JORNAL O GLOBO (online)
Reação em favela
Moradores do Complexo do Alemão xingam e agridem militares do Exército e são acusados de desacato
Publicada em 11/07/2011 às 23h34m
Vera Araújo (varaujo@oglobo.com.br)
RIO - As tropas do Exército, que ocupam desde dezembro os complexos do Alemão e Vila Cruzeiro, vêm enfrentando resistência por parte de alguns moradores. A história é quase sempre a mesma: uma pessoa se recusa a ser revistada, xinga ou mesmo agride os militares. Resultado: o caso vai parar na delegacia, sendo registrado como desacato, desobediência à ordem legal de autoridade militar ou resistência mediante ameaça ou violência à prisão. Por conta disso, a Procuradoria de Justiça Militar no Rio (PJM) ofereceu na segunda-feira nove denúncias contra moradores.
A Força de Pacificação tem como objetivo preservar a ordem pública na região, ocupada a pedido do governo do estado, com o apoio de PMs, coordenados pelo Exército. Além das revistas, os militares fazem patrulhamento e prisões.
Para alguns promotores e procuradores, a presença permanente dos militares e as revistas têm gerado o descontentamento de parte da população, que considera as ações uma restrição à liberdade. A maioria das situações ocorreu de madrugada, durante abordagens comuns. Quando há tumulto, os militares fazem uso de spray de pimenta e de disparos de munição não letal (bala de borracha).
Vera Araújo (varaujo@oglobo.com.br)
RIO - As tropas do Exército, que ocupam desde dezembro os complexos do Alemão e Vila Cruzeiro, vêm enfrentando resistência por parte de alguns moradores. A história é quase sempre a mesma: uma pessoa se recusa a ser revistada, xinga ou mesmo agride os militares. Resultado: o caso vai parar na delegacia, sendo registrado como desacato, desobediência à ordem legal de autoridade militar ou resistência mediante ameaça ou violência à prisão. Por conta disso, a Procuradoria de Justiça Militar no Rio (PJM) ofereceu na segunda-feira nove denúncias contra moradores.
A Força de Pacificação tem como objetivo preservar a ordem pública na região, ocupada a pedido do governo do estado, com o apoio de PMs, coordenados pelo Exército. Além das revistas, os militares fazem patrulhamento e prisões.
Para alguns promotores e procuradores, a presença permanente dos militares e as revistas têm gerado o descontentamento de parte da população, que considera as ações uma restrição à liberdade. A maioria das situações ocorreu de madrugada, durante abordagens comuns. Quando há tumulto, os militares fazem uso de spray de pimenta e de disparos de munição não letal (bala de borracha).
Eu nunca fiquei tão feliz ao ler uma noticia igual a essa, afinal é o Exercito Brasileiro e com eles o “negocio” é diferente para não usar um termo mais chulo.
Com toda a certeza, se fosse com a PM teríamos o Comando se desculpando, o Secretario averiguando, o Governo criticando e o pior, o Policial sendo punido, afinal é a tal “Policia Política” aquela que é usada pelo Poder para agradar a “Gregos e Troianos”
Nesse “Estado de Demagogia” em que vivemos ou impomos as regras ou manteremos essa anarquia.
Mesmo assim ainda temos alguns “descontentes” que consideram essas ações uma restrição a tal liberdade que imaginam ser diferente, no entanto nunca fizeram queixas quando a tal restrição era feita por marginais.
Talvez por não terem coragem ou vergonha na cara.
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro
Senhor, não sei o que está acontecendo lá no momento, mas quando o BOPE estava lá, o negócio estava feio. Já disse, quem não chamasse algum desses policiais de doutor apanhava. Isso por baixo, muita covardia mesmo!
ResponderExcluirAlex.
Bom, com o exército é td diferente né. Eles não passam pelo perrengue do dia-dia, muito menos ficam de rolê de madrugada podendo ser atacado. Afinal, camarada do exército não fica exposto o dia enteiro e nem é crititado pelo governo. Se o governo fala, a população, cega do modo que é, acredita e concorda!
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