sábado, 26 de setembro de 2009

COM OUTROS OLHOS



JORNAL O GLOBO (online)


CASO DE POLICIA

Enviado por Camilo Coelho - 26.9.2009 13h40m


O DIA SEGUINTE
Atirador e refém se emocionam em reencontro

O major João Jacques Busnello visitou no fim da manhã deste sábado a comerciante Ana Cristina Garrido, que ontem foi mantida refém por mais de uma hora durante um assalto na Rua Pereira Nunes, em Vila Isabel. Autor do disparo que matou o assaltante, salvando Ana Cristina da morte, Busnello levou um arranjo de flores e levou a família para conhecer a vítima. Na chegada dele, Ana se emociou e chorou, agradecendo a atitude do major na manhã de sexta-feira. - Você salvou a minha vida. Muito obrigada - disse ela, chorando. - Quero que você saiba que pode confiar na Polícia Militar. Fizemos bem o nosso trabalho - respondeu o oficial, que é lotado no 6o BPM (Tijuca). A família pediu para passar um tempo sozinha com o major, longe da imprensa. Conversaram, trocaram confidências e lembraram o drama vivido no dia anterior. Vizinhos do prédio onde aconteceu o encontro, que passavam pela portaria, também agradeceram a atitude do major. O marido de Ana, José Garrido, também agradeceu, apertou a mão do policial e disse várias vezes: "Esse é o cara!".

Perdoe-me a franqueza, embora me emocione e me sinta feliz que tenhamos tido algo positivo mas, ha uma pergunta que pouco fazem em momentos como este:


Será que essa família nunca falou mal da nossa Policia? Será que ela nunca “generalizou” e criticou outras ações que infelizmente não deram certo?

Acho difícil, porem não é impossível.


quem realmente sente na “própria carne” sabe o que é ser refém da violência, os mesmos que criticam as ações policias, são os mesmo que imploram a sua presença quando se sentem ameaçados.


Quem dos Srs não “vibrou” com a morte do marginal ? Quem dos Srs não torceu por um desfecho como este ? digno de um verdadeiro filme “Hollywoodiano” Ora ...não sejamos demagogos, como diz o ditado: “Pimenta nos olhos dos outros é refresco” .é do “ser humano” ser atraído pela tragédia, é como se satisfizesse as suas aspirações mais intimas.


O Policial vive isso todos os dias, a todos os instantes, assim como foi o marginal em “nosso território”, é o policial em “território deles”, embora não tenhamos mais aquela demarcação imaginaria, pois em todos os lugares desse Estado são considerados “Área de Risco”

Valeu os 5% de aumento para esse homens, queria ver, os que fizeram essa “gentileza” viverem com o salário de um Policial Militar do Rio de Janeiro.

Como havia dito “Pimenta nos olhos dos outros é refresco”

Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro

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