NÃO AUTORIZADA
Sem aval do comando da Segurança Pública, 12 policiais teriam tentado prender o chefe do tráfico na Rocinha
Publicada em 21/08/2010 às 21h58m
Sem aval do comando da Segurança Pública, 12 policiais teriam tentado prender o chefe do tráfico na Rocinha
Publicada em 21/08/2010 às 21h58m
RIO - Uma operação não autorizada pelo comando da Segurança Pública feita por 12 policiais militares, para tentar prender o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico nas favelas do Vidigal e da Rocinha, estaria por trás da manhã de terror vivida neste sábado por centenas de turistas e moradores de São Conrado. A informação, obtida com fontes do GLOBO, não foi confirmada pela PM, mas será investigada.
Os policiais do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 23 BPM (Leblon) foram informados da presença do bandido na Favela do Vidigal, ainda de madrugada. Nem estaria em uma festa acompanhado de ao menos 60 traficantes armados com fuzis, metralhadoras e pistolas. Ele chegou à favela por volta de 5h, anunciando bebida de graça para os cúmplices e moradores. Ao deixar a comunidade, às 7h15m, os policiais - todos à paisana - tomaram um dos acessos da Avenida Presidente João Goulart, principal ligação entre a Avenida Niemeyer e o alto do morro, e ficaram esperando, escondidos.
Surpreendidos pelos PMs, Nem e seu bando, que seguiam em comboio para a Favela da Rocinha, reagiram a tiros. A intensa troca de tiros aconteceu por volta das 7h30m.
Moradores do Vidigal confirmaram que Nem e seus cúmplices estavam numa festa no alto da favela, no final da Avenida João Goulart, uma das principais ruas da comunidade. Segundo fontes do GLOBO, Nem e seus cúmplices obrigaram a dois motoristas de Vans, do Vidigal, que os transportassem até a Rocinha, quando o grupo cruzou com policiais militares e começou o tiroteio.
Segundo o coronel Paulo Henrique Moraes, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), há suspeitas de que Nem tenha se ferido durante o confronto, mas a polícia não sabe de seu paradeiro.
Na ação, 35 pessoas foram feitas reféns, entre elas, alguns hóspedes do Hotel Intercontinental, que foi invadido pelo grupo armado. Uma mulher que, segundo a Secretaria de Segurança Pública, trabalhava para o tráfico de drogas na Rocinha e era foragida da Justiça, morreu no confronto. Duas pessoas ficaram feridas. Elas foram socorridas e levadas para o Hospital Miguel, Couto na Gávea.
Na comunidade, moradores contam que Nem desconfia que o líder da Associação de Moradores do Vidigal, José Valdir Cavalcante, o Zé da Rádio, candidato a deputado estadual, tenha procurado a polícia para denunciá-lo. Na sexta-feira, o traficante expulsou Zé do Rádio, que teria feito algo que o desagradou, embora já tivesse sido avisado. O líder comunitário teria jurado vingança, dizendo que procuraria à 15 DP (Gávea). No morro, para onde voltou, o traficante disse que Zé do Rádio "será a bola da vez".
É ridículo esse tal de “Aval” para incursões ou qualquer outra atitude de policia, assim como a que a pouco tempo atrás presenciamos com o Sr Cel Príncipe, o que lhe custou o comando da sua Unidade.
Por favor, não me venham com desculpas, de que temos que agirmos com “inteligência”, isso para mim é apenas um motivo para esconder uma possível conivência ou cumplicidade com a marginalidade.
Afinal é difícil de entendermos como marginais fortemente armados podem estar desistindo de serem o que são ou de abandonarem um comercio lucrativo de armas e drogas, só porque o poder Público começou a fazer o que deveria ter sido feito a anos, ou melhor, deveriam ter evitado durante as construções irregulares as quais tiveram a conivência do Poder Publico Municipal e Estadual, onde podemos trocar o nome de “Favelas” por “currais eleitorais”.
É muita podridão, onde tentam nos enganar com “Leis” como ficha limpa em que o Ex Governador Garotinho não pode concorrer a Governador, porem pode concorrer a Deputado Federal, ou o Ex Prefeito Lindemberg que é do PT que esta apoiando o Governador Sergio Cabral se contentar com uma vaga no Senado em troca da sua candidatura a Governo do Rio, tudo para continuarem no poder e nos fazer de escravos e continuáramos a trabalhar para pagar tributos altíssimos para sustentar vagabundos com bolsas, pastas ou qualquer outra denominação .
A quem recorrer quando sabemos da verdade que nos é ocultada pela mídia que também é cúmplice das falcatruas do Governo?
Onde presenciamos uma ação gigantesca de mais de um pelotão de marginais fortemente armados, onde são minimizados seu numero para esconder a incapacidade ou a omissão dos que estão no poder.
Posso ser um simples Sargento de Policia, mas não sou ignorante e muito menos manipulado pela mentira ou safadeza, como havia dito em outra postagem, o meu compromisso é com meus deveres e não com os homens os quais, para mim me decepcionam com suas atitudes ou omissões.
Estamos em guerra em todo o seu significado, e tenho a certeza que não haverá nenhuma Igreja dessas onde são curados câncer ou outras doenças que irão transformar marginais em santos, pois aqueles que mataram, viciaram, estupraram, seqüestraram tem que ser punidos no maximo rigor das Leis e nunca perdoados, pois para aqueles que foram suas vitimas só restaram a dor e a incapacidade de reagir as injustiças que sofreram.
Sou a favor do tiro, porrada e bomba, pois a violência cessa a violência, pois entendo que quando forem pensar em fazer algo e tiverem a certeza que serão punidos sem qualquer complacência de Leis ridículas ou Autoridades coniventes, pensaram duas vezes.
Deixo a defesa para os hipócritas e demagogos, onde ainda não sentiram na própria pele as ações desses “animais”, os quais são “fabricados” sem qualquer controle e criados sem acompanhamento daqueles que os conceberam em um momento de pura “necessidade fisiológica”, onde fazem dois, três, quatro ou muito mais sem terem nenhuma condição de criarem um.
E tem mais...
É ridículo a forma que tratam aqueles que ainda sustentam a Lei e a Ordem em nosso Estado, com salários baixos e aos poucos tirando o que ainda incentiva o seu empenho, como seu Laboratório, o Colégio para seus Filhos ou a saúde de seus Hospitais, não venham dizer que quando tinham nas mãos a solução de uma verdadeira melhoria para a família Policial Militar não tiveram chances de fazer, pois a maioria daqueles que hoje sofrem na reserva, sem o prestigio ou o vigor de seus antigos cargos, se tornam vitimas de si mesmos, onde outrora esqueceram que um dia isso iria acontecer.
Torço pela conscientização e para o profissionalismo dos meus companheiros, embora estejamos muito em cima, cabe a nos não deixamos mais uma vez sermos enganados por essa corja de aproveitadores e mentirosos que há muito se sustentam em seus pedestais, pois quem sabe um dia nos tornemos vitimas também de nos mesmos, pois esperamos também um “Aval” .
É Bom saber que as "Classes" que viviam em outro "mundo" conheçam a realidade as quais não podem mas ignorar.
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão brasileiro