JORNAL O GLOBO (online)
Combate ao tráfico
Família questiona exame que negaria estupro de jovem da Mangueira por policial do Bope
Publicada em 11/09/2009 às 23h38m
Combate ao tráfico
Família questiona exame que negaria estupro de jovem da Mangueira por policial do Bope
Publicada em 11/09/2009 às 23h38m
RIO - A família da jovem de 21 anos que afirma ter sido estuprada por um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) dentro de casa nesta quarta-feira, na Mangueira, pôs em dúvida o exame de corpo delito realizado pelo Instituto Médico Legal. Segundo o laudo, a jovem não sofreu violência sexual. Nesta sexta-feira, ela prestou um novo depoimento na 17ª DP (São Cristóvão), que investiga o caso.
- Não fizeram exame nas partes íntimas dela. Ela tirou a roupa e só olharam o corpo dela. Mais nada. Vamos pedir um exame particular para mostrar que ela foi estuprada - disse uma irmã da vítima.
Um policial que investiga o caso disse que o depoimento da jovem teria algumas incoerências:
- A história do exame no Instituto Médico Legal é uma delas, embora ela não tenha conhecimento do que é um laudo pericial - afirmou.
Nesta sexta-feira, a jovem foi à delegacia para reconhecer em um livro de fotos o suposto policial que a teria violentado, mas não conseguiu. Detetives da 17ª DP levaram um ofício ao Bope, à tarde, para requerer o álbum, mas não foram recebidos pelo comandante da unidade, coronel Paulo Henrique Moraes, e retornaram à delegacia de mãos vazias. A Polícia Militar informou que o Bope não recebeu o ofício.
Policiais não conseguiram livro de fotos dos PMs
Depois de esperar o livro ao longo de todo o dia, a vítima, que estava acompanhada do presidente da Mangueira, Ivo Meireles, acabou indo embora. A jovem afirma que foi estuprada durante operação da PM na favela, na quarta-feira. Ela, que só foi à delegacia no dia seguinte à agressão, disse que não fez a denúncia imediatamente porque ficou com medo. Amparada por familiares e chorando muito, ela disse que o agressor pôs uma arma em sua boca e a ameaçou de morte caso revelasse a agressão.
À tarde, a polícia anunciou que o exame de corpo de delito teve resultado negativo. Segundo o delegado Ronaldo Oliveira, o laudo não indica lesões recentes nem sinais de que tenha havido violência ou conjunção carnal. No entanto, segundo ele, o resultado não é suficiente para descaracterizar o crime. A polícia afirmou que fará o reconhecimento e que vai confrontar provas testemunhais e periciais.
É um direito da “Jovem” tentar sustentar a sua versão, afinal, ela não mediu as conseqüências ao fazer tal acusação, talvez instruída pelo trafico ou quem sabe, ate mesmo tenha sido obrigada a fazer, para tentarem impedir as ações do BOPE na comunidade ou por em duvida a sua credibilidade.
- Não fizeram exame nas partes íntimas dela. Ela tirou a roupa e só olharam o corpo dela. Mais nada. Vamos pedir um exame particular para mostrar que ela foi estuprada - disse uma irmã da vítima.
Um policial que investiga o caso disse que o depoimento da jovem teria algumas incoerências:
- A história do exame no Instituto Médico Legal é uma delas, embora ela não tenha conhecimento do que é um laudo pericial - afirmou.
Nesta sexta-feira, a jovem foi à delegacia para reconhecer em um livro de fotos o suposto policial que a teria violentado, mas não conseguiu. Detetives da 17ª DP levaram um ofício ao Bope, à tarde, para requerer o álbum, mas não foram recebidos pelo comandante da unidade, coronel Paulo Henrique Moraes, e retornaram à delegacia de mãos vazias. A Polícia Militar informou que o Bope não recebeu o ofício.
Policiais não conseguiram livro de fotos dos PMs
Depois de esperar o livro ao longo de todo o dia, a vítima, que estava acompanhada do presidente da Mangueira, Ivo Meireles, acabou indo embora. A jovem afirma que foi estuprada durante operação da PM na favela, na quarta-feira. Ela, que só foi à delegacia no dia seguinte à agressão, disse que não fez a denúncia imediatamente porque ficou com medo. Amparada por familiares e chorando muito, ela disse que o agressor pôs uma arma em sua boca e a ameaçou de morte caso revelasse a agressão.
À tarde, a polícia anunciou que o exame de corpo de delito teve resultado negativo. Segundo o delegado Ronaldo Oliveira, o laudo não indica lesões recentes nem sinais de que tenha havido violência ou conjunção carnal. No entanto, segundo ele, o resultado não é suficiente para descaracterizar o crime. A polícia afirmou que fará o reconhecimento e que vai confrontar provas testemunhais e periciais.
É um direito da “Jovem” tentar sustentar a sua versão, afinal, ela não mediu as conseqüências ao fazer tal acusação, talvez instruída pelo trafico ou quem sabe, ate mesmo tenha sido obrigada a fazer, para tentarem impedir as ações do BOPE na comunidade ou por em duvida a sua credibilidade.
Acredito ate mesmo, que ela seja capaz de ser violentada por outro, para que no “novo exame” tentem reverter o quadro que já foi comprovado tecnicamente, afinal existem inúmeros “Políticos” esperando apenas uma chance de aparecerem para as próximas eleições.
Porem, deveríamos ter alguém ou algum “órgão” que nos defendessem publicamente, ate que fossem comprovado se realmente fossemos culpados, no entanto, nos “Débeis Mentais” somos acusados, julgados e condenados, sem termos o nosso Direito de defesa, ou ate mesmo alguma prova concreta, excluídos somente pela vontade de um homem e a cumplicidade de outros, não se importando se realmente são ou não culpados.
Talvez seja mais fácil para alguns terem o sangue de um Policial Militar em suas mãos, do que correndo em suas veias.
Isso é que faz a diferença.
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro
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