quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

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JORNAL O GLOBO (online)

PM cria projeto de modernização de seus quartéis
Publicada em 05/01/2011 às 23h24m
Ana Claudia Costa


RIO - O comandante da PM,
coronel Mário Sérgio Duarte, deve entregar ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e ao governador Sérgio Cabral ainda esse semestre um projeto de modernização e humanização dos quartéis da corporação. Segundo o coronel, alguns batalhões ficam em locais inadequados e serão realocados. Um dos exemplos, segundo Mário Sérgio, é o 1º BPM (Estácio), que funciona dentro do Batalhão de Choque e fica na área de divisa entre os batalhões da Praça Tiradentes (13º) e da Praça da Harmonia (5º). Outro que deve ser trocado de lugar é o batalhão de São Cristóvão (4º).
Ainda na modernização da corporação, o projeto a ser entregue ao governo prevê a humanização dos batalhões, com a utilização de suas áreas pela comunidade. Neste caso serão instalados serviços terceirizados, praças de alimentação, pracinhas com brinquedos para crianças e lojas de conveniência. Caso aprovado, todas as modificações acontecerão em menos de dois anos.
- Estamos fazendo um estudo para adequar cada batalhão à sua necessidade. Vamos melhorar a localização e engenharia das unidades - disse.
Segundo Mário Sérgio, o projeto visa a dar ao público um convívio direto a polícia. Ele explicou que as unidades inteligentes terão um aproveitamento melhor da água da chuva e da luz natural. A existência de lojas terceirizadas vai dar sustentabilidade às unidades policiais.
- Os batalhões foram construídos como fortalezas inatingíveis; agora queremos humanizar e dar acesso ao público. Vamos pegar a área não aproveitada e usar o espaço ocioso para a exploração comercial de lojas e lanchonetes - disse o coronel Mário Sérgio Duarte acrescentando que, caso o projeto seja aprovado, os batalhões serão verticalizados e funcionarão apenas na área edificada.

Humanização:


Conforme o dicionário online de português significa “Elevar à altura do homem: humanizar uma doutrina, Tornar mais humano, mais sociável; civilizar.”


Eu seria suspeito em falar ao contrario, afinal no meu trabalho, sempre tentei atrair as comunidades para dentro do meu batalhão.


Como em todos os anos, faço um encontro de carros antigos onde arrecado mais de uma tonelada de alimentos que são distribuídos nas comunidades carentes, promovo os cafés comunitários, disponibilizo o numero do meu celular para qualquer emergência, afinal eles confiam em mim e tenho tido resultados extraordinários os quais não teríamos caso fosse da maneira habitual, alem de também dar continuidade a cursos de segurança para condomínios profissionalizando os alunos e “bolando” outros que beneficiarem a nossa sociedade.

No entanto, quando chegamos a essa tal “aproximação” onde o Comandante se torna um “parceiro” vem a tal “oxigenação” e recomeçamos do zero todo o trabalho alcançado até a mudança, dependendo da forma de novo Comandante de atuar e indo de contra ao que pregam.


Sou contrario a forma exposta pelo Comandante Geral na sua plenitude, não podemos ser uma espécie de “Shopping” onde corremos o risco de darmos a liberdade e virar uma libertinagem.

Eu não iria a um hospital para ver um filme e nem a uma farmácia comprar bananas, somos um quartel militar embora em alguns casos não pareça.


Fui outro dia na AMPLA (Niterói) e embora estivesse fardado e ter chegado em uma viatura, colocaram um crachá, tiraram uma foto do meu rosto e também da minha carteira de identidade, e ao contrario de me sentir humilhado, me senti feliz ao saber que as medidas de segurança daquele empresa colaboravam com a minha profissão, era as normas daquela empresa e seu eu quisesse entrar tinha que segui-las, é natural.

É o meu conselho durante as minhas palestras de segurança em condomínios, eu sempre digo que é “Norma do Condomínio e determinação do Sindico” e pronto.


Porem deixei de entra em uma Batalhão do Exercito por não concordar em ter a minha arma retida para que eu pudesse entra, afinal eu estava de serviço, não foi uma visita e sim uma missão oficial, achei ridículo já que o Estado me adestrou a utilizar minha arma em defesa da sociedade e na minha própria defesa, o que comprovou a ineficácia dos meus ensinamentos já que o próprio Exercito Brasileiro duvidou.


Desculpe-me
mas sou do tempo antigo e não vou mudar a não ser que fosse para que atuássemos como manda o padrão.

Acho ridículo essa mudanças as quais para mim deveríamos Humanizar é o tratamento dispensado aos policias a começar pelo resgate da sua dignidade e do seu respeito, deveríamos humanizar é os dependentes desses homens os quais sofrem todos os dias por termos nós a vocação de sermos Policias Militares.


Dar a eles mais hospitais os quais necessitem e possam contar com eles e não ficarem em filas quilométricas torcendo para que haja médicos para atende-los.

Dar a eles um salário digno que de para suprir ao menos suas necessidades.

Dar o acompanhamento necessário aos dependente e aos nossos reformados que se sentem jogados e abandonados agradecendo qualquer migalha que recebem.

E darmos a eles condições de ter um teto para morar.


Darmos também condução para que não se arrisquem suas em ônibus os quais são assaltados permanentemente.


E principalmente darmos a esses Homens o apoio e a instrução necessária para que cumpram as suas missões, sem utilizarmos o medo e a opressão para obrigamos a fazê-lo.


Isso
sim, para mim seria um principio de HUMANIZAÇÃO


Sinto-me como se fosse uma simples mercadoria onde há um letreiro dizendo:

Bom, Bonito e Barato quem der mais leva


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

Uma UPP para defender o PM



Farda sugerida para o PM



G1 RJ
05/01/2011 16h56 - Atualizado em 05/01/2011 16h56



Policial militar é morto a tiros no subúrbio do Rio, diz PM



Crime ocorreu na Rua Miguel Rangel, em Cascadura.
Ainda não se sabe as circunstâncias do crime.


Um cabo da Polícia Militar foi morto após ser baleado, na tarde desta quarta-feira (5), na Rua Miguel Rangel, em Cascadura, no subúrbio do Rio. As informações foram confirmadas pelo 41º BPM (Irajá).
O policial trabalhava no 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes). Ainda não há informações se ele estava trabalhando ou de folga e as circunstâncias do crime.
Agentes do 41º BPM (Irajá) estão no local.


È mais um e depois mais outro e mais outro, é comum termos Policias Militares, representantes do Poder Publico, defensores da sociedade, pobres trouxas sendo massacrados por marginais e não tomarem qualquer atitude que impeçam ou coíbam tais crimes.


estamos no sexto dia do ano novo e quantos ja foram assassinados ?




Não demora muito, teremos que pensar em termos uma UPP só para nos proteger os PPMM.



Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

Onde a mentira é a verdade



JORNAL O GLOBO (online)
Ministro da Justiça apoia discussão sobre descriminalização do uso de drogas
Publicada em 05/01/2011 às 17h40m
Agência Brasil
BRASÍLIA - O novo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é a favor de que haja uma discussão pública sobre a descriminalização do uso de drogas. Para ele, o assunto "precisa ser colocado para a sociedade". O ministro fez a declaração na manhã desta terça-feira durante a gravação do programa 3 a 1, da TV Brasil, que vai ao ar às 22h desta quarta-feira.
Cardozo não antecipou sua opinião, se contra ou a favor da descriminalização, mas ponderou que "posições muito vanguardistas são desastrosas". Após o programa, o ministro disse à Agência Brasil que a discussão pode evoluir para uma consulta, por meio de plebiscito ou de referendo. Com a posse de Dilma Rousseff, a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) foi transferida para o Ministério da Justiça.
O ministro também é mais um a fazer coro a favor de reformas na legislação processual. Ele defendeu, durante a gravação do programa, a redução da possibilidade de recursos e que a tramitação de papéis seja totalmente informatizada e que o acesso à Justiça seja mais barato e democrático.
Além de mudança na lei, Cardozo avalia que o problema é "do sistema", "de cultura" e "não dos juízes". Ele informou que pretende mudar o nome da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça para "Secretaria do Judiciário" ou "Secretaria de Assuntos Judiciários".
O ministro da Justiça ainda se posicionou a favor do Projeto de Lei nº 7.376/2010, que cria a Comissão Nacional da Verdade para apurar crimes contra os direitos humanos (seqüestro, tortura, estupro e assassinato) praticados por militares e policiais durante a ditadura militar (1954-1985)
O projeto de lei é uma herança do governo Lula e aguarda tramitação na Câmara dos Deputados desde maio de 2010. A proposta provocou uma indisposição entre as pastas de Defesa e de Direitos Humanos no governo passado.
- Reparação da verdade é fundamental - disse, ao apontar que se houver divergência interna no governo quem decide é a presidenta Dilma Rousseff.
Na opinião de Cardozo, a condenação do Brasil pela Corte Interamericana de Direitos Humanos , ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA) - por causa da violação de direitos fundamentais de 62 pessoas desaparecidas durante a Guerrilha do Araguaia (ocorrida no início dos anos 1970) e por não prestar esclarecimentos aos parentes sobre o paradeiro dos corpos dessas pessoas -, poderá fazer com que seja revista a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou os crimes perdoados pela Lei de Anistia de 1979.
- Como isso vai se desdobrar não cabe a mim antecipar - afirmou, com cautela, ao ressaltar que a sua opinião era uma "interpretação jurídica" e não um questionamento de decisão do STF.
Ainda sobre a ditadura militar, o ministro se posicionou favoravelmente ao "acesso garantido, conforme a lei" aos arquivos sobre o período

Chega a ser cômico e contraditório criarmos uma “Comissão Nacional da Verdade” já que nos tempos atuais, a verdade é facilmente reconhecida diante de tantas mentiras.


Creio que estejam sendo unilaterais já que os crimes seqüestro, tortura, estupro e assassinato também foram praticados pelo outro lado a qual a nossa Presidente e a maioria daqueles que compõem seu Governo conhecem muito bem.


Seria revanchismo ou apenas uma oportunidade de encherem os bolsos com nosso dinheiro sobre o pretexto de uma “Justiça”?


Quanto a condenação pela “Corte Internacional de Direitos Humanos” ligada a essa “OEA” creio que deveriam dar menos importância a opinião deles já que pregam o que não fazem, para começar, a sua 1º reunião foi no País que menos respeita essas “Regras’ que é o EUA, onde temos as divisões raciais, a imposição através da força do seu Poder e a demagogia ao tentar impedir que outros Países possam se defender militarmente de qualquer ofensiva de Países como ele próprio, e ainda pregar ações contra a destruição do meio ambiente que atingem todo o Planeta nas mudanças climáticas e ser um dos que mais contribuem para a poluição da Terra.

Se essa moda pega, deveríamos também, alem das vitimas da ditadura como é o nosso caso, deveríamos ver as vitimas do Terceiro Reich, e principalmente das Santas Cruzadas ou as tais “Santas inquisições” já que foi em nome de Deus que o Homem, seqüestrou, torturou, estuprou e assassinou mais pessoas as quais se opuseram contra a “Igreja”do que qualquer outro relado da Humanidade.


o tal plebiscito sobre a discriminação do uso de drogas ilícitas sempre haverá dois lados, uns mais fortes outros mais fracos, porem se chegaram a colocar em evidencia é porque a um fortalecimento de uma das partes, fruto de não termos tido uma educação ou o cuidado para que não chegássemos a essa “duvida”

Contribuímos com a miséria, o descaso, com a desigualdade, com a injustiça com o oportunismo, com o egoísmo e tantos outros fatores os quais nos levaram ao questionamento do uso de uma fuga ilícita momentânea dos nossos problemas.


As regras devem ser aplicadas e não questionadas quando se tratar do bem estar do ser humano, e creio que medidas paliativas como o uso de drogas, só nos causaria mais uma “pá de terra jogada para fora do buraco”


Deveríamos em primeiro lugar nos preocupar em tentar recuperar aqueles os quais foram vitimas das drogas, fazer isso em caráter emergencial e oficial, e não politiqueiro, darmos a atenção devida assim quando estamos perto de uma epidemia já que estamos realmente avançando nesta direção.


Paralelamente um combate rigoroso aos que contribuem para esse avanço, sem piedade ou distinção, para que sejamos exemplo para qualquer iniciativa ou tentativa de narcotraficantes.


E principalmente, tentarmos nas bases educarmos demonstrando seus malefícios que são superiores aos tais benefícios que alguns pregam.
Porem, como aqui é i País do faz de conta, ficamos esperando alguém realmente com orgulho de ser brasileiro.


Enquanto isso, para a nossa Policia, continua a “enxugar gelo” e se tornarem “desculpas” da incompetência e da omissão dos verdadeiros culpados.

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro