domingo, 11 de outubro de 2009

MAIS UMA....



JORNAL O GLOBO (online)


Rompendo as grades
Presos de carceragem em Nova Iguaçu praticam tai chi chuan e tênis de mesa, além de participar de sessões antiestresse
Publicada em 10/10/2009 às 18h18m

RIO - "Na escuta!", gritam em coro mais de 200 homens espremidos num pequeno pátio cercado de grades e paredes por todos os lados. Era tarde da última quarta-feira quando um representante da Secretaria de Esporte e Lazer de Nova Iguaçu apresentava a primeira roda de capoeira dentro de uma das duas alas da carceragem da Polinter na cidade. Na outra ala, os presos jogavam tênis de mesa. O dia ainda reservava uma aula de tai chi chuan e sessões de auriculoterapia, técnica de estímulos em pontos da orelha para tratar problemas físicos ou emocionais, como estresse.
- A gente se sente um pouco como se estivesse lá fora - diz Marcos Henrique de Lima, de 23 anos, preso há um mês e meio por roubo.

Apesar de estar com 480 detentos, pelo menos 180 acima da capacidade, a Polinter de Nova Iguaçu raramente registra tumultos. A realidade começou a mudar em 2007, com a implementação do projeto Carceragem Cidadã pela equipe do então delegado da 52ª DP (Nova Iguaçu), Orlando Zaccone. Primeiro, foi a montagem de um cineclube e de uma biblioteca. Depois, vieram a escola, com projetos de alfabetização, e o direito ao voto nas últimas eleições. Agora, esporte e auriculoterapia

Que LINDO...ora Srs, deixemos de ser hipócritas, tudo isso não passa de “palhaçada” para mim, talvez seja para atuarem nas próximas olimpíadas, tudo pelo social.

Um bando de “vagabundos” que tiveram a infelicidade de serem pegos, pois posso garantir que se não fossem, estariam nas ruas roubado ou matando pessoas de bem.

E a terapia para suas vitimas ? será que elas já superaram os momentos de terror que sofreram?


Deveriam é estar trabalhando, forçado se necessário, afinal a maioria não serve para viverem em sociedades então deve aprender a trabalhar por ela.

Por favor Srs Demagogos, não me venham dizer que são seres humanos, afinal os Srs mesmo não os tratam como tal, basta lerem nessa mesma reportagem que os espaços reservados para esse tipo de gente, em todos os lugares já foram superados em suas capacidades.

Suas vitimas terão por suas vidas as marcas dos momentos que esses “Srs” proporcionaram, com armas em suas caras e ameaças de morte, porem os Estado não se preocupam com isso.

Estou cansado de tanta safadeza, fico feliz ao ouvir Tiro, porrada e Bomba, pois é a língua que eles entendem.


Quem dos Srs acham que eu sou radical, que entrem em uma favela a noite e sozinho para saber a realidade, e depois me digam que ainda continuam a pensar dessa maneira.


Quantos que os Srs conhecem ou ouviram falar que se regeneraram nesse sistema prisional que temos ?


Se tratamos as cobras como animais de estimação então não devemos reclamar das suas picadas.

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

Um comentário:

  1. ter que sustentar essas regalias para mulambos na cadeia é uma ofensa aos cidadãos de bem... fora isso ainda aquele "auxílio-reclusão" enquanto os trabalhadores precisam enfrentar o famigerado "fator previdenciário" na hora de se aposentar...

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