terça-feira, 23 de agosto de 2011

Falta de respeito


JORNAL O GLOBO (online)

CASO PATRÍCIA ACIOLI
Após suspeita de participação de PMs na morte de juíza, presidente da OAB-RJ diz que é preciso realizar 'faxina' na polícia
Publicada em 23/08/2011 às 10h35m
O Globo (granderio@oglobo.com.br)

RIO - O presidente da seção Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Wadih Damous, disse nesta terça-feira que as declarações do comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, de que policiais militares podem ter participado do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, são "gravíssimas". Damous afirmou ainda que é preciso ser realizada, com urgência, uma "faxina" na polícia do estado porque, segundo ele, "não é aceitável que tenhamos nas fileiras policiais assassinos ou mandantes de assassinatos". Ainda segundo o presidente da OAB, é preciso combater a corrupção policial e a atuação das milícias. Damous, porém, defendeu melhores salários para os policiais e um melhor aparelhamento das unidades militares, além do fortalecimento das corregedorias.
"Caso as previsões do comandante da Polícia Militar se confirmem, o brutal assassinato da juíza Patricia Acioli vai demonstrar que a política de segurança pública em curso no estado do Rio de Janeiro não deve se limitar apenas a instalação de Unidades de Polícia Pacificado (UPPs) nas favelas. As UPPs são fundamentais, são um item crucial da política pública de segurança, mas não são um único instrumento desejável", disse Damous, em nota.
De acordo com o presidente da OAB-RJ, é preciso uma série de medidas para uma política de segurança pública eficaz, "sob pena de termos ilhas de investimentos de segurança na cidade do Rio", dividida, segundo ele, entre áreas com e sem UPPs.
O comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, recebeu do Tribunal de Justiça uma lista com os nomes de 91 policiais militares que respondem a processos por homicídios na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde atuava Patrícia Acioli . A lista foi entregue pelo TJ para que seja levantada a situação atual de cada um dos réus. Nem todos são lotados no 7º BPM (São Gonçalo). Ele informou ainda que todas as armas que vierem a ser solicitadas pela Polícia Civil para perícia serão entregues.
- São PMs que respondem a processos por homicídios desde 1995. Não sei se todos estão na ativa, talvez alguns já tenham morrido e outros já tenham deixado a corporação - disse o comandante.
Na segunda-feira, o coronel disse ter certeza de que PMs participaram do assassinato . Ele se baseou na informação de que as balas usadas no crime são da Polícia Militar:
- Essa notícia que nos chega, de que a munição usada no crime pertence a um lote da Polícia Militar, nos dá a certeza de que houve participação de policiais militares, ainda que não na execução da juíza, mas no mínimo da preparação do crime ou de alguma de suas fases.
Desde segunda-feira, por determinação de Mário Sérgio, uma equipe do Batalhão de Choque passou a ficar de plantão em frente aos dois fóruns de São Gonçalo:
- Enquanto algum magistrado estiver nos prédios, os policiais estarão por
Ex-presidente do TJ volta a dizer que não negou escolta para juíza
Na manhã da segunda-feira, o ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro desembargador Luiz Zveiter voltou a dizer, em entrevista à Rádio CBN, que não negou escolta para Patrícia Acioli. No fim de semana, o advogado da família da juíza, Técio Lins e Silva, avisou que pediria a reabertura de um processo no qual, segundo ele, Patrícia teria pedido proteção durante a gestão de Zveiter, que atualmente preside o TRE-RJ.
- Esse foi um fato lamentável, a morte de uma juíza, e uma juíza diligente. Determinadas pessoas querem fazer deste momento triste um palco para aparecer. Não é verdadeiro - disse o desembargador.

Já ouviram aquele ditado “quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado dos outros” ?

Ora Srs, se formos dizer onde precisamos de uma “faxina” creio que não seria na policia a nossa prioridade, afinal eles são apenas frutos dessa podre arvore chamada Poder.

A corrupção não é uma particularidade da Policia, afinal, já presenciamos Juízes também sendo acusados de aceitarem suborno para beneficiar marginais em seus julgamentos e, no entanto não tivemos nenhuma “faxina” na que chamamos de “Justiça”

Ainda baixamos nossas cabeças e aceitamos tudo que nos é imposto, medo, covardia ou ignorância qual seria a razão?

Se a Policia fosse essa podridão que querem induzir o povo a acreditar com toda a certeza já estaríamos no “Caos”, afinal é só ligar para o 190 que logo... logo tará uma patrulha na sua casa, onde são Pais, Maridos, filhos que deixaram suas famílias e mesmo ganhando essa miséria não medem as conseqüências para defende-los ate mesmo com a própria vida sem importar sua raça, credo, cor, sexo e condições financeiras.

O que não podemos dizer o mesmo da nossa “Justiça” afinal, um ladrão de “colarinho branco” é mais respeitado do que um “de galhinhas”

Acho graça ao me lembrar de uma unidade que servi, na sua entrada havia um enorme espelho com o seguinte dizer: “ Você reflete a PM” e todas as vezes que passava por ele me sentia orgulhoso ao me ver fardado, talvez devêssemos colocar em todas as Unidades, para que todos os Policias, sejam Praças ou Oficias reflitam o seu reflexo, talvez deixemos de nos preocupar com o que os outros acham de nos e comecemos a nos preocupar o que achamos de nos mesmos.

Uns terão vergonha outros o mesmo orgulho que ainda tenho.

Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro

As seringas da salvação


JORNAL HOJE (online)
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/08/medica-poe-seringas-contaminadas-com-hiv-na-grade-de-casa-no-df.html
Edição do dia 22/08/2011
22/08/2011 13h52 - Atualizado em 22/08/2011 13h53
Médica põe seringas contaminadas com HIV na grade de casa no DF

Um cartaz informava que elas estavam contaminadas. Conselho Regional de Medicina analisa o caso e doutora pode perder o registro profissional.
Giovana Teles Brasília
Uma médica instalou seringas em cima do muro de casa para se proteger de assaltos e acrescentou em um cartaz que elas estavam contaminadas. O caso foi parar no Conselho Regional de Medicina e agora a doutora corre o risco de perder o registro profissional.
Trinta e uma seringas foram colocadas na grade pela dona da casa. O cartaz avisa: “Muro com sangue HIV positivo. Não pule!”. A moradora, que pediu para não ser identificada, confessa: pegou o material no trabalho. "Eu sou médica e consegui isso no hospital. Estão contaminadas", conta.
Ela é ortopedista em um hospital público e diz que tomou essa atitude porque já foi roubada duas vezes. "Da primeira vez foi um cortador de grama, secador de cabelos, máquina fotográfica e a última foi a televisão de tela plana", conta.
Os vizinhos se revoltaram. Com medo, não querem mostrar o rosto. "Se todo morador tomasse uma atitude radical, o condomínio viraria um folclore, né?”, diz um morador.
“É um desrespeito a todas as pessoas que convivem com ela. Você imagina o susto de um vizinho que chega em casa e vê uma coisa dessa. Eu tenho uma vizinha que tem sérios problemas", comenta outra.
Em nota, a secretaria de Saúde do Distrito Federal afirma que a médica está de folga e que assim que voltar ao trabalho vai ser avaliada clinicamente.
A médica trabalha em um hospital perto de Brasília. A direção diz que nenhum funcionário tem autorização para retirar material; e que se for confirmado que as seringas saíram do hospital, vai abrir uma sindicância.
Ontem, depois de dois dias, a médica retirou as seringas do portão, mas o cartaz ameaçador só saiu nesta manhã.
O Conselho Regional de Medicina vai investigar a conduta da médica. E já vê indícios de desrespeito ao código de ética da profissão. Segundo o Conselho, um médico não pode usar seu conhecimento para provocar qualquer tipo de sofrimento físico ou moral.
E caso se confirme que as seringas foram mesmo retiradas de um hospital público a situação dela fica ainda mais complicada.

Ao meu ver, cada um se defende como pode, já que não existe uma política seria de segurança e ainda mais a fragilidade das nossas Leis que sempre beneficiam os marginais.

Se fosse um carpinteiro colocaria estacas de madeira, um pescador, azoes, um cozinheiro, facões, um Policial chumbo grosso em cima, porem uma medica só poderíamos esperar isso...

Os visinhos dela deveriam ficar revoltados com a possibilidade de serem eles as próximas vitimas de furtos ou ate mesmo quem sabe de roubos,que colocariam suas vidas a mercês de marginais com essa vulnerabilidade na segurança do seu condomínio e não com a moradora que talvez esteja sendo crucificada pelo fato ter tomado uma dimensão nacional, pois, se ela tivesse cercado com aquela cerca de concertina traria muito mais risco do que simples agulhas, já que poderiam ser removidas com maior facilidade do que essa cerca.

Quanto a preocupação do desrespeito ao código de ética, creio que não exista mais isso em nosso País, afinal nossos Políticos são os que menos respeitam e não seria uma simples Medica que deveria cumpri-lo.

É cada um por si, e para quem acredita Deus por todos.

Estamos no Estado de Demagogias e não de democracia como pensávamos, afinal, um pobre safado, bandido, filho de uma ..., é considerado vitima caso seja surpreendido pelo morador durante a sua ação e não consiga lograr êxito no seu furto ou roubo.

E, acreditem, sai mais rápido do que o termino do próprio registro
policial, essa são as nossas Leis, elaboradas por“Palhaços”,“Pipoqueiros”, “Medíocres” , “corruptos”, Hipócritas”, “demagogos” dentre outros da mesma "laia".

Tivemos também outro caso em que uma pessoa que “inventou” uma armadilha com ratoeira que fazia acionar uma arma caseira disparando um único tiro nos possíveis invasores.

Pois bem, teve um “rato” que foi pego por ela e foi morto, hoje o rapaz responde criminalmente pelo seu “ato”

Deveria patentear já que provou que é eficaz.

Hoje vivemos onde os marginais deveriam estar, atrás das grades, com ou sem seringas, nos sentimos cada vez mais indefesos e humilhados.

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

LUZ VERMELHA


JORNAL O FLUMINENSE (online)

Lista põe quase 100 PMs sob suspeita no Batalhão de SG

Em um trecho dessa reportagem há algo que devemos comentar

“...A notícia de que a perícia teria constatado que as balas utilizadas na execução da juíza faziam parte do arsenal da PM, publicada ontem no jornal O Dia, levou representantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Armas da Alerj ao depósito central de armamento da PM, no 4º Comando de Policiamento de Área (CPA), Centro de Niterói. Mas a CPI das Armas foi impedida de entrar. Para o presidente da CPI, deputado Marcelo Freixo (PSol), houve cerceamento ao papel fiscalizador do Legislativo. O depósito não foi escolhido por acaso para a visita surpresa. Segundo ele, a CPI já apurou desvio de armas no quartel.
O comandante da unidade, coronel Robson dos Santos Batalha, alegou que a visita ao depósito só seria possível com autorização prévia do comandante-geral, coronel Mário Sérgio. O parlamentar rebateu, argumentando que o poder fiscalizador não precisa de autorização para realizar esse tipo de vistoria, lembrando que o elemento surpresa é fundamental para garantir a transparência da ação...”

Nesse trecho da reportagem do Jornal O Fluminense, louvo a atitude do Coronel Batalha, em não permitir a entrada na Unidade Militar, afinal lá é uma Unidade Militar não é a “casa da mãe Joana” e para entrar deve ter a permissão para isso, queria ver se fosse um quartel do Exercito, da Marinha ou da Aeronáutica se teriam essa “disposição’ ou mesmo questionamento, talvez covardia ou por não terem a mesma complacência da vaidade.

Não sou abusado e muito menos indisciplinado ao comentar essa noticia, pois ate mesmo para um Policial a entrada em uma “residência” deve ter autorização, salvo em casos especiais.

Para mim são apenas as luzes das câmeras que os levam a fazer o que deveriam fazer com freqüência caso fosse realmente a intenção de fiscalização.

Porem o que mais me deixa revoltado é que quando Policias são executados por marginais ate mesmo a luz do dia nos centros urbanos, não há nenhuma manifestação desse tipo, pelo contrario, esses “parlamentares” se omitem e se escondem em seus gabinetes como se nada tivesse acontecido afinal o Policial é também um representante do Poder Publico e que também sofreu uma ação de marginais os quais também desafiam esse Poder e ele fica calado.

Sou a favor de que cada Brasileiro tenha o Direito de portar a sua arma ao contrario da demagogia do desarmamento onde ate hoje não presenciei nenhum marginal entregando seu AR15 e as pessoas de bem acabam com a unica chance de inibirem e se protegerem contra esses marginais já que o Poder Publico não tem essa capacidade.

Se somos “macacos de imitação” dos Países os quais achamos “desenvolvidos” deveríamos nos espelhar na verdadeira justiça as quais não existem qualquer distinção de raça, credo, cor ou pior posição social, no entanto aqui, por ser um “poderosos” os equiparamos a verdadeiros “Deuses’ imunes a tudo onde, para mim é o exemplo da tão falada “Impunidade”.

Ainda não escolheram um “Coelho” para esse caso, no entanto já decidiram sua veste, azul e branco.

Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro