JORNAL O DIA (online)
19.07.11 às 12h53 > Atualizado em 19.07.11 às 13h33
Caso Juan: Perita presta depoimento na Corregedoria da Polícia Civil
Rio - Começou por volta das 10h desta terça-feira o depoimento da perita Marilene Campos de Lima, que foi afastada do cargo após dar o resultado errado no laudo cadavérico do menino Juan Moraes, de 11 anos. Ele foi morto no dia 20 de junho, durante troca de tiros entre policiais e bandidos na favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Policiais militares que participaram da operação estão sendo investigados por suposta participação na morte da criança.
Analisando apenas a ossada encontrada no dia 30 de junho no Rio Botas, em Belford Roxo, a perita atestou que se tratava de uma menina. Porém, no último dia 6, a Polícia Civil revelou que a ossada era mesmo de Juan. A identificação foi possível através de dois exames de DNA.
De acordo com o Informe do DIA, Marilene já havia recebido uma punição da corregedoria após ser acusada de irregularidade ao preencher uma guia que seria enviada para uma seguradora. O caso teria acontecido em 2003.
Protesto no Aterro lembra um mês da morte do menino Juan
O ONG Rio da Paz realizou, na manhã desta terça-feira, no Aterro do Flamengo, uma manifestação para lembrar a morte de Juan, que completa um mês nesta quarta. Voluntários colocaram no gramado 177 cartazes com a pergunta “Quem matou Juan?”. No dia 31, a ONG fará um outro ato para protestar contra a impunidade.
Sequência de falhas no caso que chocou o Rio
Operação
Dia 20, policiais do 20º BPM (Mesquita) vão à comunidade Danon checar informação sobre traficantes. Na ação, Juan desaparece, um rapaz é morto e dois são baleados, entre eles um irmão do menino.
Auto de resistência
Logo após a ação, PMs registram o caso como auto de resistência na 56ª DP (Comendador Soares). Apresentam armas e drogas e não falam sobre Juan.
Demora
O sumiço do menino só vem à tona no dia seguinte após denúncia da família de que ele fora baleado. Uma série de falhas na investigação da 56ª DP, entre elas a demora em pedir perícia para o local, faz o caso ser transferido, uma semana depois, para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.
Afastamento
Afastados da rua cinco dias após a operação, os PMs vão para serviços internos no mesmo batalhão. Só ontem eles foram transferidos para a ‘geladeira’ da corporação.
Perícia
A primeira perícia no local só ocorreu oito dias após o sumiço, dia 28. O chinelo que o menino usava no dia 20 foi encontrado. Só então começaram as buscas pelo corpo.
Testemunha
W., baleado no confronto, foi apontado como traficante e ficou cinco dias algemado no hospital. A família comprovou que o rapaz trabalha e ele é incluído no Programa de Proteção à Testemunha só duas semanas após o confronto.
Ossada
Dez dias após o sumiço, dia 30, foi achada a ossada que a perita atestou ser de uma menina. As buscas a Juan continuaram por 4 dias. Muito tempo depois, após dois exames de DNA, a Polícia Civil admitiu o erro
Em primeiro lugar, baseados nas noticias as quais acompanhamos no dia a dia, devemos tirar o tal “sensacionalismo” a analisarmos os fatos.
No inicio dessa reportagem podemos notar a afirmativa de que o “garoto” foi morto no dia 20 de junho durante uma troca de tiros entre Policias e Marginais de uma favela.
A indução por uma informação não confirmada, afinal ainda esta em fase de investigação, acarreta a destruição de uma imagem e ate mesmo na elucidação de um caso.
Assim como devem ter tido “testemunhas” que afirmam terem visto o menor sendo baleado, já ouvi, em outra fonte jornalística que havia também informes de que o menor havia sido executado por traficantes por ter deixado de avisá-los sobre a chegada da PM.
Depois falaram que havia um “sofá” em que os PPMM havia incendiado o que foi desmentido por outra testemunha que o referido sofá já estava daquele jeito a muito tempo.
Não qual é o tempo de uma degeneração de um corpo, sei que o local influencia, porem, particularmente, pelo que vi em fotos na internet, achei que foi muito rápido, e um detalhe que não vi se foi divulgado, se havia ou não perfuração de arma de fogo.
Quanto a “demora” talvez tenha sido pelo fato de ser o garoto mais um entre vários assassinatos que temos em nosso Estado, porem se fosse ele algum “Bacana” com toda a certeza iriam ate pedir ajuda ao FBI.
Em relação ao afastamento, creio que a opinião publica manipulada pela nossa querida “impressa” já julgaram e condenaram aqueles, os quais chamei na postagem anterior de “inocentes mudos” pois são impedidos de chegarem em uma rede de TV e dizerem a sua defesa, assim como fazem os nosso “Corruptos” quando são flagrados aceitando propinas.
Em relação ao “Auto de resistência” talvez devesse aqueles que duvidam, como diz na gíria, “botar a cara” para saberem a realidade dessa tão pacificadas e inocentes comunidades.
Geralmente os “bacanas” só conhecem uma quando vão compra seu pó ou sua erva pois não encontraram ninguém para fazer.
Estamos acostumados a considerar “trabalhador” aquele que tem um emprego ou que tenha uma simples carteira de trabalho, pois qualquer um pode ter os dois e nas suas horas de folga fazer um “biquinho” para o trafico de drogas.
Em relação ao erro cometido pela nossa perita, pode ate ter cometido, embora saiba que há uma diferença visível nos ossos do Homem e da Mulher, bem, porem, como havia dito, achei muito rápida a decomposição do corpo, pelo menos sou expectador assíduo do CIS
Mas como isso aqui é “Política” todas as informações podem ser manipuladas e tudo pode acontecer, vai depender somente dos “interesses”
Lamento que não tenhamos esse mesmo empenho em relação ao assassinato da esposa e a filha do companheiro, pois assim como o “garoto” Juam, são vitimas da incompetência e do descaso de um Governo.
Ricardo Garcia
Cidadão Brasileiro.
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