domingo, 19 de julho de 2009

"O QUEBRADÃO"



JORNAL O GLOBO (online)


Caveirão da PM enguiça no Morro do Borel


Plantão Publicada em 18/07/2009 às 20h06m
Bernardo Moura, do Extra


RIO - Um veículo blindado da PM enguiçou, no início da noite deste sábado, durante operação do 6º BPM (Tijuca) no Morro do Borel, na Usina. De acordo com informações da polícia, a ação visava reprimir um baile funk que seria realizado na comunidade. Houve troca de tiros com bandidos, mas ninguém ficou ferido. Segundo a PM, não houv prisões ou apreensões. O Caveirão já foi rebocado e a ocorrência será registrada na 19º DP (Tijuca).

Existem noticias que já se tornaram “normais” é só trocar os locais e o fato é o mesmo, porem acho que deveriam tomar providencia urgentes antes de acontecer uma tragédia, pois dentro desses “Caverões” existem Seres Humanos e com o poder de fogo dos marginais, nem mesmo eles irão resistir por muito tempo, será que a tal firma que “presta a manutenção” das viaturas não se responsabiliza ?


Essa foi só para darmos alguns “risinhos”

Estamos em Guerra alguém sabe disso ?


Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro

ALGUMAS DUVIDAS



JORNAL O DIA (online)

19.07.09 às 08h21 > Atualizado em 19.07.09 às 13h27


Funcionário da Caixa é baleado por PMs na Penha
Ele teria ignorado ordem dada pelos policiais para parar o carro
Charles Rodrigues
Rio - O funcionário da Caixa Econômica Federal Paulo Mury Vieira, de 55 anos, foi baleado no braço esquerdo após ter o
carro alvejado por vários tiros, quando passava na esquina da Rua Apiaí com a Avenida Lobo Junior, a poucos metros do viaduto da Penha, na Zona Norte do Rio, por volta das 22h30 de sábado.Segundo a vítima, os disparos foram feitos por policiais militares do 16º BPM (Olaria). O fato ocorreu a menos de 500 metros da delegacia do bairro.
Paulo Mury Vieira, de 55 anos, baleado no braço após ação policial na Penha Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Os PMs estavam em uma viatura e perseguiram o carro do bancário, um Renaut Logan preto, antes de efetuarem os disparos. Paulo estava na companhia de sua mulher, a aposentada Elisabeth Medaber Profico, 54, que nada sofreu. Além da lataria, os tiros perfuraram os pneus dianteiros do veículo. Os policiais disseram à vítima que teriam atirado porque ele não obedeceu a ordem de parar o veículo.Paulo, no entanto, negou a possibilidade de uma abordagem. Segundo ele, os PMs, em nenhum momento, sinalizaram a ação. Os policiais militares e as duas vítimas prestaram depoimentos na 22ª DP (Penha). O veículo da vítima e as armas dos PMs foram apreendidos e serão submetidos à exame pericial.Momentos após os disparos, ao perceber que foi baleado, o bancário parou o veículo no meio da pista, sentido Penha, em frente ao número 1.788 da Avenida Lobo Junior. Ele ligou o pisca-alerta do veículo e começou a pedir socorro. Paulo contou que, ao perceberem que não se tratava de bandidos, os policiais militares o retiraram do carro e solicitaram uma ambulância.Ele contou ainda que ficou cerca de 10 minutos dentro de uma viatura policial, aguardando socorro médico. O bancário foi levado em uma ambulância do Samu para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, onde foi operado.A mulher do bancário, Elisabeth Profico, contou que ela e o marido, ao perceberem os disparos na lataria do carro, abaixaram a cabeça e rezaram para não serem atingidos."Foram alguns minutos de muito medo. Os policiais pensaram que se tratava de bandidos, mas, mesmo assim, não poderíam atirar. Meu marido sentiu que foi baleado e parou o veículo. Então, um dos policiais, com a arma na mão, disse que deveríamos ter parado o carro quando eles solicitaram. Só que não notamos que se tratava de uma abordagem policial", contou Elisabeth.Enquanto era retirado do carro, o bancário contou que os policiais militares o culparam pelos disparos. "Um dos PMs chegou a dizer que eu dei mole. 'Como o senhor dá um mole desse. Quando eu mandar parar é para parar', eles gritavam", lembrou Paulo, que pretende sair do Rio de Janeiro, por temer a violência. "Amo esta cidade, mas estou indo para bem longe. Que sejam felizes os que ficam", emendou

Vamos tentar ver de uma outra maneira, pois todas as historias tem sempre três versões, a de um lado, a do outro e a do meio, vou ser imparcial em minha opinião baseada somente na noticia acima relatada.

Bom, eles alegaram que em momento algum sinalizaram a ação, creio que como motorista habilitado que sou, durante o meu trajeto eu observe tudo ao meu redor e acharia estranho uma viatura da Policia Caracterizada emparelhada ao meu veiculo se não tivesse nada haver comigo durante um percurso razoável, ainda mais a noite.

Qual seria a velocidade que o veiculo estava, será que era a permetida para os centros urbanos ?

Uma coisa que não descreveram foi a possibilidade de ter uma película nos vidros, geralmente proibidas por Leis, que dificultaria a visibilidade dos ocupantes, pois acredito que se fossem identificados não aconteceria esse fato.
Se houve a suspeita e a solicitação de que parassem, porque não o fizeram, será que realmente não estavam atentos ao volante como deveria ou estavam errados em alguma coisa ?

Outro fato relevante, a área do 16º BPM é uma das mais violentas que existem, e as constantes ataques por parte dos marginais aos Policias geram a esses Seres Humanos, o medo e acuados, muitas das vezes cometem excessos.

Mais uma vez podemos notar que os “mariscos” irão sofrer com a briga entre os rochedos e a maré, pois com toda a certeza a sala de radio deveria esta ciente e as viaturas mal posicionadas ou em números insuficientes, não tiveram tempo de promover o cerco ao veiculo suspeito.

E com isso, julgados e condenados pela OPM (Opinião Publica Manipulada) irão ser mais um ponto negativo para todos nos.
Lamento que os verdadeiros culpados nunca apareçam, pois não assumem o mal preparo ou a falta de um acompanhamento de cada um deles, achando mais fácil substituí-los como se fossem peças descartáveis.

Em tempo não poderia deixar de falar no “Socorro”, por diversas vezes já postei nesse Blog relativo a essas ações, estranho que, alem de pagarmos nossos impostos ainda pagarmos a tal taxa de incêndio (no meu entender bi-tributação) e tantas outras “coisas” que inventaram para arrecadar para a “saúde” e ainda assim termos que ficar expostos ao descaso.

Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro