JORNAL O DIA (online)
26.06.11 às 16h11 > Atualizado em 26.06.11 às 18h41
Mário Sérgio promete estudo para rever algumas das ações empregadas em UPPs
Soldado teve a perna amputada depois que bandidos atiraram granada contra guarnição no Morro da Coroa
POR VANIA CUNHA
Rio -O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, informou neste domingo que a corporação realizará um estudo com o objetivo de rever a ação realizada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Coroa, no Catumbi. A motivação veio após um ataque de bandidos na favela, neste sábado, em que um soldado teve a perna amputada.
"Sempre que acontece alguma ocorrência fazemos um estudo de causa para aprimorar o trabalho. Vamos adotar, se necessário, providências após o encerramento desta análise. Em princípio, passamos o dia revendo detalhes da ocorrência e os policiais agiram de forma correta", disse o coronel Mário Sérgio.
O policiamento foi reforçado no Morro da Coroa na tarde deste domingo. A comunidade está sendo patrulhada por PMs do 1º Batalhão (Estácio), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e de outras Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
Rio -O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, informou neste domingo que a corporação realizará um estudo com o objetivo de rever a ação realizada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Coroa, no Catumbi. A motivação veio após um ataque de bandidos na favela, neste sábado, em que um soldado teve a perna amputada.
"Sempre que acontece alguma ocorrência fazemos um estudo de causa para aprimorar o trabalho. Vamos adotar, se necessário, providências após o encerramento desta análise. Em princípio, passamos o dia revendo detalhes da ocorrência e os policiais agiram de forma correta", disse o coronel Mário Sérgio.
O policiamento foi reforçado no Morro da Coroa na tarde deste domingo. A comunidade está sendo patrulhada por PMs do 1º Batalhão (Estácio), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e de outras Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
O soldado, identificado como Alexander de Oliveira, foi atingido pelo artefato em uma emboscada de bandidos do Morro da Fallet a militares da UPP da Coroa - os criminosos atiraram a granada em um grupo de três PMs que faziam patrulhamento no local. Ele ainda teve fratura exposta na perna direita e no braço esquerdo.
Um PM foi atendido e liberado no sábado, outro na manhã deste domingo - foi atingido por estilhaços no pescoço - e uma policial teria perdido parte da audição. Na tarde deste domingo, o comandante das UPPs, coronel Róbson Rodrigues, fez uma revista no local, mas os bandidos não foram localizados.
Beltrame e Mário Sérgio visitam feridos no hospital
O secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, e o coronel Mário Sérgio, estiveram no Hospital Central da Polícia Militar para visitar e prestar solidariedade aos policiais feridos no ataque.
O secretário lamentou a reação dos bandidos à ação policial. "O processo de pacificação é lento. Depois de tantos anos de abandono dessas comunidades, já é esperado que esse tipo de coisa aconteça, infelizmente", disse, ao deixar o hospital
Em primeiro lugar irei comentar o final dessa reportagem, onde a visita e a solidariedade deveriam ser estendidas a todos os Policias Militares, lamentar as condições precárias as quais passam a maioria, verificar se seus familiares estão bem, se falta algo, depois disso ir aos Batalhões, cada um deles, verificar as condições de serviço, o preparo real que eles tiveram para exercerem suas funções, qual é o tratamento que vem recebendo de seus superiores, o que acham das funções que estão empenhados, se tem alguma critica ou sugestão para que melhore o serviço a população, talvez dessa maneira desse mais "ibope"
Agora falando de um modo geral, acho que a idéia que querem passar a população de que onde há uma “UPP” é tudo um “mar de rosas’ é ilusória, pois o trafico continua a todo vapor (literalmente) e nossos “bonecos” são apenas figuras decorativas a mercê da sorte.
Lamento que um rapaz, no início de sua vida tenha esse final trágico o qual se recebera atenção enquanto estiver em “evidencia” depois será mais um “Marcos Valério” da vida (se não estou enganado no nome) aquele em que sua esposa, uma verdadeira guerreira, foi ate a mídia pedir ajuda para o seu marido que havia sido baleado em serviço e que esta em uma cama para sempre e o Estado e a Policia não deram a atenção que merecia.
Com essa reportagem volto a questionar a formação desses Jovens para exercerem esse serviço, apenas seis meses e jogados a sorte nas garras da animais cada vez mais violentos, só para passarem uma falsa sensação de segurança a sociedade.
Da forma que passam, é como se fosse um “Jogo” em que perdemos uma simples “peça’ uma vida de um ser humano.
Talvez seja a nossa proxima aquisição contra os marginais, " A Cadeira de Esteira"
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro
É isso ai companheiro Ricardo. Sem falar que este pobre coitado, que foi enganado pelos seus superiores, irá ficar sem todas as benesses prometidas, digo, gratificações, pois agora que ele iria mais precisar delas, ele as perdeu todas. Nãao poderá ne fazer mais, o tal "bico". pobre coitado. que o nosso Deus possa consolá-lo. assim como os seus familiares.
ResponderExcluirá
Meu Amigo
ResponderExcluircreio que as "gratificações" ainda serão garantidas por ter sido ato de serviço, ao menos ate que elas existam, me refiro ao futuro em ser promovido até o maximo que poderia ir se não tivesse tornado impacaz.
Espero que tenhamos no futuro alguem para alem de nos comandar tambem nos Liderar para que sejamos uma verdadeira familia
Policial Militar
Senhor, fico muito triste com esta estória. Meus sinceros sentimentos a estes jovens, que se feriram drasticamente.
ResponderExcluirInfelizmente nossas autoridades não ligam muito para os senhores. Sabe o que eu percebo que os senhores representam para este governador e outros também? R. Números que podem ser facilmente substituídos por candidatos de um novo concurso.
Pena que essa "gente" que chega ao poder não valoriza o ser humano. Abraços de um civil. atte. Jonathas.