JORNAL O DIA (online)
29.10.11 às 00h55
Morte da juíza: cresce polêmica sobre carta em defesa de presos
Deputado e família da magistrada criticam pedido de coronel ao comando-geral
POR GABRIELA MOREIRA
29.10.11 às 00h55
Morte da juíza: cresce polêmica sobre carta em defesa de presos
Deputado e família da magistrada criticam pedido de coronel ao comando-geral
POR GABRIELA MOREIRA
Rio - Embora criticada pelo Ministério Público e parlamentares, a carta enviada pelo tenente-coronel da PM Roberto Alves de Lima defendendo que os policiais acusados da morte da juíza Patrícia Acioli sejam transferidos de Bangu 1 ganhou adesão na corporação.
No documento, enviado ao comando-geral da PM, para o Estado-Maior e oficiais que comandam unidades operacionais, Lima afirma que a prisão dos acusados, entre eles o tenente-coronel Cláudio Oliveira — apontado como mandante do crime — é “absurda” e “ilegal”. Então chefe do Estado-Maior quando Oliveira foi preso, coronel Álvaro Garcia, defende a transferência para o Batalhão Especial Prisional (BEP).
O deputado estadual Marcelo Freixo questiona os argumentos. “O quanto tem de legal no BEP que permite a entrada de cerveja, laptop, de onde os presos ordenam crimes e fogem quando querem? Concordo que as prisões tenham de cumprir a lei, mas para onde seriam transferidos os acusados de um crime tão grave como a morte de uma juíza? Não seria para o BEP”, afirmou.
Para o primo de Patrícia, Humberto Nascimento, a atitude do oficial é uma afronta à família da juíza e à sociedade. “Quanto à alegação de que o regime diferenciado não caberia aos réus em questão, considero um argumento repulsivo e corporativista”, avaliou.
Fragilidade
O promotor Rubem Vianna, que pediu a transferência dos PMs para Bangu 1, disse que levou em conta a fragilidade das unidades prisionais militares. “Conforme fartamente noticiado, têm se constituído em ‘colônias de férias’”, argumentou. Ele nega que os réus estejam em regime diferenciado, já que a Justiça ainda não apreciou o pedido. E informou que os militares estão submetidos ao ‘rigor de preso provisório’ e que a Justiça autoriza a permanência de preso militar em unidade comum. Alguns do PMs estavam presos anteriormente no Batalhão Especial Prisional (BEP). Um deles foi flagrado em escuta telefônica dizendo que seria fácil fugir de da unidade.
Oficial diz que medida abre precedente
O tenente-coronel Roberto Alves de Lima alega que a prisão abre precedente. “(...)Estaremos todos, de V.Sª ao mais moderno soldado PM, expostos à execração pública (...) basta que se forneça uma ocorrência em que o resultado fuja do esperado”, escreveu Lima.
Segundo o oficial, o coronel Erir Costa Filho não respondeu, mas colegas de farda já se mobilizam para tentar reverter a prisão.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar afirmou que o comandante-geral não tem atribuição sobre decisões da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e da Justiça.
A juíza foi assassinada em 11 de agosto com 21 tiros, quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói.
Em primeiro lugar quero me desculpar por ainda não ter colocado as novidades que estou preparando para esse blog no ar, estou com dificuldades financeiras para investir nesse novo projeto o qual tenho a certeza que irão gostar, e por esse motivo estou esperando o meu “salário minguado” entrar na minha conta para poder dar prosseguimento e agradar aos Srs com o mesmo respeito e carinho que sempre recebi.
No documento, enviado ao comando-geral da PM, para o Estado-Maior e oficiais que comandam unidades operacionais, Lima afirma que a prisão dos acusados, entre eles o tenente-coronel Cláudio Oliveira — apontado como mandante do crime — é “absurda” e “ilegal”. Então chefe do Estado-Maior quando Oliveira foi preso, coronel Álvaro Garcia, defende a transferência para o Batalhão Especial Prisional (BEP).
O deputado estadual Marcelo Freixo questiona os argumentos. “O quanto tem de legal no BEP que permite a entrada de cerveja, laptop, de onde os presos ordenam crimes e fogem quando querem? Concordo que as prisões tenham de cumprir a lei, mas para onde seriam transferidos os acusados de um crime tão grave como a morte de uma juíza? Não seria para o BEP”, afirmou.
Para o primo de Patrícia, Humberto Nascimento, a atitude do oficial é uma afronta à família da juíza e à sociedade. “Quanto à alegação de que o regime diferenciado não caberia aos réus em questão, considero um argumento repulsivo e corporativista”, avaliou.
Fragilidade
O promotor Rubem Vianna, que pediu a transferência dos PMs para Bangu 1, disse que levou em conta a fragilidade das unidades prisionais militares. “Conforme fartamente noticiado, têm se constituído em ‘colônias de férias’”, argumentou. Ele nega que os réus estejam em regime diferenciado, já que a Justiça ainda não apreciou o pedido. E informou que os militares estão submetidos ao ‘rigor de preso provisório’ e que a Justiça autoriza a permanência de preso militar em unidade comum. Alguns do PMs estavam presos anteriormente no Batalhão Especial Prisional (BEP). Um deles foi flagrado em escuta telefônica dizendo que seria fácil fugir de da unidade.
Oficial diz que medida abre precedente
O tenente-coronel Roberto Alves de Lima alega que a prisão abre precedente. “(...)Estaremos todos, de V.Sª ao mais moderno soldado PM, expostos à execração pública (...) basta que se forneça uma ocorrência em que o resultado fuja do esperado”, escreveu Lima.
Segundo o oficial, o coronel Erir Costa Filho não respondeu, mas colegas de farda já se mobilizam para tentar reverter a prisão.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar afirmou que o comandante-geral não tem atribuição sobre decisões da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e da Justiça.
A juíza foi assassinada em 11 de agosto com 21 tiros, quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói.
Em primeiro lugar quero me desculpar por ainda não ter colocado as novidades que estou preparando para esse blog no ar, estou com dificuldades financeiras para investir nesse novo projeto o qual tenho a certeza que irão gostar, e por esse motivo estou esperando o meu “salário minguado” entrar na minha conta para poder dar prosseguimento e agradar aos Srs com o mesmo respeito e carinho que sempre recebi.
E mais uma vez não poderia deixar de fazer um comentário sobre esse assunto, ainda mais envolvendo uma pessoa a qual tem a minha admiração e respeito por ter atitudes corretas e dignas de um verdadeiro Lider como é a do Sr Tenente-Coronel Roberto Alves de Lima.
Em primeiro lugar quero questionar as palavras do Sr Deputado Estadual Marcelo Freixo, que segundo essa reportagem diz se tratar de “...um crime tão grave como a morte de uma Juíza...”
Ora Sr Deputado, qualquer crime é tão grave quanto a qualquer outro dessa natureza, desde um morador de rua quanto a um Juiz ou qualquer outra Autoridade, mas já que suas palavras nos conduz a pensarmos de uma maneira discriminatória por se tratar de alguém que represente o Poder Publico de uma “Juiza”, o que me diz então quando Policias Militares são caçados e executados por criminosos em nosso Estado e não há a mesma preocupação e o mesmo emprenho por parte da nossa “Justiça’ se é que podemos chamá-la assim e dos Srs do Poder?
De certo que não arrecadaria a mesma quantidades de voto os quais garantem a sua “posição” o que demonstra que a intenção não é o “Correto” o que determina as Leis e sim a “Conveniência” o que determina o “bolso”.
Quanto ao sentimento da Família da Juíza é o mesmo de tantas outras famílias as quais foram vitimas da omissão e do descaso das nossas Autoridades, não há o porque de terem qualquer distinção só por se tratar de uma Juíza.
Não estou aqui para defender atos de criminosos os quais foram julgados e comprovados, ainda mais quando possivelmente estejam transvestidos de Policias Militares, porem devam ser tratados como determinam as nossas Leis, e caso não gostem então que as modifiquem e não as ignorem.
Já relativo as “fragilidades” encontradas no Batalhão prisional creio que não sejam diferentes a de outros os quais abrigam marginais comprovados, é fácil termos essas certeza já que presenciamos quase diariamente reportagens sobre quadrilhas que se utilizam de aparelhos celulares de dentro desses presídios para articularem atos criminosos fora de seus muros.
Aprendi na minha profissão a respeitar e fiscalizar as Leis para que sejam cumpridas, onde não deve ter qualquer distinção, no entanto, o que presencio por parte do Poder Público atos os quais não são aplicados quando os convem.
Fica aqui registrado o meu apoio ao Sr Tenente-Coronel Roberto Alves de Lima cuja a coragem e a determinação de manter a Lei acima de tudo deveria servir de exemplo a muitos os quais a vaidade impedem.
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro
de acordo!!!
ResponderExcluirPor isso e outras coisas mais, este país é conhecido como Brasil. Parabéns pela postagem.
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