já ter sido reformado, a cobrança continua.
Guerreiro contou que a ACS/CBMERJ está reunindo documentação necessária para apresentar ofício aos oficiais do alto escalão do Corpo de Bombeiros. Eles querem expor a situação ao secretário da Defesa Civil e ao Comando Geral do Corpo de Bombeiros do Rio.
"Queremos saber de onde partem essas determinações. Se é da corporação ou do Governo do Estado. Por isso, a ACS/CBMERJ está pedindo que todos os associados nos procurem para relatar os atendimentos negados", afirma Guerreiro.
De acordo com um militar que não quis ser identificado por medo de represálias, no final de 2008, dois boletins de circulação interna informavam os oficiais sobre a suspensão do atendimento de quem conseguisse judicialmente o corte do desconto.
"Eles informaram sobre a suspensão do atendimento e que os futuros interessados em ingressar com ações ficariam sem amparo médico. E proibir o atendimento médico de quem recorreu ao poder judiciário para evitar que fosse descontado de uma contribuição que a Justiça declarou ilegal é uma forma de represália", diz.

Procurado por O FLUMINENSE, o Governo do Estado informou, por meio de sua assessoria, que não tem responsabilidade sobre as decisões internas do Comando Geral do Corpo de Bombeiros. O comando, por sua vez, não se pronunciou até o fechamento desta edição.

comentários:

Posso usar um ditado que após a leitura irão entender o porque que usei, ele diz:
“ para quem sabe ler pingo é letra”

Surdez, isso traz alguma lembrança para os Srs. ? não? Vamos para algo mais recente, talvez irão se lembrar, Auxilio Moradia, lembraram? Já ouvirão falar no Coronelismo ?

Eu sempre digo que no clube que pertenço há os Sócios Proprietários e os Sócios Contribuintes, esse ultimo é o que faço parte, porem é complexo quando envolve a tal “Vontade Política”, afinal, após ser cantado o “parabéns”, o bolo é repartido entre muitos e ninguém “larga o osso” , espero que estejam entendendo meus “pingos”.

Esse episódio acontecer com o Policial Militar também, onde é descontado duas vezes para o mesmo fim, a ponto de ser afixado em nos quadros, para mim, como uma forma de intimidação, a decisão judicial favorável ao desconto, que se dane os familiares, que se dane o Estatuto, só que há uma agravante no caso dos meus irmão Bombeiros Militares, existe uma tal taxa de incêndio, aquela que nos é cobrada como cidadão, e que, em uma das minhas postagens anteriores, havia dito que era contra por achar, que seja “bi tributação”, porem se fosse para que eles tivessem melhores salários, melhores equipamentos, eu até ficaria calado, porem não é o caso, pois todos os dias presenciamos a “falta” ou “agilidade” no atendimento e eles continuam, assim como nos, ganhando o que ganham.

Como cidadão questiono, sem querer ouvir uma resposta que ofenda meu raciocínio, para onde vai tanto dinheiro arrecadado ?

O problema dever de administração, sai mais do que entra, não quero entrar no mérito de um possível desvio dos nossos dinheiros suados que pagam nossos impostos para os bolsos de nenhum Safado.

Espero que alguém que não tenha cantado parabéns e que não goste de bolo, possa “mergulhar” nesse mar de lama e ver o verdadeiro tamanho desses ICEBERGS.

Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro

"DI MENOR"



Fiscais do Detran flagram menor dirigindo carro em Guaratiba


JORNAL O GLOBO (online)
Plantão Publicada em 20/06/2009 às 18h22m

RIO - Fiscais do Detran flagraram um menor, de 17 anos, foi dirigindo um Vectra, na Avenida das Américas, em Guaratiba, na noite de sexta-feira. O automóvel foi rebocado, e o menor encaminhado para a delegacia. No mesmo dia, foram apreendidos 79 veículos nas operações de fiscalização de trânsito realizadas em Campo Grande, Guaratiba e Queimados. A ação faz parte da política do Detran de retirar de circulação veículos com débito do IPVA ou em mau estado de conservação

Isso passou a ser comum, talvez se tivéssemos Leis mais severas, ele pensaria duas vezes em fazer o que fez, quanto aos responsáveis, tudo certo, um bom advogado resolverá, afinal eles já estão acostumados a defender esses “CIDADÃOS MODELOS” da nossa “Santa Sociedade.

Se continuarmos a fazer nosso trabalho, FISCALIZANDO como deve ser feito, a nossa Justiça vai ter uma estafa.

Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro

SUPER VOVÓ


Foto de Marcio Mercante / Agencia O DIA

JORNAL O DIA (online)
21/06/09 às 00:59


‘Alvo fácil’ é a vovozinha!

Em Copacabana, terceira idade começa a receber aulas de defesa pessoal e dicas para evitar roubos e acidentes. Bairro compõe, com Méier e Tijuca, áreas mais visadas pelos assaltantes

POR MARIA MAZZEI, RIO DE JANEIRO
Rio - Mais vulneráveis a assaltos, agressões e a acidentes domésticos, os idosos tornaram-se ‘alvos fáceis’ e motivo de preocupação para autoridades policiais de bairros com grande concentração de pessoas na terceira idade. Para reduzir a exposição ao risco de ataques de criminosos e até prevenir situações de perigo dentro de casa, a 12ª DP (Copacabana), responsável por uma das regiões com concentração de ‘vovôs e vovós’ no Rio, abriu um curso de defesa pessoal gratuito voltado para esse público.
Elza Gama — que não revela a idade, mas mora em Copa há 40 anos — demonstra o golpe com o policial Ferreira, instrutor do curso
O objetivo é ensinar pequenos comportamentos para que os idosos, que têm menos força física e, por isso, são visados pelos assaltantes, estejam mais atentos na rua. As dicas vão da maneira segura de carregar uma bolsa até precauções para prevenir acidentes, como uma queda na calçada.
“São dicas de qualidade de vida, que começam pela recomendação de uma atividade física. O objetivo é que deixem de ser ‘alvos fáceis’, como os bandidos os veem”, explica o delegado Antenor Martins Júnior, titular da 12ª DP. “A ideia é prevenir acidentes e pequenas ocorrências. Mas ensinamos que eles nunca devem reagir a um assalto”, alerta.
A iniciativa foi muito bem recebida por moradores e já no primeiro dia, quinta-feira, o curso reuniu 13 alunos — 10 meninas e três meninos, como preferem ser chamados. A média de idade do grupo é de 70 anos. As aulas, que são gratuitas, acontecem às terças e quintas-feiras na delegacia.
“Agora, eu quero ver se vai ser tão fácil um pivete conseguir roubar minha bolsa!”, animou-se Haydee Maria Cavalcante, 82, enquanto repetia um movimento de defesa ensinado pelo professor Antônio Ferreira, chefe do setor de investigação da delegacia, faixa-preta em artes marciais.
“É importante proteger a cabeça no caso de levar um empurrão na rua ou dentro de casa”, explicou Ferreira. Pelas estatísticas de criminalidade, a população do Rio sofreu, ao longo de 2008, mais de 41 mil roubos a transeuntes — ou assaltos de rua. Devido à grande concentração de idosos, bairros como Méier, Tijuca e Copacabana acabam sendo visados pelos assaltantes de rua. Dados do IBGE revelam que o Méier é o bairro da Zona Norte mais povoado pela terceira idade. Cerca de 66 mil moradores são idosos, 16,5% da população total do bairro. Já a Tijuca concentra 38 mil (21,1% dos moradores) e Copacabana, 43,8 mil (27,2%).
Ronda para proteger aposentados
Em 2008, no Méier, foram registrados 5.711 roubos a transeuntes — 856 a mais que em 2007. São quase 16 assaltos por dia na região, que é cercada por 57 favelas. Segundo o major Renato Botelho, do 3º BPM (Méier), a maior parte dos assaltos a idosos é do tipo ‘saidinha de banco’ e nos primeiros 10 dias do mês, por causa do pagamento de aposentadorias. “Montamos uma ronda bancária nos 10 primeiros dias do mês, quando os aposentados recebem”, explicou. Em maio deste ano foram registrados 396 assaltos. A Rua Dias da Cruz lidera o ranking, com 22 ocorrências. Logo atrás estão as ruas Goiás (15) e Vinte e Quatro de Maio (13).
Tijuca, Méier e Copa têm 24% dos assaltosOs números também assustam na Tijuca, com 3.433 assaltos em 2008 — nove por dia. Em Copacabana foram 1.230. Somados, Méier, Tijuca e Copacabana alcançam 10.374 ocorrências, 24,7% do total da capital.
Na Tijuca, até março deste ano foram registradas 920 ocorrências — 108 a mais que o mesmo período do ano passado. As ruas mais visadas pelos assaltantes são Conde de Bonfim, São Francisco Xavier, Doutor Satamini, Heitor Beltrão, Professor Gabizo e Andrade Neves, além da Praça Afonso Pena e do Largo da Segunda-Feira. Nos fins de semana, é comum ocorrer mais de um assalto em cada uma dessas vias.

Comentários


Reparem esse trecho da reportagem:
“Agora, eu quero ver se vai ser tão fácil um pivete conseguir roubar minha bolsa!”, animou-se Haydee Maria Cavalcante, 82, enquanto repetia um movimento de defesa ensinado pelo professor Antônio Ferreira, chefe do setor de investigação da delegacia, faixa-preta em artes marciais.”

Sei que a intenção dos organizadores são totalmente contrarias a esse pensamento dessa “menina” no entanto essa maneira de incentivar a terceira idade a praticar exercícios físicos poderá causar uma tragédia.
Como já havia dito, não sou nenhum Psicólogo para opinar nesse questão que estou levantando, embora haja milhões de “Policiologos” opinando na minha profissão, o meu comentário é um aprendizado de vida, experiências que ao logo de 48 anos foram gravadas em minha mente, tipo “Quando o corpo não agüenta é a moral é que sustenta” que era dita quando fazíamos uma corrida exaustiva, mexe com o nosso “interior” buscando forças que não sabíamos que existiam, e para mim é o caso dessa reportagem, ao ensinarmos a defesa pessoal a esses alunos, colaboramos, embora, acho que seja bem explicito a não reagirem a qualquer tipo de assalto, com a possibilidade de uma delas reagir por se sentir preparada ou por ver que o seu agressor tenha uma estatura ou físico que de para empregar os golpes de defesa que lhe fora ministrado.

Gostei da Integração com a sociedade, é bom podermos ser útil de uma outra forma, porem devemos ter um cuidado especial nessas ações e nos preocuparmos com o que podem acarretar no futuro.
Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro