quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mais um sol no ceu do País



JORNAL O DIA (online)
17.11.10 às 15h18 > Atualizado em 17.11.10 às 16h48
Policial militar é morto com tiro na cabeça no Centro do Rio
POR ISABEL BOECHAT
Rio - O soldado da Polícia Militar Bruno de Castro Ferreira, do 13º BPM (Praça Tiradentes), foi morto com um tiro na cabeça, na tarde desta quarta-feira, na esquina da Avenida Rio Branco com Rua da Sete de Setembro, no Centro. Segundo informações da PM, os policiais faziam policiamento bancário, quando desconfiaram de dois homens. Ao abordar a dupla, os policiais militares foram recebidos a tiros. Houve pânico entre os pedestres e perseguição pelas ruas do bairro.

O soldado foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com as primeiras informações, os bandidos teriam tentado cometer uma saidinha de banco, em uma agência no Largo da Carioca, no Centro, quando PMs iniciaram uma perseguição aos criminosos por algumas ruas do Centro. No primeiro cerco, um dos ladrões, identificado como Oswaldo da Silva Oliveira Júnior, de 22 anos, foi preso.

O segundo bandido, que havia fugido se deparou com os policiais nas esquinas de Avenida Rio Branco com a Rua Sete de Setembro. O assaltante, que usava um uniforme de uma firma de limpeza, pegou um pedestre que passava pela rua e o teria feito como refém. Nesse momento, o ladrão teria ficado encurralado e fez o disparo na cabeça do soldado da PM. O crime aconteceu em frente a uma galeria de número 135, na Avenida Rio Branco.

O ladrão também foi ferido com um tiro no abdômen, mas morreu ao chegar no Hospital Souza Aguiar, no Centro. O caso foi registrado na 5ª DP (Gomes Freire).

Informações da Polícia Civil revelam que o histórico criminal de Oswaldo Oliveira Jr é vasto. Ele seria da Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, e possui passagem pela polícia por outros assaltos no Centro do Rio. O criminoso foi levado para a Delegacia de Homicídios (DH), que vai investigar o caso

Eu li em outro Jornal online a mesma noticia, só que a preocupação do repórter era saber em que local o marginal havia sido atingido pelos disparos que a Policia fez.


Para ser franco com os Srs deveriam ter capturado vivo e logo após, executarem em praça publica para que servissem de exemplo para todos aqueles que atentassem contra a vida de um Policial.

Qual dos Srs seriam contra a minha opinião ?

Ou são hipócritas ou ignorantes.


Levem para as suas casas um, quem sabe quando sentirem na propria "carne" pensem diferente.


Reparem os Srs que o histórico desse marginal era extenso, talvez os Sr Juízes que lhe concederam as diversas “oportunidades” possam ter mais uma chance de colocá-lo nas ruas para que um dia, quem sabe, assaltem e matem um parente querido ou os próprios.

Talvez, dessa forma eles possam entender que as nossas Leis deveriam ser interpretadas não de uma forma “benevolente” para esse tipo de “animal”, mas também no rigor das suas punições.


Sou a favor do “olho por olho, dente por dente” e também que todos deveriam andar armados para se defenderem, afinal as nossas “Autoridades” já provaram que não são capazes de fazê-lo.


Não me julguem como um “carrasco” e sim como um cidadão cumpridor dos seus deveres cansado de presenciar inocentes sendo massacrados e bandidos agraciados com a impunidade ou Direitos os quais não deveriam ter.


Assim como o Médico e tantos outros que foram "ceifados" de suas famílias, se tornam apenas números para as inúteis estatísticas de uma política sórdida e ineficaz.

Tiros para o alto, som da corneta, e mais uma família "amputada" jogada a sorte.


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro.

PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS



Uma historia de um velho Sargento

O velho sargento estava em sua casa quando recebeu um telefonema de um amigo, ele queria que o Sargento ajudasse uma amiga dele que era advogada e que havia entrado na justiça para conseguir uma internação para um Policial Reformado que estava muito mal, pois no hospital que ele havia sido internado não existia UTI e achava que era dever da Policia Militar ampará-lo em seu próprio Hospital.
O velho Sargento tinha muitas amizades que haviam sido conquistadas ao logo de sua vida, a maioria dos Coronéis que comandavam as Unidades, eram Aspirantes quando ele começou com sua carreira e por nunca ter tido uma conduta imprópria, mantinha um bom relacionamento com eles.

Alguns achavam estranho esse tipo de relacionamento, pois na Policia é comum terem uma “visão” de divisão, a dos Praças e a dos oficiais, no entanto para o velho Sargento não existia isso, afinal todos eram Policias Militares, embora sofresse na pele por parte de alguns, uma discriminação por suas atitudes e sua maneira de ver todos como uma grande família.
Ele então ligou para um Coronel que fazia parte da cúpula do Comando, afinal ele recebia diversas ligações desse Coronel para que resolvesse seus problemas pessoais através das amizades que possuía.

O velho Sargento tinha amizades que alguns até duvidavam, com grandes Políticos, empresários, diretores de grandes firmas, gentes famosas, pessoas as quais eram recíprocos em seus sentimentos a ele.

Afinal todos são Seres Humanos e como tal, embora tivessem muito mais poder do que o velho sargento para resolverem seus problemas, o procuravam, pois sabiam que podiam confiar nele e que suas habilidades seriam eficazes na resolução sem qualquer burocracia, assim como ele havia sido indicado para a advogada pelo amigo.
Ao atender o telefonema do velho sargento o Coronel disse:

-Fala meu amigo ...o que foi que você quer ?

E o Velho Sargento contou a historia para o Coronel, dizendo que não conhecia o Policial Reformado que precisava da internação, que o Hospital nosso havia dito que não tinha vaga e que a família dele estava desesperada, se sentindo incapaz diante do quadro e que haviam constituído um advogado para obterem na Justiça o que era de Direito, no entanto precisava agilizarem pois o companheiro não tinha recursos no local onde estava.

Ai o Coronel disse sem ao menos mentir que iria tentar fazer algo, sem ao menos pensar que um dia poderia estar na mesma situação daquele companheiro, sem ao menos imaginar a angustia da família:

-Bom Guerreiro, já que eles entraram na Justiça deixa ela então resolver !

Ai o velho Sargento agradeceu pelo “nada” feito e tentou com um outro contato, dessa vez um Grande Político, que também era apresentador de um programa de televisão, que prontamente atendeu seu telefonema e disse:

-Diz ai meu Sargento o que posso ajudá-lo?

E o Velho Sargento contou tudo que havia acontecido, relatando cada detalhe e passando o contato da Advogada para ele, e minutos depois foi feito um contato com ela e começaram a tentar arrumar um hospital descente para ele, já que o Hospital que ele tinha Direito, aquele que ele contribuiu a sua vida inteira, havia sido negado, e ainda mais, o Grande Político ainda disse que caso não encontrasse uma vaga no Hospital Publico que ele teria Direito a ser internado em um Particular e que era dever da Policia arcar com as despesas.
Pois bem, de manha, logo cedo o velho Sargento ligou para a Advogada para saber como estava a situação, e ela, com a voz triste disse:

- O Policial não agüentou, faleceu de madrugada, mas mesmo assim Sargento, obrigado por tudo, nós tentamos mas foi tarde.
O velho sargento não tinha palavras para expressar sua tristeza e revolta, pois como estou narrado, ele era velho e poderia ser aquele companheiro a qual a Policia virou as costas.

E ligou para o Coronel e disse:

- Meu comandante Bom Dia! Desculpe-me aborrecê-lo a essa hora, no entanto trago boas noticia, foi resolvido o problema do companheiro reformado, não precisa mais se “preocupar” ele morreu.
Comentários:

Lamento que ainda não sejamos uma "Unidade" talvez por esse motivo que sejamos frágeis e indefesos nas mãos dos "Lobos"
A vida nos ensina como é o "Homem" e suas "camuflagens"

O que mais me revolta é saber que uma grande maioria dos componentes da nossa Policia não imaginam que um dia, se tiverem sorte, ficaram velhos e sem as mesmas forças ou posições que ocupam quando na vida ativa, que provavelmente terão o mesmo destino que o Companheiro teve.

O Pior é ouvir dessas pessoas que nas suas épocas de gloria eram benevolentes e eram considerados Lideres diante da sua tropa, pois caem no esquecimento suas atitudes arrogante e suas vaidades, no entanto são os grande culpados por continuarmos a ser o que somos.

Números


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro.