segunda-feira, 19 de setembro de 2011

NOSSAS MERDAS...NOSSAS MOSCAS


JORNAL O GLOBO (online)
Insetos em centro cirúrgico
Após infestação de moscas, centro cirúrgico do Hospital Pedro Ernesto passa por assepsia
Publicada em 17/09/2011 às 12h51m
Isabela Bastos (isabelab@oglobo.com.br)

RIO - Após a infestação de moscas varejeiras que causou a suspensão de 16 cirurgias , funcionários do Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, estão fazendo, neste sábado, uma assepsia geral das dez salas do centro cirúrgico da unidade de saúde. Por causa da invasão dos insetos, dez salas de cirurgia da unidade precisaram ser interditadas.
De acordo com o vereador Paulo Pinheiro, vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, que conversou com a direção do hospital, as salas seguem interditadas para cirurgias eletivas e o centro cirúrgico será usado apenas em casos de pacientes internados no hospital que precisem de cirurgias de emergência. Ainda de acordo com o vereador, 20 cirurgias marcadas para a sexta-feira foram suspensas, quatro a mais que o informado antes pelo hospital.
- Conversei com a direção do hospital e me foi informado que o centro cirúrgico reabre na segunda-feira. Durante o trabalho de assepsia das salas, não foram encontrados focos de moscas. Mas é preciso se descobrir a origem desses vetores, porque é uma questão grave - afirma Paulo Pinheiro.
A Vigilância Sanitária Estadual informou, na tarde deste sábado, que fará uma inspeção no Pedro Ernesto na segunda-feira, para averiguar as condições de limpeza e funcionamento do Centro Cirúrgico do hospital.
Entre os pacientes que esperaram pelas operações havia vítimas de tumor cerebral, doenças cardíacas e urológicas. Na sexta, a assessoria de imprensa do Pedro Ernesto informou que a direção da unidade ainda não sabe as causas da invasão das varejeiras. Duas investigações internas foram abertas ontem para tentar identificar a origem do problema.
De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, é inadmissível que um centro cirúrgico tenha moscas. Segundo ele, o risco de contaminação do paciente é alto, caso o ambiente não esteja livre de microorganismos, como bactérias e fungos.
- A mosca transmite uma série de bactérias pelas patas. Ela pousa em material orgânico, muitas vezes está com coliformes fecais. Se a mosca pousa num paciente que está sendo operado, pode contaminá-lo e, dependendo do caso, causar uma infecção grave - diz Chebabo.
Segundo funcionários do hospital, as varejeiras começaram a aparecer há menos de um ano, depois do início de obras no quinto andar do prédio, onde fica o centro cirúrgico. Na sexta-feira, as salas de cirurgia amanheceram infestadas de insetos e os médicos decidiram que não tinham condições de trabalhar naquela situação.
- Muitas vezes, quando estamos fazendo uma cirurgia, precisamos apagar as luzes e jogar um pano com éter e algodão nas moscas para afastá-las. Damos o nosso jeito. Cada um faz o que pode - lamentou um médico, que preferiu não se identificar.
Uma outra médica, que também pediu para não ser identificada, contou que, na semana passada, uma equipe precisou paralisar a cirurgia de um paciente com tumor cerebral para poder afastar as moscas:
- A equipe ficou colocando uma compressa com éter na cabeça do paciente.
Unidade continua sem fazer cirurgias
Funcionários do Pedro Ernesto dizem que, há algumas semanas, um foco de moscas foi identificado depois que um dos operários deixou uma quentinha com restos de comida no setor em obras. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, porém, na sexta-feira, pela primeira vez, apareceram moscas no hospital. A direção informou ainda que as cirurgias suspensas não eram consideradas de urgência. Casos graves poderiam ser tratados na maternidade. Segundo a direção, o centro cirúrgico voltará a funcionar assim que o problema for identificado - o que o hospital espera que ocorra neste fim de semana.
Com 44 mil metros quadrados de área construída, o Pedro Ernesto, um hospital de alta complexidade, tem 525 leitos. Em média, faz 25 cirurgias de rotina e outras dez de urgência por dia.

Alguns dos Srs sabem responder qual o bem de maior valor que possuem ?

Uma casa ? Jóias ?Carros?

Não Srs, o que tem de maior valor é a vida dos Srs e depois as suas liberdades.

Milhões serão gastos nessa palhaçada de Copa do Mundo e de Olimpíadas e a nossa saúde jogado as moscas literalmente.

Quantos estavam esperando a sua cirurgia que haviam marcados a meses e tiveram que remarcá-las ? Já imaginaram o sofrimento dessas pessoas sem contar no sentimento de incapacidade, de não poder fazer nada?

Em outra reportagem nesse mesmo Jornal, diz que cem mil brasileiros morrem por ano em nossos hospitais devido a infecções hospitalares.

Queria saber se a mãe da Presidenta foi atendida em um hospital publico?

Não Sargento, ela é a nossa Presidenta e tem tudo de bom e do melhor, não só ela como também nossas “Autoridades” (responderiam os Srs)

E eu pergunto: Por que? A vida deles vale mais do que a nossa?

Algumas vezes eles se preocuparam com a nossa?

É imposto disso, imposto daquilo e mais e mais impostos com a desculpa que precisamos para a nossa “Saúde” e no entanto só vemos nossos impostos sendo desviados para os bolsos desses “Senhores” sem qualquer punição ou retorno quando são descobertos.

Infelizmente a infestação de mosca em nosso País cada vez é maior, pois a MERDA é muito grande.

Mas tudo bem, amanha tem jogo a tarde e a cerveja já esta gelando, quanto ao samba...tudo aqui acaba nele.

Ao eterno Raul Seixas
“Eu sou a mosca que posou na sua sopa...eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar”

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

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