quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Um Milhão ou Um Centavo?


JORNAL O GLOBO (online)
Crime financeiro
Ex-banqueiro Salvatore Cacciola deixa a prisão após receber liberdade condicional
Publicada em 25/08/2011 às 19h13m
Ramona Ordoñez, Bruno Villas Bôas, Mariana Durão e Fabiana Ribeiro (economia@oglobo.com.br)

RIO - O ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola atravessou, por volta de 17h30, os portões do Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste. Ele deixou a prisão após três anos e 11 meses, pois recebeu a liberdade condicional. Vai cumprir em casa o restante da pena de 13 anos pelos crimes de gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público.
Usando camiseta branca e calças jeans, Cacciola foi cercado por fotógrafos enquanto se identificava na portaria do presídio. Ele saiu a pé, entrou em um Fiesta preto e não falou com os jornalistas. O carro seguiu direto para o condomínio Nova Ipanema, na Barra da Tijuca, onde mora Renato Cacciola, irmão do ex-banqueiro.
Pouco depois da liberação do ex-banqueiro, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ingressou, com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Rio pedindo, liminarmente, a suspensão da decisão de soltura. O MPRJ também interpôs na Vara de Execuções Penais o recurso de agravo em execução penal, com objetivo de reverter a decisão que concedeu o benefício de liberdade condicional, sob o argumento de que ele não pode gozar deste direito sem haver reparado o dano que gerou à União.
Na quarta-feira, quando soube da liberdade condicional, Cacciola, de 67 anos, fez planos e conversou sobre o futuro com seus irmãos Renato e Giampiero Cacciola, que o visitaram por três horas no presídio. O ex-dono do Banco Marka pensa agora em retomar sua vida pessoal e profissional. Ele soube ter conseguido a condicional quando teve em mãos uma edição do GLOBO que circulou entre colegas de cela, segundo parentes do ex-banqueiro.
Os irmãos visitaram Cacciola das 11h às 14h no Complexo Penitenciário de Gericinó, de onde saíram a pé. Giampiero, que é fisicamente muito parecido com Cacciola, saiu sorrindo e carregando sacolas que pareciam levar resquícios do almoço em família. Na conversa entre os irmãos, a liberdade condicional teria sido tema secundário.
Para Artur Gueiros, professor de Direito Penal da Uerj e ex-procurador do caso Cacciola, o maior temor é que o ex-banqueiro busque abrigo no Consulado da Itália no Rio para fugir do país, como fez em 2000:
- Será extremamente humilhante para a Justiça brasileira caso ele fuja novamente. Por não preencher os requisitos legais, o mesmo deveria continuar privado da liberdade.
Carteirinha de preso e 'ponto' na Justiça por 5 anos
Cacciola receberá uma carteirinha de condenados que cumprem pena em liberdade. Precisará comparecer periodicamente à Justiça do Rio para bater uma espécie de ponto. Cacciola não poderá sair do país. Do Estado do Rio, apenas com uma prévia autorização da Justiça. Terá ainda que manter residência fixa, da qual não poderá se mudar sem comunicar à Justiça. Essa será sua rotina pelo menos nos próximos cinco anos. Ele deve morar com a namorada Mirela Hermes, que conheceu em Roma.


Vale a pena ser bandido nesse País, afinal, cumpri-se uma pequena pena e agora vai curtir o resto em casa com todo o dinheiro que tirou do povo.

Quem liberou esse preso? Foi um Juiz? Se foi deveria ser investigado, afinal eu acho suspeita uma atitude igual a esse, será que também precisam de uma “faxina” nos nossos “Tribunais”?

O mesmo direito de acharem que a Policia é corrupta é o mesmo que tenho de achar também que a Justiça também, porem não caio no mesmo erro em generalizar assim como sempre foi feito com os Policias, afinal tenho educação embora não tenha muito “estudo” o que adquirimos do berço.

Me da nojo ler noticias iguais a essa.

As Policias fazem o que pode para prender, vem a justiça e os coloca nas ruas, para que temos Policia?

Se acha que estou exagerando, veja esses ladrões “pé de chinelo” quando são presos ao cometerem crimes com mais vulto, quantas vezes eles já haviam passado pela nossa “Justiça”?

Não me venham com demagogia em dizer que só fazem o que as Leis mandam, pois isso é mentira, afinal de conta quando ocorre com um “Policial” só falta crucifixá-lo.

Vejam os exemplos que temos recentemente, onde vários policias, por estarem respondendo criminalmente são transferidos, escachados na impressa e considerados culpados ate que se provem o contrario.

Muito casos que já presenciei, onde foram absolvidos de seus acusações e no entanto já haviam sidos humilhados, sem terem a preocupação da repercussão nas suas famílias e nos círculos de amigos.

Sempre fica uma mancha.

Talvez por não terem condições de pagarem um bom advogado e terem que se sujeitar a “escritórios” de advocacia que ao meu ver, em sua maioria são arapucas com a conivência do Estado.

Para terminar vou contar uma “historinha”

Dizem que um homem, bem vestido e de boa aparência passeava por um parque quando subitamente surgiu uma linda mulher.

Ele, se aproximou e disse para ela:

-Moça, Bom Dia! Perdoe-me a minha abordagem, porem poderia fazer uma pergunta a Sra?

Ela, assustada, com a atitude do Homem a principio relutou, no entanto por estar bem vestido e com uma boa aparecia, a sua curiosidade foi maior e respondeu:

-Pois não Sr, algum problema?

E ele disse:

Não Sra, só queria saber se eu desse a Sra um milhão de reais a Sra teria relações sexuais comigo?

Ela, mesmo revoltada com a pergunta indecente do Homem, olhou para um lado, olhou para o outro, viu que só estavam os dois e respondeu:

-Ora meu Sr, é claro que teria.

E ele retrucou:

-E se eu desse um real?

Ela disse:

- Qual é meu Sr, esta me achando com cara de Puta?

E ele:

- O que a Sra é já sabemos, agora é só uma questão de preço.

Moral da Historia: Uma pessoa que rouba um milhão é tão ladrão quanto uma pessoa que roubou um centavo...é só uma questão de valor.

Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro