JORNAL O GLOBO (online)
ABUSO DE AUTORIDADE
PMs acusados por atriz de abuso
de autoridade são autuados
Publicada em 15/10/2011 às 15h56m
Maíra
Rubim (maira.rubim.personale@oglobo.com.br)
RIO - Os dois cabos do 23º BPM (Leblon), que abordaram a atriz e cantora
Thalma de Freitas, na noite da última sexta-feira, foram autuados por abuso de
autoridade.Thalma de Freitas saía da casa do namorado, no Vidigal, quando foi
abordada pelos dois policiais. Sozinha e a pé, Thalma de Freitas abriu a bolsa
espontaneamente para que os policiais a averiguassem. Mesmo assim, alegando
suspeitas, os policiais a levaram até a 14ª DP (Leblon) para que ela pudesse
passar por uma revista íntima. Lá, após a revista, feita por agentes femininas,
foi verificado que a atriz não tinha nada ilícito que pudesse incriminá-la.
Feita a constatação, a atriz, segundo o advogado Arthur Lavigne, decidiu
registrar queixa contra os dois PMs, que prestaram depoimento à delegada Elisa
Borboni.
- Thalma ficou quatro horas na delegacia esperando duas policias
chegarem para fazer a revista. Ela fez questão de esperar para provar que não
tinha nenhum envolvimento com drogas - conta o advogado da atriz.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada de
plantão da 14ª DP (Leblon), Elisa Borboni, ouviu os policiais militares e
constatou que não havia motivo para eles terem levado Thalma para a delegacia.
Em nota, a PM informou que, por determinação do comandante do 23º BPM
(Leblon), coronel Álvaro Sérgio Alves de Moura os policiais militares
envolvidos no caso ficarão afastados das atividades operacionais até o fim da
investigação da Polícia Civil.
- Fiquei chocada, não pela humilhação que passei, mas por ver como os
policiais são despreparados e covardes - revelou a atriz Thalma de Freitas.
A sexta-feira foi um dia ruim para Thalma: horas antes, ela caíra no
palco durante um ensaio e teve um braço imobilizado.
Srs
Perdoe-me faltar com minha palavra ao dizer que só no próximo dia 29
iria retornar com novidades, no entanto não poderia deixar de falar sobre esse caso, espero que me perdoem.
ABUSO DE AUTORIDADE
PMs acusados por atriz de abuso
de autoridade são autuados
Publicada em 15/10/2011 às 15h56m
Maíra
Rubim (maira.rubim.personale@oglobo.com.br)
RIO - Os dois cabos do 23º BPM (Leblon), que abordaram a atriz e cantora
Thalma de Freitas, na noite da última sexta-feira, foram autuados por abuso de
autoridade.Thalma de Freitas saía da casa do namorado, no Vidigal, quando foi
abordada pelos dois policiais. Sozinha e a pé, Thalma de Freitas abriu a bolsa
espontaneamente para que os policiais a averiguassem. Mesmo assim, alegando
suspeitas, os policiais a levaram até a 14ª DP (Leblon) para que ela pudesse
passar por uma revista íntima. Lá, após a revista, feita por agentes femininas,
foi verificado que a atriz não tinha nada ilícito que pudesse incriminá-la.
Feita a constatação, a atriz, segundo o advogado Arthur Lavigne, decidiu
registrar queixa contra os dois PMs, que prestaram depoimento à delegada Elisa
Borboni.
- Thalma ficou quatro horas na delegacia esperando duas policias
chegarem para fazer a revista. Ela fez questão de esperar para provar que não
tinha nenhum envolvimento com drogas - conta o advogado da atriz.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada de
plantão da 14ª DP (Leblon), Elisa Borboni, ouviu os policiais militares e
constatou que não havia motivo para eles terem levado Thalma para a delegacia.
Em nota, a PM informou que, por determinação do comandante do 23º BPM
(Leblon), coronel Álvaro Sérgio Alves de Moura os policiais militares
envolvidos no caso ficarão afastados das atividades operacionais até o fim da
investigação da Polícia Civil.
- Fiquei chocada, não pela humilhação que passei, mas por ver como os
policiais são despreparados e covardes - revelou a atriz Thalma de Freitas.
A sexta-feira foi um dia ruim para Thalma: horas antes, ela caíra no
palco durante um ensaio e teve um braço imobilizado.
Srs
Perdoe-me faltar com minha palavra ao dizer que só no próximo dia 29
iria retornar com novidades, no entanto não poderia deixar de falar sobre esse caso, espero que me perdoem.
E mais uma vez o “Circo” esta formado, como gostam de se promover as
custas do Policial Militar, afinal ele é obrigado a ficar calado, sem poder se defenderou ao menos contar a sua versão da historia.
Porem, podemos imaginar o que tenha ocorrido, afinal, em uma dos acessosdo morro Chácara do Céu não é nenhum lugar que podemos dizer acima de qualquer suspeita, para ser ainda mais correto na colocação, creio que no Rio de Janeiro com essa sociedade que temos, qualquer lugar é suspeita, nem condomínios de luxo e nem favelas deixam de ter seus viciados e traficantes.
Infelizmente, o Policial, alem de ser mal preparado ainda não existe uma
“bola de cristal” para dizer quem é ou não fora da lei e nem que é ou se diz
ser famoso.
Pois para mim, eu nunca ouvi falar dessa Sra ate agora e creio que
muitos também, porem, alguns se julgam “superiores” por acharem que são famosos ate mesmo um simples figurante de novela mexicana, ao contrario de se sentirem seguras diante a atitudes iguais a essa se sentem ofendidas e dizem ter sofrido violência.
Porem o PM é só um condutor de ocorrências já que foi levada ate a uma
“Autoridade Policial’ que deveria avaliar o fato apresentado e dado o “seu
veredito’ se Havaí a ou não a necessidade de uma revista, Quatro horas não são quatro minutos, ainda mas se tratando de uma “bacana”
Creio que alguns dos Srs devam ter interpretado erroneamente a minha
expressão “bacana” mas se fosse alguém “comum” o que acontece normalmente, não haveria tanto estardalhaço na mídia como esta tendo.
O que me revolta é saber que há a conivência do Comando em punir ao inves de orienta-los ou intrui-los os seus Homens o que também, infelizmente é a coisa mais natural.
Lembro-me de uma caso em que apareceu uma notinha no jornal, bem
pequena, no qual, o filho de um vereador foi abordado por um PM após fazer manobras irresponsáveis com seu veiculo e com aparecia de embriaguez, onde elese dirigiu ao Agente da Autoridade com palavras de baixo calão e o ofendeu chamando de “Macaco” onde o caso foi abafado, o policial foi afastado e tudo ficou por isso mesmo.
Ora Srs deixemos de ser hipócritas, se tivéssemos que punir alguém que
fosse a “Autoridade Policial’ afinal estava dentro da “Sua casa” por quatro
horas e não ter feito nada é caso questionável.
É apenas mais uma “promoção PM” onde com toda certeza iremos nos lembrar dessa Sra como a “Pobre Atriz” que foi “importunada” por PPMM na descida de uma favela.
Os Policias são o que podemos chamar as "calçadas da fama" onde todos pisam para chegarem aos seus objetivos.
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro