quinta-feira, 25 de junho de 2009

ERROS E MAIS ERROS



JORNAL O DIA (online)
24/06/09 às 01:43


Médica dá alta para bebês doentes


Gêmeos foram liberados ainda em estado grave. No mesmo dia, acabaram internados em outro hospital

POR PÂMELA OLIVEIRA, RIO DE JANEIRO

Rio - Os gêmeos Matheus e Lucas mal completaram 2 meses de vida, mas já podem ter sido vítimas de negligência médica na rede pública. Os dois foram internados dia 11 com pneumonia no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, e receberam alta três dias depois. Desconfiada de que os bebês não estavam bem, a mãe, Núbia Freitas, 33, os levou no mesmo dia ao Hospital Geral de Bonsucesso (HGB), onde permanecem internados no CTI e na Unidade Intermediária.

Núbia agiu rápido e salvou filhos
“Se eu tivesse ido para casa como a médica do Albert Schweitzer recomendou, meus filhos estariam mortos. Assim que cheguei no HGB, eles foram colocados na máscara de oxigênio. Matheus estava pior e está até hoje no CTI”, relata. Núbia conta que Matheus foi internado no Albert Schweitzer depois de ter sido atendido na UPA de Realengo. “Ele chegou na UPA sem respirar. Os três pediatras da UPA socorreram meu filho, que foi transferido para o Albert de ambulância”, conta. “Quando a médica do hospital deu alta eu disse que eles estavam com respiração fraca, mas não adiantou. A médica disse que nem precisava dar remédio”.
Profissional poderá ser demitida

O diretor do Hospital Albert Schweitzer, Dilson Fernandes, disse que determinou a instauração de sindicância administrativa para apurar se a médica que deu alta para os dois bebês agiu de acordo com o que determina o protocolo clínico. Segundo Fernandes, se ficar comprovado que houve erro na liberação dos pacientes, a médica — que segundo o estado é contratada por meio de cooperativa — poderá ser demitida e o caso, encaminhado ao Conselho Regional de Medicina (Cremerj). A médica foi ouvida ontem pela direção da unidade. Segundo nota da Secretaria Estadual de
Saúde e Defesa Civil, ela afirmou que no momento da alta as crianças se encontravam aptas a irem para casa, para dar continuidade ao tratamento prescrito no receituário entregue à mãe. A mãe afirma não ter recebido receita alguma

Comentários


Bom, se ela fosse uma Policial Militar já estaria presa, seu nome já estaria estampado nas manchetes e a opinião publica já iria dizer que todas as "medicas" são negligentes, incompetentes e até assassinas, viriam alguns “políticos bonzinhos” junto com a nossa "AOB" e um monte de ONGs querendo “ajudar” a pobre mãe e seus filhos. Poderia até ser chamada de “Medica Débil Mental”, porem foi só um “errinho medico” ,que foi corrigido a tempo por verdadeiros profissionais.

Esse é o retrato da nossa Saúde, ao meu ver, é a segunda “mina de ouro” para alguns que se beneficiam de vários “programas” de arrecadação de verbas publicas, desviadas do propósito real.

Esqueci de dizer que a primeira é a Segurança.

Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro

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