quinta-feira, 3 de junho de 2010

FALA SERIO !!!!...DESCULPAS NÃO COLAM



JORNAL O FLUMINENSE (online)
CPI investiga Policiais Militares que teriam agredido vereador de Maricá

Por: Rodrigo Rebechi 01/06/2010
Parlamentares receberam denúncias de outras agressões e desacatos cometidos pelos policiais que abordaram Uitinho Viana(PSB). Confira entrevista exclusiva com o vereador
A Câmara Municipal de Maricá instaurou, nesta segunda-feira, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar se houve arbitrariedade na operação policial que culminou na última quinta-feira com a prisão do vereador Uilton Viana Filho (PSB), de 28 anos, o Uiltinho, que é filho do vice-prefeito da cidade.
Os parlamentares receberam informações de que em várias delegacias da região e do Rio - 77ª DP (Icaraí), 76ª DP (Centro), 19ª DP (Tijuca) e 26ª DP (Méier) - há registros de agressões e desacatos cometidos pelos dois dos PMs envolvidos no incidente. Na ocasião, Uiltinho foi preso em uma blitz, após ser acusado de injúria racial contra um dos militares, que disse ter sido chamado de “macaco”. O vereador nega e afirma que na verdade foi espancado pelos PMs.
“Estamos pedindo informações das fichas dos três policias envolvidos. Temos que aguardar o posicionamento do departamento de recursos humanos da PM e do delegado que está acompanhando o caso. Um membro da Casa foi atingido, o nome da Câmara foi manchado e essa CPI irá ajudar a demonstrar quem está correto ou não”, declarou o vereador Paulo Maurício de Carvalho (PDT), um dos membros da comissão, composta por cinco parlamentares e ainda sem presidente.
O advogado do vereador, Antônio Vieira Filho, informou que tentará reverter o processo de injúria racial.
“Iremos apresentar todas as provas que possam reverter a acusação de racismo, que é infundada, para a de agressão dos policiais, física e moralmente. Há diversas contradições nos depoimentos dos policiais que serão incluídos no processo. Acontecendo a reversão, iremos ver quais novos procedimentos a tomar”, afirmou Vieira.
O comandante do 12º BPM (Niterói), Ruy França, não foi localizado no batalhão nem retornou as ligações feitas para o seu celular.
Parlamentar dividiu cela na Polinter de Neves com 60 presos
Depois de passar 24 horas preso na carceragem da Polinter, em Neves, São Gonçalo, até ser solto na madrugada de sábado, graças ao alvará de liberdade provisória concedido pela 5ª Vara Criminal de Niterói, o vereador Uiltinho falou nesta segunda-feira pela primeira vez com a imprensa. Em entrevista exclusiva a O FLUMINENSE, ele alegou que foi ameaçado pelos policiais e que teve que dividir um cela com mais de 60 presos.
O FLUMINENSE – Como foi a abordagem?
Uilton Viana Filho - “Eu estava indo levar minha namorada e uma amiga dela para o Rio, feliz da vida pela festividade que teve na Câmara quando, na estrada sentido Niterói, depois do radar, eu vislumbrei os policiais. Quando passei pelo primeiro policial, que me deu passagem, eu olhei pelo retrovisor e os vi solicitando para eu parar. Não sei o que eles falaram entre eles para fazer parar o carro. Abri o vidro e o policial colocou a arma na minha cara e gritando comigo. Eu fiquei nervoso e até falei ‘você está maluco, abaixa essa arma, isso pode disparar’. Verificaram meus documentos, meu porta-malas e não acharam nada. Um dos policiais disse para me aplicar três multas, mas nem disseram o motivo”.
O FLU – E o que gerou o incidente?

Uiltinho - “Liguei para meu irmão, que é advogado e disse a ele o que estava acontecendo. Eu disse que não iria assinar nada, pois de fato, nada tinha feito. Meu irmão disse que se eu estava correto, para tentar conversar e não assinar. Falei para eles que se eles quisessem proceder, iríamos para a delegacia, pois não cometi nenhuma infração. Aí, o policial negro teria se metido na conversa com o outro policial, me perguntando ‘o que você falou?, me chamou de macaco?’. Eu disse que não tinha falado isso e que estava falando com o outro policial”.
O FLU – E como você se machucou?
Uiltinho - “Quando eu falei que eles estavam equivocados sobre essa agressão verbal minha, um policial já começou a me dar um soco, me agarrou, me deram uma rasteira, colocaram joelho nas minhas costas e me algemaram. Continuaram me agredindo, socaram meu olho, pressionaram minha cabeça contra o chão. Isso na presença da minha namorada”.
O FLU – O que ela fez nessa hora?

Uiltinho - “Ela tentou se aproximar e disseram a ela que se ela chegasse perto iria sobrar para ela. Meu irmão chegou, e eles disseram que eu havia caído e me machucado. Nesse momento, não havia sequer informado o meu cargo. Depois que olharam meu carro e viram que eu era vereador, falaram entre eles ‘fizemos m...,vai dar m...’. No hospital mesmo, um policial me pediu para esquecer o episódio, pois mancharia o 12º BPM e minha imagem. E eu retruquei dizendo que irei levar até as últimas consequências”.
O FLU – Qual foi a sensação de estar atrás das grades?
Uiltinho - “Fiquei numa cela com mais de 60 pessoas. Antes de entrar, eu tinha uma visão de uma carceragem e quando entrei, vi outra. Mas fui tratado com respeito. Entre conviver com esses presos e com maus policiais, prefiro ficar o tempo todo com os presos. A covardia eu sofri na rua e não na cela”.




QUANTO VALE A PALAVRA DE UM POLICIAL?

Eu sempre ouvi aquela frase célebre “A corda sempre arrebenta do lado mais fraco”, é como se as “Autoridades” e “famosos”não cometessem crimes.


A exemplo recente, temos um jogador famoso de futebol, onde aparece em uma foto fazendo sinais com as mãos com apologia ao crime e se defende dizendo que foi somente uma “brincadeira”, sem falarmos nas outras ações, as quais estão sendo investigadas para saberem se há ou não envolvimento com o crime organizado.


Se fosse outro já estaria atras das grades não acham?

Geralmente quando acontecem casos como este ou são afastados de seus serviços ou transferidos de Unidade por uma questão política e escusa.


Sem falarmos nas suas poucas folgas que possuem, as quais serão usadas para irem depor, durante inquisições maliciosa e muito bem planejada, onde, aquele que não souberem se expressar com mais desenvoltura, irão se tornar acusado, pois deixarão uma “brecha” nessas nossas “Leis Severas” para eximir os verdadeiro errados e torná-los vitimas das suas ignorâncias.

Conheço o Policial que diz ter sido ofendido ao ser chamado de “macaco” pelo tal “Vereador” e afirmo que durante esse período o qual o conheço, nunca observei ou ouvi de terceiros qualquer atitude que desabonasse sua conduta como Policial Militar, muito pelo contrario, sempre foi educado e cumpridor de seus deveres, um ótimo militar e um ótimo Policial Militar para mim.

Não estou aqui defendendo “a” ou “b” pois não presenciei o fato, porem por estar nas funções há anos, posso relatar que, casos semelhantes que já presenciei, sempre foram tratados de maneira política e contra o Policial Militar, por não ter ele, o direito de se defender publicamente da forma a qual o outro lado teve e cujo os manipuladores de opiniões sempre optarem em divulgações distorcidas para interesse próprios.


Toda
ação gera uma reação, é bom lembrarmos essa outra frase também, afinal aquele que se acha um “Deus” quando é pego em fragrante, lutará até o final para que não caia a sua “mascara” custe o que custar, de dinheiro ate mesmo o emprego daquele que o apanhou no seu erro para continuar a ludibriar a boa fé daqueles que acreditaram na sua influencia.

Deveriam criar uma CPI para apurarem as atitudes desse “Homem Publico” afinal a credibilidade da palavra deve ser daqueles que fiscalizam as regras e não daqueles que as infringe.

Falando nisso o que acontece com o Município de Marica?

Ruas esburacadas, hospital e escolas em precariedade e tantas outras irregularidades que deveriam ter sido sanadas com nossos “impostos” e que nada acontece.

Será que também irão se preocupar em fazer uma CPI para ver o destino desse dinheiro o qual esse "pobre Sr Vitima" deveria fiscalizar, afinal ele é vereador ou não?

Ricardo Garcia
Sargento de Policial
Morador de Marica
Cidadão Brasileiro