JORNAL O GLOBO (online)
Mudança de comando
Cúpula da PM faz nova reunião para discutir mudanças no comando
Publicada em 03/10/2011 às 12h56m
Fabíola Gerbase (fabiola.gerbase@oglobo.com.br)
RIO - O novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, e a cúpula da corporação fazem nova reunião nesta segunda-feira para definir mudanças em comandos de batalhões. De acordo com a assessoria da PM, uma das discussões em pauta é a definição do nome do novo comandante das Unidades de Polícia Pacificadora. O militar cotado para assumir o cargo, hoje ocupado pelo coronel Robson Rodrigues, é o coronel Rogério Seabra.
Depois de promover a troca em, pelo menos, 13 postos da cúpula, o novo comando da PM revogou decreto do coronel Mário Sérgio, de 2009, que cancelava prisões administrativas por faltas leves. Com a medida, os comandantes dos batalhões voltarão a ter plenos poderes para punir e manter preso dentro do quartel o policial que cometer indisciplina.
A cúpula da PM fez reuniões durante todo o fim de semana para definir nomes que integrarão o novo comando. O novo comando da Polícia Militar decidiu quem vai ocupar o 3º Comando de Patrulhamento de Área (CPA), que abrange os batalhões da PM da Baixada Fluminense. Para o cargo, antes ocupado pelo coronel Marcus Jardim Gonçalves, vai o coronel Danilo Nascimento, que estava à frente do 35º BPM (Itaboraí). O comandante do Estado Maior operacional, coronel Alberto Pinheiro Neto, vai acumular também a função de comandante do Comando de Operações Especiais, ao qual estão subordinados o Batalhão de Operações Especiais (Bope), o Grupamento Aeromarítimo e a Companhia de Cães da PM.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse na sexta-feira achar saudável que haja mudanças na polícia. Ele afirmou ainda que o novo comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, terá autonomia, mas também precisará assumir a responsabilidade por suas decisões.
- O coronel Costa Filho e seu Estado-Maior têm a minha confiança e autonomia. Eles vão sempre me dever responsabilidade e compromisso, e deverão assumir suas decisões.
Beltrame disse que não fez qualquer recomendação especial à nova cúpula da PM:
- A orientação está dada há quatro anos: pacificação em áreas conflagradas, diminuição dos índices de criminalidade e demostrações firmes de que não há qualquer tipo de pacto com desvio de conduta.
Perguntado se foi surpreendido com a recente crise na PM, o secretário destacou que o problema é antigo:
- Estamos mexendo em instituições que chegaram aqui com Dom João. Temos que analisar isso, avançar e criar novas metodologias. São vários os problemas: de logística, infraestrutura e tecnologia.
Já ouviram dizer “Recuar jamais!” ?
Mudança de comando
Cúpula da PM faz nova reunião para discutir mudanças no comando
Publicada em 03/10/2011 às 12h56m
Fabíola Gerbase (fabiola.gerbase@oglobo.com.br)
RIO - O novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, e a cúpula da corporação fazem nova reunião nesta segunda-feira para definir mudanças em comandos de batalhões. De acordo com a assessoria da PM, uma das discussões em pauta é a definição do nome do novo comandante das Unidades de Polícia Pacificadora. O militar cotado para assumir o cargo, hoje ocupado pelo coronel Robson Rodrigues, é o coronel Rogério Seabra.
Depois de promover a troca em, pelo menos, 13 postos da cúpula, o novo comando da PM revogou decreto do coronel Mário Sérgio, de 2009, que cancelava prisões administrativas por faltas leves. Com a medida, os comandantes dos batalhões voltarão a ter plenos poderes para punir e manter preso dentro do quartel o policial que cometer indisciplina.
A cúpula da PM fez reuniões durante todo o fim de semana para definir nomes que integrarão o novo comando. O novo comando da Polícia Militar decidiu quem vai ocupar o 3º Comando de Patrulhamento de Área (CPA), que abrange os batalhões da PM da Baixada Fluminense. Para o cargo, antes ocupado pelo coronel Marcus Jardim Gonçalves, vai o coronel Danilo Nascimento, que estava à frente do 35º BPM (Itaboraí). O comandante do Estado Maior operacional, coronel Alberto Pinheiro Neto, vai acumular também a função de comandante do Comando de Operações Especiais, ao qual estão subordinados o Batalhão de Operações Especiais (Bope), o Grupamento Aeromarítimo e a Companhia de Cães da PM.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse na sexta-feira achar saudável que haja mudanças na polícia. Ele afirmou ainda que o novo comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, terá autonomia, mas também precisará assumir a responsabilidade por suas decisões.
- O coronel Costa Filho e seu Estado-Maior têm a minha confiança e autonomia. Eles vão sempre me dever responsabilidade e compromisso, e deverão assumir suas decisões.
Beltrame disse que não fez qualquer recomendação especial à nova cúpula da PM:
- A orientação está dada há quatro anos: pacificação em áreas conflagradas, diminuição dos índices de criminalidade e demostrações firmes de que não há qualquer tipo de pacto com desvio de conduta.
Perguntado se foi surpreendido com a recente crise na PM, o secretário destacou que o problema é antigo:
- Estamos mexendo em instituições que chegaram aqui com Dom João. Temos que analisar isso, avançar e criar novas metodologias. São vários os problemas: de logística, infraestrutura e tecnologia.
Já ouviram dizer “Recuar jamais!” ?
Pois bem, isso não significa que não podem fazer “meia volta” e seguir em frente.
Como havia dito na postagem anterior, reclamam, reclamam, coloca-se um porco reclama mais, coloca-se uma cabra reclamam mais ainda, retiram o porco ficam felizes, retiram a cabra e todas as reclamações acabam.
Nada esta tão ruim que não possamos deixar ainda mais.
Concordo que deva ter uma punição para os que não saibam distinguir seus limites, no entanto, nos dias atuais, o direto de ir e vir são questionados como punição, afinal não são “bandidos” e sim profissionais os quais, hoje, possuem um esclarecimento que gerar um questionamento das diferenciações aplicadas aos outros cidadãos como ele.
Chega a ser contraditório a maneira de agir e de pensar, pois, como é fácil de observarmos, os resquícios de um regime de ditadura é repudiado por uma maioria, porem utilizam os mesmos resquícios caso seja em seu próprio beneficio.
Há uma grande diferença na “idéia” para a “prática”, pois a pessoa que gozar de um Poder pode não estar preparada para usá-lo, afinal é compreensivo por Seres Humanos e estarem sujeito a reações motivadas pelo sentimento e não pela razão.
Quem somos nos para julgar se também cometemos erros?
Em 1888 foi marcado não pelo fim da escravatura mas pela forma em que ela deveria ser aplicada.
Ricardo Garcia
Cidadão brasileiro