terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Quando o silencio é mais alto


14/12/2010 - 18h03

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/12/14/cabral-quem-nao-teve-namoradinha-que-ja-fez-aborto.jhtm

Cabral: Quem não teve 'namoradinha' que já fez aborto?
Em São Paulo
“...Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, fez afirmação polêmica sobre aborto
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), fez um comentário polêmico hoje ao falar sobre o aborto a empresários em São Paulo. Ele questionou os presentes sobre quem já teria recorrido ao procedimento por conta de uma gravidez indesejada de uma namorada. "Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?", perguntou Cabral, ressaltando, em seguida, que esse não era o caso dele. "Fiz vasectomia e sou muito bem casado", disse, durante o Exame Fórum - Rio de Janeiro - Oportunidades de Investimentos e Negócios...”

Mais uma vez lamento a postura do nosso Governador ao fazer tal comentário, afinal o Aborto ainda é contra a Lei, só falta ele perguntar “quem nunca deu um tapinha em um cigarrinho de maconha” , “quem nunca sujou o nariz na farinha”

certos comentários, que a nossa posição nos impede de fazer por mais que o ambiente esteja descontraído, foi o caso da piada sobre um gay que ele fez durante uma inauguração brincando com seu Vice, alem de ter sido discriminatória, foi de mau gosto e mal educado diante das Sras. ali presente e que foi divulgada na internet.


Parabéns ao Povo do Estado do Rio de Janeiro pelo Governador que tem e o reelegeu.

Faço minha as palavras do filósofo e diplomata francês Joseph De Maistre: “ Cada Povo tem o Governo que merece”
Quem nunca votou errado ?


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

Duas Faces da Moeda


JORNAL O GLOBO (online)

Defensora pública diz que PMs a atacaram em desocupação de prédio no Centro
Publicada em 13/12/2010 às 23h54m
O Globo
RIO - A defensora pública do estado Adriana Britto acusou policiais militares de a atacarem com gás de pimenta durante uma ação para desocupar um prédio invadido do INSS no Centro, nesta segunda-feira. Segundo a defensora, que afirma ter se identificado aos policiais, a ação dos PMs foi desproporcional.
- Todo mundo estava na calçada, sem alvoroço. A polícia chegou com violência. Eu disse que era defensora, mas não me ouviram e jogaram spray de pimenta na minha cara.
A despeito das acusações, o tenente Ortega, do 13º BPM, defendeu a ação dos soldados:
- Nossa ação foi proporcional. Eles desacataram a polícia, na medida em que não obedeceram a uma ordem clara e direta de sair dali.
Sem-teto retirados do prédio - localizado na Avenida Mem de Sá, próximo à Praça da Cruz Vermelha - também criticaram a ação da polícia, como a desempregada Ana Claudia Pedipe, de 35 anos.
- Estou grávida de oito meses e tendo que respirar este ar cheio de lacrimogêneo. Tem criança e idoso aqui, é uma agressão muito grande. E agora? Para onde a gente vai? - disse, acrescentando que, antes de ocupar o prédio, estava morando nas ruas.
Durante a operação, manifestantes que tentavam impedir a desocupação e se concentravam na porta do imóvel foram dispersados pelos policiais com gás lacrimogêneo, spray de pimenta e tiros de borracha. O estudante Afonso Fernandes, de 21 anos, foi ferido no pescoço com uma bala de borracha disparada por um PM e levado para o Hospital do Inca:
- Saí correndo da frente do prédio quando estourou uma bomba de lacrimogêneo. Estava na porta de uma lanchonete quando fui atingido.
De acordo com a Defensoria Pública da União, a operação da polícia foi equivocada e era necessária uma ordem judicial que autorizasse o despejo dos invasores. O defensor André Ordagy acrescentou que a retirada das famílias, por si só, é discutível:
- De acordo com o Código Civil, todo imóvel tem que ter uma função social. Há anos este prédio está ocupado.
Em nota, o INSS informou que há uma ação judicial na 20ª Vara Federal. Segundo o órgão, as famílias saíram calmamente e o tumulto foi causado pelos manifestantes.
O imóvel foi esvaziado após cerca de uma hora. Sete pessoas foram presas. Com a confusão, a Rua Mem de Sá ficou fechada por pouco mais de uma hora.


“...- Estou grávida de oito meses e tendo que respirar este ar cheio de lacrimogêneo. Tem criança e idoso aqui, é uma agressão muito grande. E agora? Para onde a gente vai? - disse, acrescentando que, antes de ocupar o prédio, estava morando nas ruas.”

O que o Estado tem haver com isso ? Usasse preservativo ou fizesse outro tipo de controle de natalidade, já que não tem condições de comprar ou alugar uma casa para morar, como podem ter condições de ter um filho? É para serem deixados nas ruas se viciando ou se prostituindo?

Tem gente que deveria ficar em suas casas cuidando das suas famílias, lavando uma roupa, assistindo TV ao invés de tentarem se promover com demagogia e hipocrisia nos erros dos outros.


Perto de quem como longe de quem trabalha”, esse ditado é antigo

Queria saber se essa “turma” estivesse invadindo a sua residência se ela teria a mesma “postura” diante do fato, é muito fácil falar “tadinhos”, mas queria ver é levar “uma” para as suas casas.

Sou “grosso”, ou qualquer outra qualificação em minhas palavras?
Não meus Amigos... digamos que eu seja racional, assim como presenciamos o Estado atuar nas favelas que “caíram” em meu Município devido as chuvas, gastando o meu dinheiro suado dos impostos que pago para concerta-las e ver outras crescendo assustadoramente sem qualquer controle em outros morros ate caírem novamente chegando a ser um circulo vicioso.


Se a Lei é a favor da ocupação, que seja ordenada e com condições de moradia e não uma invasão a força onde já presenciamos “gatos” de luz e água para sobreviverem no local, cobrem do Governo a reforma na forma da Lei e não no “braço”, pois já viram o que acontece na legalidade.

A Policia é sempre criticada, são sempre os culpados, mas na verdade são as únicas vitimas que existem, ganham mal, levam tiro, porrada, desaforos, mas quando o “calo” aperta é só 190.

Hipócritas é o que são.


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro