JORNAL O GLOBO (online)
SP: Policiais confundem rapadura com crack e dão voz de prisão a professora
Publicada em 20/02/2011 às 12h32m
TV TEM
SÃO PAULO - Um simples tablete de rapadura gerou uma confusão e tanto durante uma operação policial em Ourinhos, cidade a 371 quilômetros de São Paulo. Com informações de que uma mulher iria transportar drogas de São Paulo até a cidade em um ônibus, policiais civis revistaram vários veículos em uma base da Polícia Rodoviária de Santa Cruz do Rio Pardo.
Em um dos ônibus parados durante a operação eles encontraram o suposto entorpecente dentro da bolsa de uma professora. A polícia deu voz de prisão à suspeita ainda dentro do veículo e ela foi algemada. Segundo Angélica Jesus Batista, a policial que a abordou disse que era muita droga e a algemou na frente de todo mundo enquanto ela era retirada do ônibus.
" Eu e minha mãe estivemos na Bahia e trouxemos rapadura, requeijão. Era um presente para minha sogra e meu namorado, mas eles confundiram com a droga "
- A policial parou na porta do ônibus e disse 'encontramos'. Em seguida, ela me algemou - disse Angélica.
Mas o que os policiais pensavam ser crack era na verdade um tablete de rapadura que Angélica levava de presente para o namorado.
- Eu e minha mãe estivemos na Bahia e trouxemos rapadura, requeijão. Era um presente para minha sogra e meu namorado, mas eles confundiram com a droga - disse.
Depois do mal entendido a professora foi liberada. Ela registrou boletim de ocorrência por constrangimento. A verdadeira traficante foi presa horas depois em outro ônibus portando 2 kg de crack. O delegado seccional de Ourinhos, Amarildo Aparecido Leal, diz que os policiais usaram o procedimento padrão diante da situação, mas que mesmo assim o caso será investigado.
- Os policiais são obrigados a agir com cautela, mas o caso vai ser analisado. Foi preciso garantir a segurança dos passageiros do ônibus e do próprio policial - diz o delegado
Chega ser cômico e ao mesmo tempo trágico, confesso que poderia acontecer com qualquer um policial em virtude de não ter um verdadeiro preparo.
SP: Policiais confundem rapadura com crack e dão voz de prisão a professora
Publicada em 20/02/2011 às 12h32m
TV TEM
SÃO PAULO - Um simples tablete de rapadura gerou uma confusão e tanto durante uma operação policial em Ourinhos, cidade a 371 quilômetros de São Paulo. Com informações de que uma mulher iria transportar drogas de São Paulo até a cidade em um ônibus, policiais civis revistaram vários veículos em uma base da Polícia Rodoviária de Santa Cruz do Rio Pardo.
Em um dos ônibus parados durante a operação eles encontraram o suposto entorpecente dentro da bolsa de uma professora. A polícia deu voz de prisão à suspeita ainda dentro do veículo e ela foi algemada. Segundo Angélica Jesus Batista, a policial que a abordou disse que era muita droga e a algemou na frente de todo mundo enquanto ela era retirada do ônibus.
" Eu e minha mãe estivemos na Bahia e trouxemos rapadura, requeijão. Era um presente para minha sogra e meu namorado, mas eles confundiram com a droga "
- A policial parou na porta do ônibus e disse 'encontramos'. Em seguida, ela me algemou - disse Angélica.
Mas o que os policiais pensavam ser crack era na verdade um tablete de rapadura que Angélica levava de presente para o namorado.
- Eu e minha mãe estivemos na Bahia e trouxemos rapadura, requeijão. Era um presente para minha sogra e meu namorado, mas eles confundiram com a droga - disse.
Depois do mal entendido a professora foi liberada. Ela registrou boletim de ocorrência por constrangimento. A verdadeira traficante foi presa horas depois em outro ônibus portando 2 kg de crack. O delegado seccional de Ourinhos, Amarildo Aparecido Leal, diz que os policiais usaram o procedimento padrão diante da situação, mas que mesmo assim o caso será investigado.
- Os policiais são obrigados a agir com cautela, mas o caso vai ser analisado. Foi preciso garantir a segurança dos passageiros do ônibus e do próprio policial - diz o delegado
Chega ser cômico e ao mesmo tempo trágico, confesso que poderia acontecer com qualquer um policial em virtude de não ter um verdadeiro preparo.
As diversas drogas que estão existindo e principalmente as maneiras de serem transportadas se não houver uma atualização, uma simples informação para aqueles que estão diretamente nas ruas ou irão passar despercebidas ou teremos outros casos semelhantes.
Aproveitando essa reportagem, vale a pena relembrarmos as apreensões feitas durante a invasão no Complexo do Alemão aqui no Rio.
A mesma forma confirmação que foi feita por esses Policias de São Paulo foram feitas aqui, no “olhometro”. Eu sempre aprendi que deveríamos dizer que foram apreendidos aproximadamente 5oo gramas de um pó branco aparentemente cocaína, ou foram apreendidos aproximadamente 500 gramas de uma erva aparentemente maconha.
Afinal o Policia não é um perito para dizer se é ou não drogas ilícitas, porem, aqui no rio, toneladas de supostas drogas ilícitas foram incineradas sem terem a sua comprovação técnica, para mim apenas uma simples encenação teatral.
Tendo assim, as prisões efetuadas durante a invasão, um motivo legal para colocar em duvida as acusações.
Fico triste por saber que o Policial irá carregar por toda a sua vida essa passagem, onde irão chamá-lo de “O Policial rapadura” ou coisa parecida, no entanto a vergonha deveria cair sobre o Estado que não o preparou como deveria.
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro
E u imagino, o medo, e a vergonha, estampada no rosto desta pessoa, ela deveria sim colocar um processo e ainda receber uma indenização por danos morais. em relação ao que houve no complexo do alemão, parece que os policiais daqui, tem uma visão espetacular, pois só no olho a olho já identificaram o intorpecente, pasmémmmmm, precisam dar umas aulas aos colegas de são paulo. bjs
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