sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A PROPAGANDA É A ALMA



JORNAL O GLOBO (online)

Acusação
Deputada Marina Maggessi diz que polícia do Rio evita Complexo do Alemão para não atrapalhar obras do PAC
Publicada em 09/10/2009 às 16h52m
Jailton de Carvalho


BRASÍLIA - A presidente da Comissão de Segurança da Câmara Federal, deputada Marina Maggessi (PP-RJ), acusou nesta sexta-feira o governo estadual de fazer vistas grossas à crescente presença de criminosos no Complexo do Alemão. Segundo a deputada, a polícia deixou de fazer incursões na região para não atrapalhar o andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O complexo concentra boa parte das obras do PAC que o governo federal financia no Rio. Sem a polícia por perto, até criminosos conhecidos como Alexandre Mendes da Silva, o Polegar, estariam se refugiando no complexo. Muitos criminosos estariam se aproveitando também da ausência da polícia para estocar armas em barracos das favelas da aérea.
- A polícia não entra no Complexo do Alemão por causa das obras do PAC. Tá todo mundo evitando tiroteio para não parar as obras do PAC. A bandidagem toda está indo prá lá - disse a deputada.
" Obras do PAC não são critério para evitar operações policiais (SSP) "
Quando perguntada quais seriam os indícios de que os criminosos estariam se reorganizando no Complexo do Alemão, Marina Maggessi disse que é deputada, mas não deixou de ser policial. A partir dos vínculos com as corporações policiais ela teria informações ainda não acessíveis ao público comum ou mesmo à imprensa. Para a presidente da comissão, é urgente que a polícia volte a combater a criminalidade no complexo.
Em nota, a secretaria estadual de Segurança Pública (SSP) informou que acompanha a movimentação dos principais líderes do tráfico, por meio do seu serviço de inteligência. A cada semana, a sociedade toma conhecimento de incursões das polícias em várias comunidades, muitas delas com sucesso. Obras do PAC não são critério para evitar operações policiais. Rocinha, Manguinhos e Pavão/Pavãozinho, localidades que recebem investimentos do PAC, são alvos constantes das ações da polícia.
"Vale lembrar à deputada que o controle e a repressão ao tráfico de drogas e ao uso de armas de guerra são, por lei, atribuição federal, cabendo às polícias do Rio apenas complementar este trabalho", ressaltou a nota da secretaria.


A minha grande preocupação é com a tal “Inteligência” onde o QI não é um dos mais elevados, talvez, a Sra Deputada na ânsia de ressaltar sua imagem perto das eleições tenha tocado “na ferida” que estava encoberta por uma maquiagem, trazendo um certo desconforto para alguns.


Reparem os Srs, que só nos lembramos de nossos olhos quando algo acontece, mesmo sendo eles, para a maioria, um dos maiores informantes de tudo que acontecem ao nosso redor.


Se fizermos uma “busca” e compararmos as noticias do passado com as atuais, notaremos que, de uma hora para outra, os grandes jornais deixaram de massificar em suas manchetes, os nomes das facções criminosas que agem no Rio,raríssimas são as vezes que tocam em suas siglas, não que elas tenham acabado, pelo contrario, cada dia mais fortes, com armamentos mais “pesados” e com novas drogas ilícitas, porem, deixaram de estarem vivas em nossas mentes, por não estamos sendo “lembrados”da sua existência,temos o mesmo exemplo aplicado na tal “Gripe suína” ou “gripe A1” como preferirem, ela ainda continua, porem já desvinculamos as mortes causadas por ela e atribuímos a uma outra causa, por sua imagem não esta presente se tornando passado, mas não extinta.

As obras do PAC foi a mais sensacional “jogada” política do nosso País, uma necessidade guardada para o segundo tempo desse jogo sujo, onde todos são beneficiados, desde o “Grande Político” até mesmo o “Grande Marginal”, para mim, só houve um pequeno “deslize” para concretizarem uma “goleada”, a escolha do substituto, mas isso ainda pode ser mudado, porem, há vários” jogadores” que mesmo no “banco” irão se beneficiar, talvez, ate mesmo com “contratos milionários”, onde nos faz mudar um velho ditado popular que agora ouvimos:


A merda é a mesma e as moscas também.

(desculpe-me pela palavra)


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

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