JORNAL O GLOBO (online)
NOVA DENÚNCIA
Apartamento em que Palocci mora pertence a empresa de fachada, em nome de uma laranja, diz revista Veja
Publicada em 04/06/2011 às 11h23m
O Globo
SÃO PAULO - Depois das suspeitas de enriquecimento irregular, com a compra de um apartamento milionário nos Jardins por R$ 6,6 milhões, agora o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está envolvido em mais um negócio suspeito. Segundo a revista Veja publica em sua edição desta semana, Palocci reside num apartamento alugado e avaliado em R$ 4 milhões no luxuoso bairro de Moema, zona Sul de São Paulo, ao lado do Parque do Ibirapuera, mas cujos proprietários originais do imóvel confessam ter sido laranjas. O apartamento pertence à Lion Franquia e Participações Ltda, mas está registrado no 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo em nome de dois sócios: Dayvini Costa Nunes, com 99,5% das cotas, e Filipe Garcia dos Santos, com 0,5%. O problema é que Filipe tem apenas 17 anos e só foi emancipado no ano passado, enquanto que Dayvini tem 23 anos, é representante comercial, mora nos fundos de um casabre na periferia de Mauá, no ABC paulista, e é ex-funcionário da prefeitura da cidade, administrada pelo petista Oswaldo Dias. Em entrevista à revista, Dayvini se declara um pobre "laranja". Em nota, o ministro nega envolvimento com os proprietários do imóvel.
EXPLICAÇÕES: Palocci nega tráfico de influência no Jornal Nacional
Palocci paga aluguel desse apartamento onde mora há quatro anos. Com 640 metros quadrados, o apartamento é de alto luxo. É ladeado por varandas, tem quatro suítes, três salas, duas lareiras, churrasqueira e muito luxo. Só o condomínio chega a R$ 4.600,00 e o IPTU é de R$ 2.300 por mês. Imobiliárias da região dizem que um aluguel no local custa em torno de R$ 15 mil mensais.
O problema é que o dono do imóvel, Dayvini Costa Nunes é um coitado. Já ganhou a vida como vendedor de uma loja de roupas e atualmente sobrevive transportando videogames com sua Saveiro, comprada em sessenta prestações. Deve R$ 400 a uma administradora de cartões de crédito e abandonou curso de Administração na faculdade por não conseguir pagar a mensalidade e até está sendo processado pela escola por não ter quitado o débito de R$ 3.200,00. Até seu telefone fixo e celular foram cortados por falta de pagamento. Tem um salário de R$ 700,00 e é sustentado pela mãe, uma professora da rede pública.
Dayvini não passa de um laranja, segundo a Veja, que o entrevistou esta semana em sua casa de 70 metros quadrados em Mauá.
- Estou surpreso com essa história. Nunca tive bem algum - disse Dayvini.
O nome dele começou a aparecer na escritório do imóvel onde Palocci mora em janeiro de 2008. Ele aparece como sendo beneficiário de uma hipoteca de R$ 233.450,00, que foi garantia para a compra do apartamento de Moema onde Palocci mora.
- Eu sou pobre. Como eles poderiam ainda me dever?
Em setembro de 2008, o imóvel de Dayvini foi transferido por doação para a Lion Franquia e Participações Ltda. NO dia 29 de dezembro do ano passado, quando Palocci já era tido como o principal ministro da presidente Dilma Rousseff, Dayvini assumiu 99,5% das cotas da Lion Franquia. Ele disse que jamais recebeu um centavo do aluguel de Palocci.
" Esse problema envolve pessoas com quem eu não tenho como brigar. Não tenho como bater de frente com o Palocci "
Depois dessa entrevista, Dayvini ligou para Veja na última sexta-feira, para mudar sua versão. Não negou que era "laranja" da Lion, mas afirmou que entrou no negócio para ajudar um parente.
- Eu quero tirar essas empresas do meu nome(...) Esse problema envolve pessoas com quem eu não tenho como brigar. Não tenho como bater de frente com o Palocci - disse o laranja à Veja.
Segundo a revista, a Lion usou endereços falsos em suas operações nos últimos três anos. A Lion diz ter recebido o apartamento de Gesmo Siqueira dos Santos, tio de Dayvini. Ele responde a 35 processos por fraudes em documentos, adulteração de combustível e sonegação fiscal.. Um empregada doméstica na casa dele, Rosailde Laranjeira da Silva, também foi usada como laranja em outras quatro empresas abertas por Siqueira Santos.
O outro sócio da Lion, Filipe Garcia dos Santos, forneceu ao cartório um endereço fictício no Paraná. A sede formal da Lion fica na cidade de Salto, a 100 kms da capital.
Ministro nega contato com proprietários do imóvel
A assessoria de Palocci divulgou nota neste domingo que informa que o ministro aluga o apartamento desde setembro de 2007 por meio de uma administradora de imóveis. Segundo a nota, o ministro e a família nunca tiveram contato com os proprietários do apartamento. E afirma que Palocci, como qualquer locatário, não pode ser responsabilizado por atos do seu locador.
Confira a íntegra da nota:
1. O imóvel em que vive a família do ministro Antonio Palocci Filho em São Paulo foi alugado em 1º de setembro de 2007 por indicação da imobiliária Plaza Brasil, contatada para este fim.
2. O contrato foi firmado em bases regulares de mercado entre Antonio Palocci Filho e os proprietários Gesmo Siqueira dos Santos, sua mulher, Elisabeth Costa Garcia, e a Morumbi Administradora de Imóveis.
3. O contrato foi renovado em 1º de fevereiro de 2010 entre Antonio Palocci Filho e a Morumbi Administradoras de Bens, sucessora da Morumbi Administradora de Imóveis.
4. Os alugueis são pagos regularmente através de depósitos bancários, dos quais o ministro dispõe de todos os comprovantes.
5. O ministro e sua família nunca tiveram contato com os proprietários, tendo sempre tratado as questões relativas ao imóvel com a imobiliária responsável indicada pelos proprietários.
6. O ministro, assim como qualquer outro locatário, não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador.
7. A revista não informou o teor da reportagem ao ministro ou a sua assessoria, motivo pela qual estes esclarecimentos não constam da reportagem.
E depois chamam de “vândalos” os Bombeiros Militares que invadiram o “santuário” conforme denominação dada por um Coronel Bombeiro ao Quartel Central do Bombeiros e demonstrarem a preocupação com os “Bens Públicos”
NOVA DENÚNCIA
Apartamento em que Palocci mora pertence a empresa de fachada, em nome de uma laranja, diz revista Veja
Publicada em 04/06/2011 às 11h23m
O Globo
SÃO PAULO - Depois das suspeitas de enriquecimento irregular, com a compra de um apartamento milionário nos Jardins por R$ 6,6 milhões, agora o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está envolvido em mais um negócio suspeito. Segundo a revista Veja publica em sua edição desta semana, Palocci reside num apartamento alugado e avaliado em R$ 4 milhões no luxuoso bairro de Moema, zona Sul de São Paulo, ao lado do Parque do Ibirapuera, mas cujos proprietários originais do imóvel confessam ter sido laranjas. O apartamento pertence à Lion Franquia e Participações Ltda, mas está registrado no 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo em nome de dois sócios: Dayvini Costa Nunes, com 99,5% das cotas, e Filipe Garcia dos Santos, com 0,5%. O problema é que Filipe tem apenas 17 anos e só foi emancipado no ano passado, enquanto que Dayvini tem 23 anos, é representante comercial, mora nos fundos de um casabre na periferia de Mauá, no ABC paulista, e é ex-funcionário da prefeitura da cidade, administrada pelo petista Oswaldo Dias. Em entrevista à revista, Dayvini se declara um pobre "laranja". Em nota, o ministro nega envolvimento com os proprietários do imóvel.
EXPLICAÇÕES: Palocci nega tráfico de influência no Jornal Nacional
Palocci paga aluguel desse apartamento onde mora há quatro anos. Com 640 metros quadrados, o apartamento é de alto luxo. É ladeado por varandas, tem quatro suítes, três salas, duas lareiras, churrasqueira e muito luxo. Só o condomínio chega a R$ 4.600,00 e o IPTU é de R$ 2.300 por mês. Imobiliárias da região dizem que um aluguel no local custa em torno de R$ 15 mil mensais.
O problema é que o dono do imóvel, Dayvini Costa Nunes é um coitado. Já ganhou a vida como vendedor de uma loja de roupas e atualmente sobrevive transportando videogames com sua Saveiro, comprada em sessenta prestações. Deve R$ 400 a uma administradora de cartões de crédito e abandonou curso de Administração na faculdade por não conseguir pagar a mensalidade e até está sendo processado pela escola por não ter quitado o débito de R$ 3.200,00. Até seu telefone fixo e celular foram cortados por falta de pagamento. Tem um salário de R$ 700,00 e é sustentado pela mãe, uma professora da rede pública.
Dayvini não passa de um laranja, segundo a Veja, que o entrevistou esta semana em sua casa de 70 metros quadrados em Mauá.
- Estou surpreso com essa história. Nunca tive bem algum - disse Dayvini.
O nome dele começou a aparecer na escritório do imóvel onde Palocci mora em janeiro de 2008. Ele aparece como sendo beneficiário de uma hipoteca de R$ 233.450,00, que foi garantia para a compra do apartamento de Moema onde Palocci mora.
- Eu sou pobre. Como eles poderiam ainda me dever?
Em setembro de 2008, o imóvel de Dayvini foi transferido por doação para a Lion Franquia e Participações Ltda. NO dia 29 de dezembro do ano passado, quando Palocci já era tido como o principal ministro da presidente Dilma Rousseff, Dayvini assumiu 99,5% das cotas da Lion Franquia. Ele disse que jamais recebeu um centavo do aluguel de Palocci.
" Esse problema envolve pessoas com quem eu não tenho como brigar. Não tenho como bater de frente com o Palocci "
Depois dessa entrevista, Dayvini ligou para Veja na última sexta-feira, para mudar sua versão. Não negou que era "laranja" da Lion, mas afirmou que entrou no negócio para ajudar um parente.
- Eu quero tirar essas empresas do meu nome(...) Esse problema envolve pessoas com quem eu não tenho como brigar. Não tenho como bater de frente com o Palocci - disse o laranja à Veja.
Segundo a revista, a Lion usou endereços falsos em suas operações nos últimos três anos. A Lion diz ter recebido o apartamento de Gesmo Siqueira dos Santos, tio de Dayvini. Ele responde a 35 processos por fraudes em documentos, adulteração de combustível e sonegação fiscal.. Um empregada doméstica na casa dele, Rosailde Laranjeira da Silva, também foi usada como laranja em outras quatro empresas abertas por Siqueira Santos.
O outro sócio da Lion, Filipe Garcia dos Santos, forneceu ao cartório um endereço fictício no Paraná. A sede formal da Lion fica na cidade de Salto, a 100 kms da capital.
Ministro nega contato com proprietários do imóvel
A assessoria de Palocci divulgou nota neste domingo que informa que o ministro aluga o apartamento desde setembro de 2007 por meio de uma administradora de imóveis. Segundo a nota, o ministro e a família nunca tiveram contato com os proprietários do apartamento. E afirma que Palocci, como qualquer locatário, não pode ser responsabilizado por atos do seu locador.
Confira a íntegra da nota:
1. O imóvel em que vive a família do ministro Antonio Palocci Filho em São Paulo foi alugado em 1º de setembro de 2007 por indicação da imobiliária Plaza Brasil, contatada para este fim.
2. O contrato foi firmado em bases regulares de mercado entre Antonio Palocci Filho e os proprietários Gesmo Siqueira dos Santos, sua mulher, Elisabeth Costa Garcia, e a Morumbi Administradora de Imóveis.
3. O contrato foi renovado em 1º de fevereiro de 2010 entre Antonio Palocci Filho e a Morumbi Administradoras de Bens, sucessora da Morumbi Administradora de Imóveis.
4. Os alugueis são pagos regularmente através de depósitos bancários, dos quais o ministro dispõe de todos os comprovantes.
5. O ministro e sua família nunca tiveram contato com os proprietários, tendo sempre tratado as questões relativas ao imóvel com a imobiliária responsável indicada pelos proprietários.
6. O ministro, assim como qualquer outro locatário, não pode ser responsabilizado por atos ou antecedentes do seu locador.
7. A revista não informou o teor da reportagem ao ministro ou a sua assessoria, motivo pela qual estes esclarecimentos não constam da reportagem.
E depois chamam de “vândalos” os Bombeiros Militares que invadiram o “santuário” conforme denominação dada por um Coronel Bombeiro ao Quartel Central do Bombeiros e demonstrarem a preocupação com os “Bens Públicos”
E o Dinheiro Publico SENDO DESVIADO ? ninguém fala nada ?
Ora Srs todos nos sabemos que existem alem dos nossos suados impostos, uma taxa extra de incêndio, pois bem, para mim é uma bi tributação e que cujo o dinheiro arrecadado não é suficiente a dar dignidade e um salário justo a esses Homens.
Alguma coisa tem de errado não acham, pois gera uma preocupação de inventarem também uma taxa extra de segurança e, assim como os nossos Gloriosos Bombeiros, ficarmos a “ver navios” com o dinheiro arrecadado nessas “falcatruas econômicas”
Basta ser Ministro ou ter qualquer outro cargo Político que serão logo inocentados, pois hoje em dia a mentira é a pura verdade e a garantia da pilantragem que hoje rege a nossa Nação.
QUE SAUDADES DA DITADURA !
Ricardo Garcia
Sargento de Policia
Cidadão Brasileiro
O maior receio do desgovernador Sérgio Cabral, é que os policiais venham a aderir a essa manifestação. Eu acho que está na hora de isso acontecer. Só assim, ele terá que recuar e atender as reivindicações.
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