sábado, 4 de julho de 2009

SAUDADES E ASSALTOS NÃO TEM IDADE



JORNAL O DIA (online)
04.07.09 às 08h39

Idoso é baleado durante roubo de carro em São Cristóvão

POR CELSO OLIVEIRA, RIO DE JANEIRO

Rio - O motorista de uma Pajero, placa KMW 0323, foi baleado na perna esquerda, no final da noite desta sexta-feira, durante assalto em São Cristóvão, Zona Norte. Segundo policiais do 4º BPM (São Cristóvão), a vítima, de 72 anos, foi abordada no Largo Pedro Lubianco por três jovens que estavam a pé. Ao descer do carro, o idoso foi atingido pelo tiro.Os bandidos fugiram com o veículo e o homem foi levado por bombeiros para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. O caso foi registrado na 17ª DP (São Cristóvão).


Comentarios:


72 anos de idade baleado sem esboçar qualquer reação.


Esses marginais tem que ser tratado com muito carinho pois eles são cidadãos e tem seus direitos garantidos.


Quanto ao "Idoso", quem manda ele ter incentivado esse probres marginais com seu "pajero" ?


Hipócritas É ASSIM QUE DEVEMOS SER ....

OBS: isso não é nenhum treinamento para ser tornar um politico


Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro

UM PELO OUTRO



JORNAL EXTRA (online)

Publicada em 04/07/2009 às 01:26


Coronel prende cabo PM que teria agredido jovem de 14 anos em Belford Roxo


Paulo Carvalho - Extra

RIO - O estudante João (nome fictício), de 14 anos, cuidava dos dois irmãos menores, na manhã desta sexta-feira, em sua casa, na favela Gogó da Ema, em Belford Roxo. Nas ruas da comunidade, 70 PMs de todos os batalhões da Baixada Fluminense - entre eles o cabo Alessandro Azevedo Bruno, do 39º BPM (Belford Roxo) - faziam uma operação de repressão ao tráfico. Por volta das 9h, as histórias de João e do cabo Bruno se cruzaram: segundo o adolescente, ele teve a residência invadida, foi agredido, torturado e humilhado pelo policial. Mas, ao contrário de outros casos de violência contra moradores de favelas - que acabaram na vala comum do esquecimento ou da impunidade -, desta vez a coragem de um pai e a presença de um oficial da Polícia Militar mudaram o rumo da história: o cabo foi identificado e, diante da tropa, recebeu voz de prisão e teve a arma tomada pelo coronel Paulo César Lopes, comandante do 3º Comando de Policiamento de Área (
assista ao vídeo da prisão do policial ).
Operação interrompida
Na 54ª DP (Belford Roxo), onde foi feito o registro do caso, João fez um relato emocionado do fato. Segundo o menor, o cabo Bruno entrou na casa perguntando por armas e drogas. Ao responder que ali não havia nada, o garoto disse ter recebido o primeiro tapa, do lado esquerdo do rosto.
João afirmou que, logo depois, o policial colocou um saco plástico na sua cabeça, prendendo a respiração. O menor disse que ainda levou um socos no peito e chegou a ficar desacordado.
Ao saber do episódio, o pai do menor, o autônomo Pedro (nome fictício), correu para casa. Quando o coronel Lopes chegou à entrada do Ciep Grande Othelo, dentro do comunidade, Pedro não hesitou em denunciar a agressão ao comandante, mesmo na presença do acusado.
" Este é um exemplo a ser seguido por todos os policiais "
Assim que ouviu a queixa do morador, o comandante ordenou que todos os policiais na operação fossem convocados e ficassem perfilados no pátio do Ciep.
Quando o cabo Bruno foi finalmente identificado por um trêmulo e assustado João, Lopes deu voz de prisão ao praça. O PM preso foi autuado por abuso de autoridade.
- Polícia não é feita para dar porrada. Tem que respeitar para poder ser respeitado - disse o comandante.
Ação foi resposta a ataque
Policiais revistam suspeitos na favela: operação foi resposta à morte de policial em tiroteio
A operação, de acordo com o coronel Paulo César Lopes, além de ser de vasculhamento na favela e ação de trânsito, era para dar uma resposta da PM ao tráfico, em função da morte do cabo Maurício Manoel Maia, do 39º BPM (Belford Roxo). O policial foi atacado no dia anterior quando fazia patrulhamento dentro do Gogó da Ema junto com o soldado Saulo de Brito Lira.
Maurício foi baleado na cabeça e não resistiu aos ferimentos. Saulo foi ferido na perna esquerda. Durante a preleção em que repreendeu a tropa, o coronel Lopes criticou o fato de os PMs terem sido atacados na favela.
- Aqui, só está faltando mais trabalho do 39 BPM - esbravejou.
'Vamos trabalhar'
Já no começo da operação, o comandante se revoltou ao chegar no Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO), na entrada da favela, onde encontrou diversos policiais parados.
- Essa favela não é nada (referindo-se ao tráfico). Vamos trabalhar. Segura na mão de Deus e vai - disse em tom enérgico aos subordinados.
Até aquele momento apenas um homem havia sido preso com uma pistola, outras duas detidas e alguns carros de transporte alternativo em situação irregular apreendidos. Vendo a tropa parada, Lopes resolveu agir e foi para o combate.
Subsecretário elogia a atitude de Lopes
Subsecretário operacional de Segurança, o delegado Roberto Sá elogiou a atitude do coronel Lopes. Segundo ele, esta é a postura que a Secretaria estadual de Segurança e o governo do estado querem dos policiais.
- Este é um exemplo a ser seguido por todos os policiais - afirmou Sá, ressaltando que nunca houve recomendação da secretaria ou do governo para que a polícia usasse de truculência nas comunidades carentes.
Caso fique comprovado que o policial cometeu crime militar, ele responderá a um Inquérito Policial-Militar (IPM). De acordo com o setor de relações públicas da PM, até então ele não respondia a nenhuma sindicância na corporação.
'Não houve flagrante'
Para o comandante do 39º BPM (Belford Roxo), tenente-coronel José Luiz Nepomuceno Marinho, é preciso cautela ao falar do caso.
- Tem de ter cautela. Não houve flagrante e qualquer um pode falar o que bem entender - disse Nepomuceno, que acredita que a investigação será avocada pelo 3º CPA.
O oficial informou que o cabo Bruno era companheiro de equipe do cabo Maia:
- Meu batalhão está traumatizado. O Bruno socorreu o companheiro que levou um tiro na cabeça. Os meninos (policiais) estão chocados.


Comentários:

Confesso aos Srs que esta difícil de escrever algo, já escrevi e apaguei varias vezes e as teclas sofrem com as pancadas dos meus dedos como forma de desabafar essa revolta e esse sentimento de impotência que estou sentindo agora.

Fico envergonhado com acontecimentos de tal natureza, ainda não estou me referindo as ações do Cabo, pois nada ainda foi provado, é só a palavra de um contra a do outro, falo da atitude de um Coronel de Policia, que não só humilhou um subordinado em publico, mas também a todos os Policias Militares, que com toda a certeza, mais uma vez serão generalizados e se tornarão motivo de chacotas por essa sociedade.


Creio que a Manchete desse Jornal esteja equivocada ao dizer que é um “Exemplo para toda a Policia” pois acredito que um fato errado não justifiquem outros, talvez a “porrada” que o tal “menor” alega ter levado, não seja pior do que a humilhação publica e a condenação previa desse Cabo.


Fico preocupado com o “incentivo” da Secretaria de Segurança e do Estado ao elogiar tal atitude, pois com toda a certeza , tratados desse forma, não haverá “Mão de Deus” que incentive esses profissionais a atuarem.


É bom lembrarmos que as palavras aqui escritas são do Cidadão Brasileiro Ricardo Garcia e não do Sargento PM Ricardo Garcia, pois como tal, estaria também errando ao comentar um ato de Superior ,mesmo que esse ato fosse totalmente contrario aos ensinamentos que teve em sua formação e ao Regulamento que rege a sua Corporação.

Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro