sábado, 12 de setembro de 2009

FARSA...



JORNAL O GLOBO (online)

Combate ao tráfico
Família questiona exame que negaria estupro de jovem da Mangueira por policial do Bope
Publicada em 11/09/2009 às 23h38m

RIO - A família da jovem de 21 anos que afirma ter sido estuprada por um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) dentro de casa nesta quarta-feira, na Mangueira, pôs em dúvida o exame de corpo delito realizado pelo Instituto Médico Legal. Segundo o laudo, a jovem não sofreu violência sexual. Nesta sexta-feira, ela prestou um novo depoimento na 17ª DP (São Cristóvão), que investiga o caso.
- Não fizeram exame nas partes íntimas dela. Ela tirou a roupa e só olharam o corpo dela. Mais nada. Vamos pedir um exame particular para mostrar que ela foi estuprada - disse uma irmã da vítima.
Um policial que investiga o caso disse que o depoimento da jovem teria algumas incoerências:
- A história do exame no Instituto Médico Legal é uma delas, embora ela não tenha conhecimento do que é um laudo pericial - afirmou.
Nesta sexta-feira, a jovem foi à delegacia para reconhecer em um livro de fotos o suposto policial que a teria violentado, mas não conseguiu. Detetives da 17ª DP levaram um ofício ao Bope, à tarde, para requerer o álbum, mas não foram recebidos pelo comandante da unidade, coronel Paulo Henrique Moraes, e retornaram à delegacia de mãos vazias. A Polícia Militar informou que o Bope não recebeu o ofício.
Policiais não conseguiram livro de fotos dos PMs
Depois de esperar o livro ao longo de todo o dia, a vítima, que estava acompanhada do presidente da Mangueira, Ivo Meireles, acabou indo embora. A jovem afirma que foi estuprada durante operação da PM na favela, na quarta-feira. Ela, que só foi à delegacia no dia seguinte à agressão, disse que não fez a denúncia imediatamente porque ficou com medo. Amparada por familiares e chorando muito, ela disse que o agressor pôs uma arma em sua boca e a ameaçou de morte caso revelasse a agressão.
À tarde, a polícia anunciou que o exame de corpo de delito teve resultado negativo. Segundo o delegado Ronaldo Oliveira, o laudo não indica lesões recentes nem sinais de que tenha havido violência ou conjunção carnal. No entanto, segundo ele, o resultado não é suficiente para descaracterizar o crime. A polícia afirmou que fará o reconhecimento e que vai confrontar provas testemunhais e periciais.

É um direito da “Jovem” tentar sustentar a sua versão, afinal, ela não mediu as conseqüências ao fazer tal acusação, talvez instruída pelo trafico ou quem sabe, ate mesmo tenha sido obrigada a fazer, para tentarem impedir as ações do BOPE na comunidade ou por em duvida a sua credibilidade.


Acredito ate mesmo, que ela seja capaz de ser violentada por outro, para que no “novo exame” tentem reverter o quadro que já foi comprovado tecnicamente, afinal existem inúmeros “Políticos” esperando apenas uma chance de aparecerem para as próximas eleições.


Porem, deveríamos ter alguém ou algum “órgão” que nos defendessem publicamente, ate que fossem comprovado se realmente fossemos culpados, no entanto, nos “Débeis Mentais” somos acusados, julgados e condenados, sem termos o nosso Direito de defesa, ou ate mesmo alguma prova concreta, excluídos somente pela vontade de um homem e a cumplicidade de outros, não se importando se realmente são ou não culpados.


Talvez seja mais fácil para alguns terem o sangue de um Policial Militar em suas mãos, do que correndo em suas veias.

Isso é que faz a diferença.


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

DESCULPAS DO LADO ERRADO

essa foi a foto que colocaram....



E PORQUE NÃO ESSA ???
Foto: Felipe O'Neil / Agência O DIA,
JORNAL O DIA (online)
12.09.09 às 01h58



'Jamais faria mal a um professor'
Policial militar fotografado de arma em punho durante manifestação no Centro, na terça-feira, pede desculpas a servidor que ficou sob a mira de sua pistola e lamenta o episódio: ‘Há um mês, era tratado como herói’, compara


POR ADRIANA CRUZ, RIO DE JANEIRO
Haller Monken alega que foi cercado e sacou arma para não perdê-la
Rio - ‘Pelo amor de Deus. Jamais faria mal a um professor. Estudei no Pedro II’, desabafou o soldado da PM Haller Monken, de 26 anos, do 13º BPM (Praça Tiradentes). Terça-feira, durante um protesto de professores em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o militar foi cercado pelos manifestantes, como mostrou a fotografia publicada na edição de quarta-feira de O DIA, e acabou sacando a sua arma. “Foi o último recurso. A minha atitude foi para evitar uma tragédia”, garantiu.
Segundo Haller, a confusão começou quando um dos manifestantes agrediu um guarda municipal e foi se esconder no meio da multidão. “Na tentativa de pegá-lo, acabei cercado. Rasgaram a minha farda, arrebentaram a guia, uma espécie de cordão que prende a arma à farda. Mas quando senti mãos na pistola, decidi sacá-la, sem colocar o dedo no gatilho”, contou Haller. Na confusão, o policial perdeu as algemas, celular e radiotransmissor.
Ontem, Haller se encontrou com Rodrigo Coutinho, 27 anos, um dos professores que ficou sob a mira de sua arma. No encontro, o PM pediu desculpas. “Servidor apontando arma para servidor não é um assunto para ser encerrado. Como cidadão, aceito o pedido de desculpas, mas como professor, não posso deixar de lutar pelos meus ideais”, disse Rodrigo.
Há quatro anos na PM, Haller ponderou que, às vezes, a sociedade não entende algumas atitudes do policial. “Há um mês, era tratado como herói. Na ocasião, prendi um assaltante aqui no Centro que estava com uma granada. Ele tinha ainda a réplica de submetralhadora. Fiz a prisão e fui aplaudido. Mas hoje...”, lamentou.
O PM acrescentou: “A arma é instrumento de trabalho. Usei sem querer ferir ninguém”. Ano passado, quando servia no Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), Haller salvou a vida Luiz Fernando Vilaça, que tentou o suicídio, subindo na marquise do estádio São Januário no jogo que rebaixou o Vasco para a segunda divisão.

A que ponto chegamos, ate mesmo somos “obrigados” a pedir desculpas pelo erros de outros.

Por favor, não me venham dizer que foi espontâneo ou que essa iniciativa não tenha partido do Comando como uma forma de tentar mudar a imagem daquele episódio distorcida pela mídia.

Os Srs sabem que não sou demagogo e muito menos hipócrita e por esse motivo não condeno a atitude do Policial nessa fato, em seu lugar, faria o mesmo.
Esse “joguinho” de cenas impostas por essa mídia covarde , onde manipulam a grande maioria ignorante que formam a nossa sociedade, para nos ver como vilões e como principais culpados pela incompetência de uma administração.

Não aceito que um Policial saia para trabalhar, deixe a sua família em casa, para levar porrada de um bando de anarquistas e baderneiros, pois se fossem realmente só “professores” teriam mais educação em suas atitudes.

Lamento que sejamos instrumentos de “Politiqueiros” assim como os verdadeiros “professores” que estavam presentes nesse episódio exercendo seu Direito de reivindicar ou de manifestar ordeiramente a sua insatisfação.

Perde-me se não tenho “linhas” amarradas em minhas mãos e pernas e a minha voz não saia de outra boca, tenho a minha opinião e o meu Direito garantido na Lei como cidadão brasileiro de expor aquilo que penso, e isso NINGUEM vai mudar. Não sou candidato a nada e nem quero ser, porem sou um profissional no que faço e o qual tenho muito ORGULHO de ser.

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro