JORNAL O GLOBO (online)
Petrópolis desativou estações meteorológicas meses antes da tragédia na Região Serrana
Publicada em 19/01/2011 às 23h26m
Jaqueline Ribeiro
RIO - Moradores de áreas atingidas pela enxurrada que devastou o Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na madrugada do dia 12, poderiam ter sido alertados sobre o perigo com cerca de duas horas de antecedência, se 19 estações meteorológicas (uma delas em Itaipava) -que chegaram a funcionar em caráter de teste em Petrópolis - estivessem funcionando.
O sistema de monitoramento começou a ser implantado em 2006, foi ampliado em 2009 e funcionou por quase quatro anos em caráter experimental, tendo como base a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Devido à indefinição sobre a renovação de um convênio entre o LNCC, o Ministério de Ciência e Tecnologia e a prefeitura de Petrópolis, para manter o sistema, que custava R$ 900 mil por ano, o serviço foi suspenso no segundo semestre de 2010.
- Temos em diferentes pontos do município de Petrópolis 19 estações hidrológicas e pluviômetros e três estações meteorológicas. Com este sistema funcionando, os dados desses equipamentos são monitorados 24 horas por dia, 365 dias por ano, por meteorologistas e geólogos. Todos os dias, em dois horários, um balão que carrega uma sonda com sensores é lançado do aeroporto do Galeão. Por volta de 23h, as informações meteorológicas colhidas por esses equipamento já estariam disponíveis no sistema e certamente seriam observadas por nossos meteorologistas, que emitiriam o alerta para a Defesa Civil municipal. Isso não evitaria as perdas materiais, mas poderia preservar algumas vidas - explica o diretor do LNCC, Pedro Dias.
Prefeito diz que cidade não podia arcar com os custos do sistema
O prefeito Paulo Mustrangi explicou que o convênio foi firmado no governo anterior, e afirma que a prefeitura desconhecia o fato de que teria que assumir o custo para manutenção do sistema.
- Com o orçamento que temos, a prefeitura não tem condições de assumir sozinha essa despesa. Fomos informados sobre isso em outubro e não havia como pagamos essa conta. Entramos em contato com o Ministério da Ciência ae Tecnologia e realizamos reuniões com o LNCC. Ficou acertado que essa questão seria resolvida no início do ano, mas não houve tempo. Nossa cidade foi atingida por essa tragédia antes.
As estações meteorológicas têm sensores que medem temperatura, vento e umidade do ar. Pluviômetros e linígrafos medem o nível do rio. Os dados são passados a uma central no LNCC, onde meteorologistas fazem o monitoramento.
A FAB disponibiliza desde quarta-feira três Estações Meteorológicas Táticas, que captam em tempo real informações climáticas. Os equipamentos de última geração, embora não sirvam para fazer previsões meteorológicas, contribuem para maior segurança das operações e dinamizam a movimentação de helicópteros das Forças Armadas, da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros em Itaipava, Teresópolis e Nova Friburgo
Eu pergunto aos Srs. quem é o culpado dessa “água perdida” que matou tantos inocentes?
É ridículo as nossas Leis, afinal, a certeza da impunidade e a proteção da própria Lei os incentiva a continuarem as falcatruas e safadesas.
A felicidade desses Safados ao saberem que terão “verbas” para seus bolsos é impressionante, afinal elas não são fiscalizadas como deveriam ser, ou elas são desviadas ou gastas de uma forma errada.
Outro dia eu ouvi de um “administrador” de um “órgão” Federal, que ele receberia uma uma verba de um valor considerado e que ele era “obrigado” a gasta-la o mais rápido possível, pois caso contrário, no outro mês, essa verba viria em menor valor ou seria cortado.
Ai é o “X” do problema, as regras impostas e a falta de uma fiscalização de onde foram empregadas e se realmente o seu emprego foi licito, talvez o desperdício dos nossos impostos diminuíssem consideravelmente.
E punir com severidade qualquer desvio ou emprego ilícito.
Mas para isso deveríamos em um curto espaço de tempo, igual aos que aprovam seus aumentos, mudarmos as nossas Leis, só assim teríamos algo serio.
No caso acima, é comum qualquer “palhaçada” que gere propaganda, afinal já tivemos diversos outros projetos os quais foram esquecidos após saírem na mídia, é só uma forma de se promoverem até as próximas eleições.
Não existe uma “Política de Estado” e sim de “Governo”
Mas não é particularidade da nossa arcaica Política, é também da Policia, afinal quando muda o comando as idéias acompanham, mesmo que sejam benéficas a coletividade.
A vaidade e a ganancia são as maiores inimigas que possuimos.
Eu particularmente nunca gostei do Governador Leonel de Moura Brizola, no entanto a “aplicação” dos “Brizolões” eram o inicio da modificação das futuras gerações, era só acompanhar e coordenar de uma maneira correta para que funcionasse.
Não sou a contra à "A" ou de "B" sou é a favor da "coisa" certa para todos, com justiça, se o nosso Governo fizer algo certo serei o primeiro a falar, no entanto ainda não tive essa oportunidade.
Em conseqüência ao “extermínio” desse modelo de educação temos um dos piores ensino do País, onde continuam de uma forma erronia, tentar mascarar a incompetência através de “gratificações” que dividem e enfraquecem qualquer resistência por parte dos educadores.
Assim como esta sendo feito na Policia, onde nossos reformados e dependentes, são tratados de uma maneira covarde e discriminados, sem falamos na quebra da hierarquia ao concederem “benefícios eleitoreiros” os quais somados a miséria, superam a outra miséria de um cargo acima que não possa receber o mesmo beneficio por não serem qualificados em regras ridículas ou minuciosamente calculadas para não ultrapassarem seus limites escusos.
Uma verdadeira bagunça onde precisamos de mais chuvas para lavar a maquiagem por eles colocada e mostrar a verdadeira face da incompetência e omissão.
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro