JORNAL O GLOBO (online)
Justiça concede liberdade ao falso coronel que atuava na secretaria de Segurança
Publicada em 16/12/2010 às 20h27m
RIO - A juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal da capital, deferiu nesta quinta-feira, o pedido de liberdade provisória de Carlos da Cruz Sampaio Junior, que durante meses fingiu ser tenente coronel da reserva do Exército . Segundo a denúncia, ele chegou a exercer a função de coordenador de uma subsecretaria da Secretaria de Estado de Segurança, comandando operações, dando aulas de tiro, entre outras tarefas específicas do cargo. Sampaio Júnior é acusado pelo Ministério Público estadual do crime de porte ilegal de arma de fogo.
Segundo a juíza, o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido da defesa, uma vez que, na hipótese de condenação, é provável a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito. O réu, no entanto, se comprometeu a comparecer a todos os atos do processo.
De acordo com nota divulgada pelo Tribunal de Justiça, a decisão foi proferida diante do falso coronel. Ele compareceu ao Fórum Central para audiência de instrução e julgamento, que não foi realizada, uma vez que, das três testemunhas previstas, apenas Carlos da Cruz Sampaio, pai do acusado, compareceu.
Estavam ausentes, embora requisitados pelo juízo, o major da PM Marcio Cesar Monteiro (que estaria de férias no Nordeste) e o inspetor da Polícia Civil Luciano Konig Diniz (de folga). A audiência foi remarcada para o dia 16 de março de 2011, às 13h30m.
O falso coronel foi preso no dia 14 de outubro. Após levantar a ficha de Carlos, a Secretaria de Segurança descobriu que ele não era das Forças Armadas, usava documentos falsos e possuía um revólver sem ter porte de arma. De acordo com as investigações, ele teria conseguido inclusive obter uma carteira de motorista com a documentação falsa de militar.
Filho de um oficial militar reformado, Sampaio chegou a fazer prova para entrar no Exército, mas foi reprovado. Porém, conhecia todos procedimentos do Exército e se portava como se fosse militar. Ele já havia trabalhado na pasta entre 2003 e 2006, durante o governo Rosinha Garotinho.
Em primeiro lugar é questionarmos o motivo apresentado para que as testemunhas não tenham comparecido ao julgamento.
Segundo a juíza, o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido da defesa, uma vez que, na hipótese de condenação, é provável a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito. O réu, no entanto, se comprometeu a comparecer a todos os atos do processo.
De acordo com nota divulgada pelo Tribunal de Justiça, a decisão foi proferida diante do falso coronel. Ele compareceu ao Fórum Central para audiência de instrução e julgamento, que não foi realizada, uma vez que, das três testemunhas previstas, apenas Carlos da Cruz Sampaio, pai do acusado, compareceu.
Estavam ausentes, embora requisitados pelo juízo, o major da PM Marcio Cesar Monteiro (que estaria de férias no Nordeste) e o inspetor da Polícia Civil Luciano Konig Diniz (de folga). A audiência foi remarcada para o dia 16 de março de 2011, às 13h30m.
O falso coronel foi preso no dia 14 de outubro. Após levantar a ficha de Carlos, a Secretaria de Segurança descobriu que ele não era das Forças Armadas, usava documentos falsos e possuía um revólver sem ter porte de arma. De acordo com as investigações, ele teria conseguido inclusive obter uma carteira de motorista com a documentação falsa de militar.
Filho de um oficial militar reformado, Sampaio chegou a fazer prova para entrar no Exército, mas foi reprovado. Porém, conhecia todos procedimentos do Exército e se portava como se fosse militar. Ele já havia trabalhado na pasta entre 2003 e 2006, durante o governo Rosinha Garotinho.
Em primeiro lugar é questionarmos o motivo apresentado para que as testemunhas não tenham comparecido ao julgamento.
É contraditória e curioso, ao menos a presença do Sr Maj, já que quando um Policial Militar, falta por qualquer motivo alheio a sua vontade a uma audiência, ele é punido severamente caso a sua tentativa de justificação não agrade o “julgador” e ainda mais em um caso com tanta repercussão na mídia e de tanta gravidade, creio que seria o caso do nosso Inspetor de Policia pois acredito que ele tenha recebido a intimação dias antes e o conhecimento de estar de “folga” naquele dia.
Para mim Srs, um simples “mortal” existe muito mais coisa que estão escondendo, é apenas suposição, mas para uma pessoa que se fez passar por um Militar de alta Patente e que ocupou cargos de Segurança na Administração Pública, deve ter tido acesso a informações importantes as quais, agora, sevem como “moeda de troca” para a sua liberdade.
È uma VERGONHA para todos aqueles que se deixaram iludir pela farsa desse marginal, abrindo assim precedência para outros possíveis impostores que também serão beneficiados pela benevolência das nossas “maracutaias”
Pena que a nossa Impressa, por motivos de interesses particulares, acordos ou qualquer outros motivos, não sejam implacáveis em suas “investigações” já que em casos muito menos “importantes” e sem tanta gravidade, dão tanta importância.
Seriam eles manobrados também ou coniventes com essa pouca vergonha?
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro
É ricardo ele certamente deve saber demais........nesse angú tem caroço, e vai que pode-se chegar até a secretaria ou até o governo, mas infelizmente, qualquer dia destes ele certamente, depois de passar as festas em casa, vai estar soltinho, pronto para novos delitos.Aqui é o brasil país dos absurdos bjs
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