domingo, 13 de junho de 2010

ABRE O OLHO



JORNAL O DIA (online)
13.06.10 às 14h17 > Atualizado em 13.06.10 às 15h46

Condenada por golpe bilionário no INSS, Jorgina de Freitas, é solta
Rio - A ex-advogada Jorgina de Freitas, condenada por desviar aproximadamente R$ 1,2 bilhão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na década de 1990, foi solta na tarde de sábado, na Zona Norte do Rio. Ela estava presa na penitenciária Oscar Stevenson, em Benfica. As informações são da Globo News.
A Secretaria de Estado de Administração Previdenciária (Seap) confirmou a informação. Jorgina foi condenada pelo Tribunal de Justiça, em julho de 1992, a 14 anos de prisão.
Jorgina terá que ressarcir o INSS em R$ 200 milhões e para conseguir o abatimento da dívida, os 57 imóveis dela vão a leilão.
De acordo com a Justiça, as fraudes, realizadas com o pagamento de indenizações falsas, foram cometidas em São João de Meriti, Duque de Caxias e Vassouras.


É Um simples comentário que irei fazer

Digamos que um marginal roube 1,2 bilhão e esconda a maior parte desse dinheiro, é pego e tem que ressarcir apenas 200 milhões de onde roubou, cumpre 14 anos em uma prisão e depois vai viver feliz para sempre sem qualquer preocupação.

um Policial que arrisca a sua vida todos os minutos, passa trinta anos preso a um regime autoritário e injusto e quando completa sua “pena” sai com uma mão na frente e outra atrás, tendo que continuar a “lutar” mesmo sem o vigor, para sobreviver com sua familia.

Realmente esse País é dos “bandidos” paraíso da impunidade e da vergonha daqueles que realmente são Brasileiros.
OBS: Reparem que a nossa "justiça" usa uma venda e a outra uma espada.....o que poderiamos esperar ?


Ricardo Garcia

Sargento de Policia

Cidadão Brasileiro

Um comentário:

  1. Mônica Armada: Saúde precária

    Presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro

    Rio - A militarização, a terceirização e as diferentes formas de vínculo empregatício e de salários nas UPAs ocasionam problemas aos enfermeiros e aos usuários. O trabalho e o atendimento ficam precários e aumentam a discriminação, a exclusão e a injustiça social. Isso sem falar nas doenças ocupacionais e deficiências que desvirtuam os princípios fundamentais do SUS e podem causar erros de diagnóstico e até a morte de pacientes.

    Uma das alternativas criadas pelo governo federal à crise da saúde foram as UPAs, que servem de palanque eleitoral para governadores. De fato, elas desafogaram as emergências, mas isso não pode acontecer, no entanto, às custas do sofrimento de trabalhadores e pacientes.

    Os enfermeiros dos bombeiros que integram as equipes dessas unidades são exemplos do descaso com os profissionais e a população. Nas UPAs, eles passaram a enfrentar, compulsoriamente, jornadas de 24 horas por 72 horas sem acréscimo salarial. Em algumas unidades, enfermeiros fazem 24 horas por 48 horas, quando o restante da categoria cumpre jornada de 24 horas semanais.

    O regime militar nas UPAs pune os comandados que desobedecem as ordens. Assim, os enfermeiros bombeiros cumprem jornada de trabalho estafante, justamente quando a enfermagem brasileira luta pela aprovação do projeto de lei das 30 horas semanais.

    As filas, os baixos salários e o excesso de trabalho comprovam que a militarização e a terceirização não solucionaram a crise na saúde. Tanto que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a terceirização na rede municipal de saúde do Rio, o que já é um bom começo.

    O Sindicato dos Enfermeiros fez representação ao Ministério Público do Trabalho, denunciando a terceirização e a jornada excessiva de trabalho nas UPAs. Que se faça justiça.

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