segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CULPADO !



JORNAL O DIA (online)
11.10.10 às 12h45 > Atualizado em 11.10.10 às 14h04
Juiz baleado em blitz com a família diz que não consegue perdoar policiais


Magistrado recebe alta, diz que quer reconstruir a vida com a família e admite que pode processar o estado

Rio - O juiz trabalhista Marcelo Alexandrino da Costa Santos recebeu alta do Hospital Pasteur, no Méier, Zona Norte, nesta segunda-feira. O magistrado, que ficou cerca de 10 dias internado, está avaliando se vai processar o estado pela ação desastrosa dos policiais que atiraram em seu carro, na noite do último dia 2 de outubro. No entanto, ele afirmou que só vai decidir o que fazer assim que seu filho e sua enteada receberem alta.

Em entrevista coletiva no hospital, Marcelo Alexandrino disse que não consegue perdoar os policiais que estavam na blitz por não conhecer a índole e os antecedentes deles. "O que mais quero são as crianças fora do hospital e poder reconstruir nossas vidas", disse o juiz. Ele também afirmou que deseja que os policiais falem a verdade.

O juiz acrescentou que a imperícia dos policiais não foi provocada por falta de treinamento. "Se não se bate pelas costas, não se atira pelas costas. Isso não depende de treinamento", disse o juiz.

Os agentes acusados de terem feito os disparos que acertaram o juiz, seu filho e sua enteada, disseram em entrevista ao "Fantástico", que estão na Polícia Civil há dois meses e que nunca tiveram treinamento para blitz. Os policiais ainda contaram que tiveram treinamento de uma semana de abordagem e progressão e uma semana para tiro, sendo apenas um dia para disparos de fuzil, com 50 tiros.

A diretora da Acadepol, Fabíola Willis, disse que os policiais receberam intenso treinamento de abordagem e que atirar é a última medida que um policial deve adotar


É fácil para um Juiz, ficarem sentadinhos em suas cadeiras dizendo o que é certo e o que errado sem saber a realidade da vida, em muitos casos, como é do conhecimento de todos, seus julgamentos contribuem diretamente para colocar nas ruas novamente “animais” que mataram, estupraram, viciaram, roubaram entres outros crimes, sem se preocuparem com os esforços e com os riscos em que Policias tiveram para prendê-los.

É lamentável que uma pessoa instruída afirme que a falta de imperícia não seja ocasionada pela forma de treinamento, a não ser que não tenha a coragem de culpar o Estado, afinal é ele o responsável, pois os Policias são seus representantes.

Se houve um erro, foi do Estado e nunca vai admitir seu erro, primeiro pela forma em que foram treinados os seus agentes, segundo pelo medo que domina a nossa sociedade e por fim, por não assumir a sua culpa.

Se fosse um marginal que tivesse atirado, queria ver se iam ter peito para processar ou se ia pedir a ajuda da Policia para serem suas “babás” como um grande numero de Autoridades se beneficiam com seguranças exclusivas pagas com o dinheiro publico.

Não agüento ver tanta hipocrisia, afinal se as pessoas não fugissem não teria acontecido fatos como este, no entanto, por outro lado imagino o medo que temos em andar pelas ruas do nosso Estado, seja em qualquer horário sempre corremos perigo de morte por ações de marginais, já pelo lado dos Policiais, os contínuos ataques contra eles pelos marginais, contribuem para o desespero.
A dor desse Juiz em relação às crianças é compreensiva e incomparavel assim como a ação dos policias, ambos vitimas do descaso e da omissão do Estado.

Será que não eram Débeis Mentais?

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro.

SENSACIONALISMO SEMPRE PRESENTE



JORNAL O DIA (online)
11.10.10 às 08h30
Candidato a policial militar rouba taxistas e acaba preso
POR RICARDO ALBUQUERQUE
Rio - Candidato a soldado da Polícia Militar, o paraibano Aramides da Costa Santos, 23 anos, perdeu a chance de ingressar na corporação. Neste domingo à noite, ele foi preso após roubar dois celulares e R$ 115 de dois taxistas entre os bairros da Vila da Penha e Bonsucesso, na Zona Norte.
Surpreendido por policiais militares do 22º BPM (Maré), o suspeito mostrou o canhoto de inscrição no valor de R$ 65 do concurso para PM, pago dia 2 de julho, na porta da mesma agência onde foi detido, na Rua Cardoso de Moraes, em Bonsucesso.

Apesar de estar desarmado, Aramides convenceu o primeiro taxista a entregar o celular antes de sair do carro, na Avenida Vicente de Carvalho, na Vila da Penha. Na mesma rua, em frente ao Clube Olimpo, ele pegou outro táxi em direção ao Parque União, em Bonsucesso. Antes de chegar ao destino, o ladrão anunciou o assalto na Rua Cardoso de Moraes. Em seu depoimento na 21ª DP (Bonsucesso), o taxista disse que não hesitou em entregar o dinheiro e o celular.
"Não vi arma, mas achei melhor entregar tudo porque ele estava muito agressivo", revelou.
Os policiais tentaram localizar a primeira vítima, mas o celular já estava bloqueado, o que impediu o acesso aos dados da agenda. Paraibano de Maranguape, Aramides morava há três anos no Parque União, em Bonsucesso, tem 1.65m e carteira de motorista classe B, duas das exigências para prestar o concurso.
Ele confessou aos policiais que se saiu muito mal nas provas para a PM. Na manhã desta segunda-feira, Aramides deverá ser transferido para a Polinter, onde vai aguardar a sentença por roubo, e poderá pegar de quatro a 10 anos de reclusão.


Será que esse marginal só havia feito inscrição para o concurso da Policia Militar ou se ele havia tentado para outros concursos?


Afinal poderiam dizer que ele era candidato também a outros concurso como os do Correios, a Petrobras, a Gari, a Porteiro, e tantos outros, ate mesmo a Deputado, quem sabe? nem com a profissão que ele exercia foi pesquisado, embora saibamos que uma delas era LADRÃO, tenho certeza que não houve interesse de apurada, pois já haviam conseguido seus objetivos, mesmo sabendo que em qualquer lugar existem marginais e outros tentando entrar.


Na verdade um DESOCUPADO !


De certa forma, embora o sensacionalismo tenha prevalecido mais uma vez, essa reportagem vale como exemplo das minhas postagens anterior.

Quando esses marginais conseguem se “infiltrar” em nossas fileiras, em muitos casos, beneficiados pelas visões equivocadas dos nossos Governantes, basta apenas darmos um tempo para que eles coloquem “suas unhas de fora”.


E mais uma vez teremos nossos nomes manchados pela irresponsabilidade e uma forma arcaica de selecionarmos os nossos integrantes.

Invistam realmente nos que temos, esse é o primeiro passo.

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

APRENDA A CHAMAR A POLICIA



Recebi esse email e achei interessante compartilhar com os Srs



"Tenho sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém
andando sorrateiramente no quintal de casa.

Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham
lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.

Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas
internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu
não ia deixar um ladrão ali,espiando tranqüilamente.

Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram- me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior
da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura
por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.

Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:

- Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa
mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12,
que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago
danado no cara!

Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia,
um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos
humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.

Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.

No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
- Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.


Eu respondi:
- Pensei que tivesse dito que não havia nenhuma viatura disponível.

(Luiz Fernando Veríssimo)


APRENDA A CHAMAR A POLÍCIA!...