JORNAL O GLOBO (online)
'Existe uma visão romântica do crime no Rio', diz Paes a jornal espanhol
Publicada em 16/06/2009 às 12h56m
RIO - Em entrevista ao jornal espanhol "El País", publicada na edição desta terça-feira, o prefeito do Rio Eduardo Paes disse que a violência no município chegou a níveis elevados porque existe uma visão romântica do crime na cidade.
- Com todo respeito, imagino que também existe muita gente que consome cocaína e maconha em Madri, Barcelona ou Nova York. Se em todas as cidades se consome, por que chegamos a esta situação de violência? Porque aqui tem existido uma visão romântica do crime, em que os traficantes têm atuado nos lugares pobres assumindo um papel de Robin Hood, vendendo cocaína aos ricos para ajudar aos pobres. Houve muita permissividade e, quando nos demos conta, tínhamos perdido a soberania e o controle territorial destas áreas - disse Paes.
O jornal perguntou a Paes, que é a favor da construção de ecolimites nas favelas cariocas, feita pelo governo estadual, se não haveria a alternativa de fazer monitoramento aéreo no lugar das barreiras. O prefeito disse que a medida já foi tomada, mas não foi eficaz.
- A discussão tem um lado muito simbólico. Se eu sou estrangeiro, não conheço a realidade do Rio e fico sabendo que estão levantando muros para cercar as favelas, imagino algo completamente diferente da realidade - afirmou o prefeito.
Para Paes, os moradores não vêem a construção dos muros como uma imposição do governo:
- Às vezes, é preciso tomar decisões e cada caso é diferente. Há situações que se trata de reflorestamento, outras (comunidades) precisam de limites físicos e outras mais críticas precisam de muros. Algumas vezes, provocamos uma tempestade em copo d'água. Ninguém está cercando ninguém com este projeto.
Choque de ordem
O prefeito explicou ao jornal espanhol porque resolveu fazer o choque de ordem e, mais uma vez, disse que há uma visão romântica do crime. Para ele, a cidade perdeu o protagonismo econômico por conta dos problemas relacionados à desordem urbana.
- O Rio, como todas as grandes cidades do mundo, tem problemas de segurança pública, mas, no nosso caso, o problema foi multiplicado por culpa de uma certa conivência (das autoridades), por uma visão romântica do crime - explicou.
Ao ler tais “declarações” me sinto envolvido nesse “CLIMA ROMANTICO” o qual se referiu o nosso “Príncipe John” de “Riowood” afinal, a violência romântica que vivemos, perpetram as lagrimas de ódio e de tristeza que se misturam ao sangue e o suor de nossas vitimas românticas.
- Com todo respeito, imagino que também existe muita gente que consome cocaína e maconha em Madri, Barcelona ou Nova York. Se em todas as cidades se consome, por que chegamos a esta situação de violência? Porque aqui tem existido uma visão romântica do crime, em que os traficantes têm atuado nos lugares pobres assumindo um papel de Robin Hood, vendendo cocaína aos ricos para ajudar aos pobres. Houve muita permissividade e, quando nos demos conta, tínhamos perdido a soberania e o controle territorial destas áreas - disse Paes.
O jornal perguntou a Paes, que é a favor da construção de ecolimites nas favelas cariocas, feita pelo governo estadual, se não haveria a alternativa de fazer monitoramento aéreo no lugar das barreiras. O prefeito disse que a medida já foi tomada, mas não foi eficaz.
- A discussão tem um lado muito simbólico. Se eu sou estrangeiro, não conheço a realidade do Rio e fico sabendo que estão levantando muros para cercar as favelas, imagino algo completamente diferente da realidade - afirmou o prefeito.
Para Paes, os moradores não vêem a construção dos muros como uma imposição do governo:
- Às vezes, é preciso tomar decisões e cada caso é diferente. Há situações que se trata de reflorestamento, outras (comunidades) precisam de limites físicos e outras mais críticas precisam de muros. Algumas vezes, provocamos uma tempestade em copo d'água. Ninguém está cercando ninguém com este projeto.
Choque de ordem
O prefeito explicou ao jornal espanhol porque resolveu fazer o choque de ordem e, mais uma vez, disse que há uma visão romântica do crime. Para ele, a cidade perdeu o protagonismo econômico por conta dos problemas relacionados à desordem urbana.
- O Rio, como todas as grandes cidades do mundo, tem problemas de segurança pública, mas, no nosso caso, o problema foi multiplicado por culpa de uma certa conivência (das autoridades), por uma visão romântica do crime - explicou.
Ao ler tais “declarações” me sinto envolvido nesse “CLIMA ROMANTICO” o qual se referiu o nosso “Príncipe John” de “Riowood” afinal, a violência romântica que vivemos, perpetram as lagrimas de ódio e de tristeza que se misturam ao sangue e o suor de nossas vitimas românticas.
Oh ! Robin Hood, tu que roubas dos Ricos, terás cem anos de perdão e em sua floresta favela, poderás viver escondido, ate aparecer o CAVERÃO.
Ridículo não é?
Confesso aos Srs. que não sei mais o significado da palavra RIDICULO.
A que ponto chegamos, acabou o orgulho, a vergonha, o respeito, olhamos pra trás e notamos que não era isso que queríamos para nos, pois lutamos contra uma ditadura para vivermos livres e no entanto vivemos mais presos do que éramos, alem das balas que nos atingem, ainda temos as palavras que nos menosprezas, a verdade ressalta diante de tantas mentiras.
Só mesmo gringo para acreditar em “estória”
Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro
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