segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Linha de Beleza



JORNAL EXTRA

CASO DE POLICIA

Enviado por Marco Antônio Martins -
6.9.2009 22h40m



A CPI da Violência Urbana, da Câmara Federal, vai investigar a denúncia de que um efetivo de 100 policiais militares trabalha na burocracia do Laboratório Industrial Farmacêutico (LIF), da própria PM, apoiando a produção de uma linha de cosméticos. A comissão vai apurar o desvio de função deste batalhão da chamada “Beleza azul” (EXTRA testou os produtos da PM. Assista!). O governo estadual preferiu adotar o silêncio diante da informação publicada na edição de domingo do EXTRA (leia aqui a reportagem). — É a má administração da PM, aliada à falta de controle. Vou introduzir este tema na CPI da Violência. A polícia do Rio precisa de salário, controle e transparência — afirma o deputado federal Rogério Lisboa (DEM), um dos integrantes da comissão em Brasília. No almoxarifado
A ideia do parlamentar é discutir o motivo de policiais que deveriam estar nas ruas trabalharem no setor de almoxarifado ou como motoristas do laboratório da PM. Diante das denúncias, o governo estadual preferiu se calar. O governador Sérgio Cabral não foi a um encontro com estudantes na Universidade do Estado do Rio (Uerj), que estava previsto em sua agenda, e sua assessoria informou que a Secretaria de Segurança Pública se pronunciaria sobre o tema. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, viajou à Rússia. A sua assessoria avisou que a PM daria explicações sobre o assunto. Contactada, a assessoria da PM disse que emitiria uma nota oficial e que a publicaria na página da corporação na internet, mesmo avisada pelo EXTRA de que a página estava fora do ar. O problema permaneceu assim durante todo o dia até o fim da noite, quando a reportagem acessou a página pela última vez antes do fechamento desta edição. Se o governo se calou, especialistas em segurança pública discordaram da estratégia de manter PMs cuidando da produção de cosméticos. ‘É desnecessário’
— É um tipo de coisa que não deveria existir. Ainda mais quando só há produtos de beleza. É desnecessário — diz o coronel José Vicente Filho, ex-secretário Nacional de Segurança. O coronel Jorge da Silva, ex-subsecretário estadual de Direitos Humanos, afirma que a presença de policiais nas ruas é importante. — Sempre é melhor ter mais policiais nas ruas, mas o efetivo precisa ter qualificação. As pessoas valorizam apenas a quantidade, mas isso precisa estar aliado à qualidade — diz o coordenador de Estudos e Pesquisa em Ordem Pública e Direitos Humanos da Uerj.


Em primeiro lugar, vou direto ao fato, o Sr Dep Rogério Lisboa (DEM) ao dar essa declaração que a “...A polícia do Rio precisa de salário, controle e transparência” esta sendo leviano em sua palavras, não quanto o salário, pois isso é mais do que conhecido por todos nos brasileiros , pois a Policia Militar do Rio é “única” não só em seus salários de fome como também em suas atuações ao enfrentar diariamente armas de guerra. Mas quanto ao “Controle e transparência” acho que nossos “Políticos” é que precisam desse tal “controle e transparência” e ainda, poderíamos acrescentar um regulamento igual ao nosso, arcaico e injusto, onde basta apenas um telefonema anônimo, para colocarem a nossa integridade em descrédito e sermos presos sem termos o nosso direito de defesa, porem correríamos o risco de terem que fechar os “plenários” da vida, por outro tipo de falta de Quórum que não seja "voluntario".

Virou moda dizerem que precisam de “policia nas ruas” Ora, deixemos de sermos demagogos e hipócritas, se não há um policiamento eficaz e compatível ao numero de habitantes é devido aos administradores que escolhemos, que erraram e ainda insistem no erro por questões políticas e de vaidade.

Talvez se os Srs Juízes, Políticos (de uma maneira geral), e tantos outros que utilizam nossos homens em seus benefícios particulares, aqueles homens que tanto são aclamados nas ruas, abrissem mão em prol da tal sociedade que tanto defendem, tivéssemos um numero de profissionais que pudessem “segurar” essa situação caótica ate a formação de mais policiais.
Quanto aos Srs EX , perdoe-me usar esse expressão que também repudio, mesmo sendo erroneamente colocada nesse caso especifico, pois não deixou de ser Policial Militar, mas simbolicamente referida a não exercerem diretamente as funções das quais são oriundos , quero deixar claro que, as opiniões explicitas por eles, deixam de ter credibilidade, gerando suspeitas em suas manifestações tardias, nos levando a pensar que são eleitoreiras devido as proximidades do ano eleitoral, pois nunca fizeram nada durante as suas oportunidades, sendo contribuintes diretos pela omissão passiva ou direta desse quadro.

Talvez devêssemos produzir “Óleo de peroba” para tantos “caras de pau”


Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

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