sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Que surpresa !


JORNAL O DIA (online)
17.12.10 às 17h25
Caso Rafael Mascarenhas: PMs são liberados de unidade prisional


Rio - Os policiais militares Marcelo José Leal e Marcelo Bigon, suspeitos de cobrar proprina de Rafael Bussamara, acusado de atropelar e matar o filho da atriz Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas em julho, foram liberados da Unidade Prisional da Polícia Militar, em Benfica, Zona Norte da cidade, na tarde desta sexta-feira.
A liberdade provisória foi concedida, também nesta sexta-feira, pelos desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.

O terceiro sargento Marcelo José Leal e o cabo Marcelo Bigon, ambos do 23º BPM (Leblon), teriam recebido R$ 1 mil para liberar o atropelador. A investigação da Polícia Militar, que concluiu pela expulsão dos dois da corporação, aponta que, além da propina, eles deixaram de confeccionar o boletim de registro de acidente de trânsito (Brat), de qualificar os investigados e não verificaram as avarias no veículo que atropelou a vítima, entre outros erros. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública, os policiais estão presos na Unidade Prisional da Polícia Militar, em Benfica, Zona Norte da cidade.

No dia 7 de julho, a juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar do Rio, decretou, na noite desta terça-feira, a prisão preventiva do sargento Marcello José Leal Martins e do cabo Marcelo de Souza Bigon.

O filho mais novo da atriz Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, foi atropelado e morreu, no dia 20 de julho, no Túnel Acústico, na Gávea, quando andava de skate com mais dois amigos. Na ocasião, o túnel estava fechado para manutenção e os amigos aproveitaram para praticar o esporte. Rafael Bussamra, que atropelou o jovem, foi abordado por PMs que pediram propina para não levar o caso adiante.

Em setembro, o atropelador foi denunciado pelo Ministério Público por cinco crimes: homicídio doloso (com intenção), corrupção ativa, fuga, pega e alteração de prova. Somadas as penas, ele pode ser condenado a 36 anos de prisão. Caso a Justiça aceite a denúncia da promotora Marisa Paiva, da 15ª Promotoria de Investigação Penal (PIP), Rafael pode responder pelos crimes no Tribunal do Júri


Em primeiro lugar, creio que estejam enganado na colocação “suspeito de cobrar propina” pelo que me consta, eles eram suspeitos de “aceitar a propina” oferecida pelo pai do atropelador, talvez seja uma maneira de não questionarmos “o por que” o Pai e o próprio filhos não estariam atrás das grades e respondendo pelo seus crimes.


Uma verdadeira palhaçada a maneira que a mídia, principalmente a “Global” ataca de forma implacável a imagem da Policia, não estou com isso defendendo nenhum desvio de conduta por parte de qualquer integrante, mas as reportagens maliciosas e em muitos dos casos sem qualquer fundamento, onde direcionam a opinião publica da maneira que querem e destroem vidas sem qualquer responsabilidades.

Deveriam ter menos regalias nas coberturas das ações policias as quais são privilegiados sem motivos aparentes e com o apoio da própria Corporação.

Talvez seja uma determinação do Governo já que qualquer denuncia contra ele geralmente não saem nas reportagens ou em notas minúsculas que ninguém da atenção, o famoso “toma lá da cá”.


É o caso de um “colunista” de um jornal que escreveu calunias sobre um amigo e a sua Unidade, a qual postei a verdade nesse Blog e ele ainda foi convidado para uma solenidade na Unidade que ele havia criticado.

Ora, se não gosto de uma pessoa não sou obrigado a mostrar a “canjica” para ela a não ser se for dar uma mordida e não para agradá-lo.


O Ministério Publico deveria fazer uma investigação para saber como esses repórteres tem facilidade de entrar em local de crime sem que antes não tenha tido uma pericia, descobrir que foi que autorizou e por que motivos como foi no caso da invasão do complexo do alemão.

De demagogos estamos cheios.


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

esquecidos !


JORNAL O DIA (online)

17.12.10 às 01h49


Show de ostentação em aniversário de traficante Macarrão
Festança de chefe do tráfico foragido teve apresentação de pagode e queima de fogos
POR VANIA CUNHA


Rio - Uma superprodução. Assim foi a comemoração do aniversário do traficante Marcelo da Silva Soares, o Macarrão, que fugiu dos complexos da Penha e do Alemão, onde se escondia antes da ocupação da polícia. O criminoso é apontado como braço-direito de Márcio Batista da Silva, o Dinho Porquinho, um dos chefões do Alemão. A festança, realizada em maio na Vila Cruzeiro, teve duas atrações especiais: uma queima de fogos e show do grupo de pagode Jeito Moleque.
O evento atraiu centenas de moradores da favela ao Campo do Ordem, bem próximo ao caminho percorrido pela quadrilha para escapar da operação da polícia, dia 25, e onde bandidos atearam fogo a veículos para impedir a entrada de blindados.

As imagens da festa foram editadas e transformadas em um DVD. Na primeira parte, a organização do evento impressiona: uma área VIP separava o traficante e seus convidados de outros moradores. Na entrada, um cartaz com fotos de Macarrão com a família e uma homenagem: “Macarrão, essa comunidade te ama. Você é um amigo presente nas horas difíceis. O Senhor sempre estará contigo”. Os quatro filhos aparecem nas imagens fazendo declarações para o pai. No pescoço das crianças, grossos cordões de ouro com pingentes gigantes.
Após a queima de fogos, o DVD mostra o show. Com os cabelos pintados de loiro e pesados cordões, o aniversariante sobe ao palco e acena para a platéia com uma das muletas. O vocalista da banda, Bruno, ainda pergunta se Macarrão quer usar o microfone, mas ele prefere ficar num canto, dançando. Depois, ele e amigos aparecem aproximando do nariz um frasco que parece ser de lança-perfume.

Sem armas por ordem de aniversariante

Apesar de ser uma festa de traficante, o evento teve detalhe curioso: por ordem do Macarrão, ninguém poderia exibir armas, já que havia muitos amigos e parentes do aniversariante de fora da favela.

A assessoria do Jeito Moleque informou que os músicos não lembram do evento, mas que o grupo não se apresenta em festas de aniversário. No entanto, são comuns os shows em comunidades quando os requisitos exigidos pelo grupo são atendidos. A assessoria frisou ainda que é normal os artistas receberem listas com nomes de pessoas a quem devem cumprimentar, geralmente organizadores e patrocinadores


Seria mais fácil me chamar de imbecil para acreditar nas declarações dessa assessoria , talvez queiram nos tratar de "Moleques" com a as imagens explicitas em um vídeo e a alegação de “amnésia”

Talvez tenham utilizado alguma substancia durante a apresentação para esquecerem de um “Show” dessa natureza e nesse local.

Quanto aos “Pobres Moradores” dessa comunidade, sentirão falta dos “eventos’ proporcionados pelo criminosos, o que nos leva a acreditar na conivência e na cumplicidade com o "poder paralelo".


Porem já que agora o “dono do morro” mudou, eles devem esperar ansiosos por outros Shows, mas dessa vez, não será patrocinado pelo dinheiro do narcotráfico e sim dos nossos suados impostos os quais irão bancar os cachês milionários desses nossos queridos “Músicos” e que, com toda a certeza será anunciado como “Gratis’ pelos seus organizadores.

Vamos torcer, para que caso esse grupo de pagode seja convidado, esqueça também de receber seu cachê, afinal poderia ser utilizado em algo útil para a comunidade, como Postos de saúde, escolas e tantos outros benefícios reais.


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

TELHADO DE VIDRO


JORNAL O DIA (online)
17.12.10 às 02h04
Disque-drogas: Atores e DJs famosos na lista de clientes
Polícia prende, em Botafogo, taxista que comandava esquema


Rio - Um esquema de disque-drogas que atendia atores e DJs famosos foi desarticulado ontem por agentes da 14ª DP (Leblon). Apontado pela polícia como um dos maiores ‘entregadores’ de drogas da Zona Sul, o taxista Leordino Nascimento Ferreira, o Dino, 49 anos, foi preso em flagrante. Segundo a polícia, seu faturamento chegava a R$ 20 mil por mês. A droga era entregue dentro de sacos de pipoca.
Leordino começou a ser investigado há dez dias, após denúncia. Os policiais interceptaram ligações do taxista, com autorização da Justiça. De acordo com os agentes, os clientes ligavam para Dino, que levava maconha e cocaína ao local combinado. A pessoa que pedia a droga entrava no táxi, um Bora, e durante volta no quarteirão, o motorista repassava a encomenda.

O taxista foi preso na Praia de Botafogo, por volta das 17h. Com ele, foram encontradas 20 trouxinhas de maconha e R$ 1.184. Segundo a polícia, no momento da prisão, uma mulher que havia acabado de comprar maconha estava no carro. Ela contou aos policiais que a droga seria para consumo próprio e que havia pago R$ 100 pelo entorpecente. A mulher foi autuada como usuária e, após prestar depoimento, foi liberada.
Segundo o inspetor Alberto Gomes, do Grupo de Investigação Complementar (GIC) da 14ª DP, Leordino tem 16 anotações criminais por furto, roubo e homicídio, além de um mandado de prisão por roubo. Com ele, foram apreendidos dois telefones celulares, com mais de 200 nomes na agenda.

O taxista revelou que comprava a droga nas favelas do Tuiuti, Fallet, São Carlos e Jacarezinho. O inspetor Alberto Gomes informou que a polícia vai pedir a quebra do sigilo telefônico dos supostos clientes da agenda, e eles serão incluídos ao processo

Nós, leitores, queríamos saber quem são os Atores, DJs e outros famosos que contribuíam para o enriquecimento das “bocas de fumo” e com a insegurança que geram em nosso Estado.

Afinal, famosos ou não, deveriam ter seus nomes divulgados sem qualquer restrição assim como fazem com um Policial Militar quando é apenas “suspeito” de algum envolvimento ou desvio de conduta e acabam com suas vidas diante da família e amigos de uma forma covarde e implacável.

O que me deixou mais perplexo foi à forma que outros grandes Jornais, deram a atenção para essa reportagem, talvez tenham atingido seus telhados de vidro.
É nessa hora que notamos que não são apenas “Famosos” mas também “Poderosos” em conseguir se manter em anonimato diante de tal acusação.

Quem sabe sejam alguns daqueles que criticam o trabalho da Policia ?
Podre Famosos é o que são !

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

Liberdade ainda que tardia !


JORNAL O GLOBO (online)


Justiça concede liberdade ao falso coronel que atuava na secretaria de Segurança


Publicada em 16/12/2010 às 20h27m

RIO - A juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal da capital, deferiu nesta quinta-feira, o pedido de liberdade provisória de Carlos da Cruz Sampaio Junior, que durante meses fingiu ser tenente coronel da reserva do Exército . Segundo a denúncia, ele chegou a exercer a função de coordenador de uma subsecretaria da Secretaria de Estado de Segurança, comandando operações, dando aulas de tiro, entre outras tarefas específicas do cargo. Sampaio Júnior é acusado pelo Ministério Público estadual do crime de porte ilegal de arma de fogo.
Segundo a juíza, o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido da defesa, uma vez que, na hipótese de condenação, é provável a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito. O réu, no entanto, se comprometeu a comparecer a todos os atos do processo.
De acordo com nota divulgada pelo Tribunal de Justiça, a decisão foi proferida diante do falso coronel. Ele compareceu ao Fórum Central para audiência de instrução e julgamento, que não foi realizada, uma vez que, das três testemunhas previstas, apenas Carlos da Cruz Sampaio, pai do acusado, compareceu.
Estavam ausentes, embora requisitados pelo juízo, o major da PM Marcio Cesar Monteiro (que estaria de férias no Nordeste) e o inspetor da Polícia Civil Luciano Konig Diniz (de folga). A audiência foi remarcada para o dia 16 de março de 2011, às 13h30m.
O falso coronel foi preso no dia 14 de outubro. Após levantar a ficha de Carlos, a Secretaria de Segurança descobriu que ele não era das Forças Armadas, usava documentos falsos e possuía um revólver sem ter porte de arma. De acordo com as investigações, ele teria conseguido inclusive obter uma carteira de motorista com a documentação falsa de militar.
Filho de um oficial militar reformado, Sampaio chegou a fazer prova para entrar no Exército, mas foi reprovado. Porém, conhecia todos procedimentos do Exército e se portava como se fosse militar. Ele já havia trabalhado na pasta entre 2003 e 2006, durante o governo Rosinha Garotinho.

Em primeiro lugar é questionarmos o motivo apresentado para que as testemunhas não tenham comparecido ao julgamento.

É contraditória e curioso, ao menos a presença do Sr Maj, já que quando um Policial Militar, falta por qualquer motivo alheio a sua vontade a uma audiência, ele é punido severamente caso a sua tentativa de justificação não agrade o “julgador” e ainda mais em um caso com tanta repercussão na mídia e de tanta gravidade, creio que seria o caso do nosso Inspetor de Policia pois acredito que ele tenha recebido a intimação dias antes e o conhecimento de estar de “folga” naquele dia.

Para mim Srs, um simples “mortal” existe muito mais coisa que estão escondendo, é apenas suposição, mas para uma pessoa que se fez passar por um Militar de alta Patente e que ocupou cargos de Segurança na Administração Pública, deve ter tido acesso a informações importantes as quais, agora, sevem como “moeda de troca” para a sua liberdade.


È uma VERGONHA para todos aqueles que se deixaram iludir pela farsa desse marginal, abrindo assim precedência para outros possíveis impostores que também serão beneficiados pela benevolência das nossas “maracutaias”


Pena que a nossa Impressa, por motivos de interesses particulares, acordos ou qualquer outros motivos, não sejam implacáveis em suas “investigações” já que em casos muito menos “importantes” e sem tanta gravidade, dão tanta importância.


Seriam eles manobrados também ou coniventes com essa pouca vergonha?

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro